Remoção biológica de fósforo de esgotos: processo EBPR

[@alexandrebr6195]

Excelente conteúdo transmitido por uma didática clara e objetiva. Parabéns Professor! Aqui no estado de São Paulo, já estamos registrando episódios severos de eutrofização em rios importantes como por exemplo, o maior deles, o rio Tietê, vide o caso da cidade de Promissão-SP. Certamente, um dos maiores agentes causadores destas cargas contribuintes advém dos esgotos sanitários, mas não somente daquela fração despejada in natura (sem tratamento), mas também da parcela tratada em sistemas de tratamento convencionais que não contemplam etapas terciárias dirigidas à remoção de fósforo e também de conpostos de nitrogênio. Por isso, defendo que uma das diretrizes que temos que trabalhar em nossos comitês de bacias deve passar pela implementação de nossos atuais sistemas de tratamento em operação, de modo com que esses implantem etapas voltadas à remoção de fósforo total e nitrogênio amoniacal. Do contrário, começaremos a cada vez mais sofrer com mananciais de abastecimento publico conprometidos pelo fenômeno da eutrofização, o que poderá gerar custos sanitários, ambientais e econômicos incalculáveis em nosso futuro próximo. Lembremos que o fluxo biogeoquímico do fósforo e do nitrogênio compõe o que atualmente chamamos de "os nove limites que mantém a vida na Terra". Portanto, temos que começar a priorizar políticas publicas com olhos na suficiente mitigação, a disponibilização de nutrientes no meio ambiente a partir de nossas fontes difusas (atividades agrícolas, por exemplo), bem como no tratamento terciário de nossos efluentes industriais e esgotos domésticos. 5:32

[@ESilva-cz8ul]

Excelente explanação!

[@FelipoCoelho]

Vídeo muito bom!

[@LucauMicael]

Excelente aula 👏

[@tiagojbelli]

Que bom que o conteúdo lhe ajudou. Abraço.

[@Garcia5778]

Conteúdo de qualidade e com didática espetacular!

[@tiagojbelli]

Valeu João! Abraço!

[@FernandoGuimarãesMoreira]

Thiago, em um de seus vídeos você reportou processo 29:47 anoxico como ausência de oxigênio e também processo anaeróbio como ausência de oxigênio. Porém quais são as diferenças entre anoxico e anaeróbio. Obrigado.

[@tiagojbelli]

Olá Fernando. Anóxico seria o ambiente em que vc tem ausência de oxigenio molecular (O2) e ausencia de oxigenio na forma combinada (ex: NO3-), enquanto anaeróbio a ausencia estrita de oxigenio (tanto molecular quanto a forma combinada). Uma boa ferramenta para diferenciar na prática seria a analise de ORP. Nesse video eu abordo esse assunto: kzbin.info/www/bejne/oZfCkGqVfcpkmNk abraço.

[@cristianmahuzier9338]

muito interessante .... e como favorecer a remoção biologica de nitrogênio no lodo ativado???. Obrigado

[@tiagojbelli]

Oi Cristián! Sobre remoção de nitrogênio tenho esse vídeo aqui no canal:m.kzbin.info/www/bejne/ZmWloWaOn6alaK8

[@tiagojbelli]

Mas veja que ao implementar o processo de biodesfosfataçao na ETE, a remoção de nitrogênio já estaria contemplada. Ou seja, seria favorecido tanto a remoção de N quanto de P. Abraço.

[@cristianmahuzier9338]

@@tiagojbelli entendi perfectamente, muito obrigado professor... craque demais. Saludos desde Chile !!🙂

[@geovannidecastro1960]

Caro, Prof. Inicialmente, agradeço pela explicação. Muito boa. Sobre minha dúvida: Eu sei que a relação DBO:N:P para lodos ativados de aeração prolongada deve ser de 200:5:1. Gostaria de saber qual é a análise de N e P que eu preciso solicitar para o Laboratório. Para o N eu peço ô teste NKT (nitrogênico orgânico + amônia) ou o teste NT (nitrogênio orgânico + amônia + nitrito + nitrito + nitrato)? Para o P eu devo solicitar o Ptotal ou só o Ortofosfatos??? E em qual literatura eu consigo encontrar essa informação? Desde já agradeço e parabéns pelo Canal. É top! Você explica muito bem