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Oiiii Genteeee!!!! Esta é a série do canal: NÃO LI, MAS VOU PASSAR...
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, no interior de Minas Gerais, em 1914. Neta de escravos e filha de uma lavadeira analfabeta, cresceu em uma família com mais sete irmãos.
Com a ajuda de uma das freguesas de sua mãe, aos sete anos, cursou a primeira e a segunda série do ensino fundamental. Apesar de pouco tempo na escola, Carolina logo desenvolveu o gosto pela leitura e pela escrita.
Em 1948, com sua família já falecida, Carolina muda-se para a favela do Canindé. Nos anos seguintes, tem três filhos, todos de relacionamentos diferentes. Tinha o costume de trabalhar como catadora de papel à noite e durante o dia escrevia. Lia tudo que recolhe e guardava as revistas que encontrava. Sonhando em ser escritora, vai à redação do jornal Folha da Manhã com um poema e, pela primeira vez, em 1941, seu texto e sua foto foram publicados em um jornal. A partir disso, Carolina escreve regularmente e se torna admirada pelos leitores. É apelidada como “a Poetisa Negra”.
Em 1958, Audálio Dantas, repórter do jornal Folha da Noite, ao fazer uma reportagem sobre a favela do Canindé, conhece Carolina. Ela mostra seu diário ao repórter, que se apresenta maravilhado com a história daquela mulher. Em 1960 o livro autobiográfico “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada” foi publicado, com edição de Audálio Dantas. Carolina deixa a favela mas, um tempo depois, volta à condição de catadora de papel. Em 1977, Carolina Maria de Jesus faleceu, em São Paulo, esquecida pelo mercado editorial.
“Sai indisposta, com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. Não tem privilegio de gosar de descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte (...)” (p. 12).
“Meu sonho era andar bem limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortavel, mas não é possível. Eu não estou descontente com a profissão que exerço. Já habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que tenho é residir na favela” (p. 22).
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