Revolução de Afetos | "Quem perde quando os homens não choram?" - com André Alves e Lucas Liedke

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Revolução de Afetos

Revolução de Afetos

Күн бұрын

Пікірлер: 28
@eunicehenriques9486
@eunicehenriques9486 6 ай бұрын
São tantas as questões que quero comentar que vou apenas listar, sem mencionar o nome das apresentadoras e dos psicanalistas. Entre colchetes, vou inserir perguntas ou comentários, baseados em minha história, de uma mulher (branca), que, em meados de 1970, foi fazer mestrado e doutorado nos EUA. Tenho uns 30 comentários sobre esse vídeo (que vou tentar enviar para o Avaaz). Para começar, vou falar um pouco sobre mim e sobre um ponto fundamental sobre a cultura brasileira machista, em comparação com a cultura americana. Sou uma mulher (branca). Em meados de 1970, fui fazer mestrado e doutorado nos EUA. Depois de um pouco mais de oito anos, já casada, voltei para o Brasil, o que mais me chamou a atenção aqui foram o “lugar” da mulher brasileira e o machismo, já cristalizado, nos homens brasileiros (que são, até hoje, pelo menos 90% diferentes dos homens americanos dos anos 70!). Já naquela época, lá, os homens já se posicionavam em defesa das mulheres (como o ator Alan Alda, grande ativista em prol das mulheres), além de vários artistas, como Helen Hunt e Paul Reiser, da série premiada “Mad About You”, que mostra um retrato real de um casal americano, em seu dia a dia, interagindo, de igual para igual; ou seja, o ponto de vista feminino já estava nas telas, mostrando sua assertividade e o respeito merecido. Isso, neste país, ainda não vi até hoje! Nas telas brasileiras, o que se vê, de um lado, ainda é o estereótipo da mulher, ou seja, ela, a partir do ponto de vista dele (como ele a vê, ou como ele acha que ela deve ser). No outro extremo, vê-se mulheres reproduzindo comportamentos masculinos (batendo e agredindo outras pessoas, usando termos vulgares etc.), como se feminismo significasse “ser igual aos homens”. Somos diferentes, ainda bem: podemos expressar emoções, gerar e cuidar de crianças maravilhosas (além de sermos fisicamente muito diferentes deles etc.). (Um parêntese: o feminismo, em suas raízes, cobra, da sociedade e dos governos, algo que ainda não existe: mesmos direitos civis, políticos e sociais (apesar das promessas contínuas de políticos em alavancar a participação das mulheres nos ministérios, principalmente no Ministério da Justiça, e na Câmara e no Senado). O que mais falta na nossa cultura resume-se numa palavra: RESPEITO (algo super frágil aqui, e mais frágil ainda quando pensamos no respeito às mulheres). Neste país, o respeito costuma existir entre as famílias (talvez apenas em uma porcentagem muito pequena, pois as meninas são constantemente desrespeitadas até pelo pai e, muitas vezes, até pela mãe, que, infelizmente e sem a menor noção, absorveu o machismo desde que era bebê). Existe também entre os amigos, principalmente entre os homens (“de homem para homem”), pois a nossa cultura tem o hábito perverso de nos jogar, a nós, mulheres, umas contra as outras). Existindo RESPEITO, a maioria dos problemas (nos relacionamentos e nas várias esferas da sociedade, entre nós, brasileiras e brasileiros) deixa de existir, milagrosamente!
@jeanetemarzola5271
@jeanetemarzola5271 6 ай бұрын
Eu vi meu chorar ,que eu me lembre, qdo eu tinha 6 ou 7 anos. Ele era bem forte exigente com os filhos,mas muito amoroso,brincalhão,desenhava lia ,cinema, nos poucos momentos de folga.Ajudava em casa em todos trabalhos.Éramos 5 irmãos . Dois meninos e 3 meninas.
@joselenelima1676
@joselenelima1676 5 ай бұрын
Muito bom! Devido tudo o que passei com homens por sempre confiar ao invés de apostar, tinha a ideia de que homem algum prestava no mundo! Mas na realidade não é assim pois ainda existem homens bons e vídeos de profissionais como esses tem me ajudado a rever todos os meus conceitos. Hoje tenho até vontade de me relacionar de novo 😊
@plantoca
@plantoca 7 ай бұрын
Acho que a gente não precisa deixar de pensar no homem e na mulher "clássicos" (e não sistêmicos/culturais diga-se de passagem), pq isso ajuda a gente a entender a natureza das energias, mas saber que existe ali um terceiro elemento, do "espirito", ou da consciência, que é diverso... E plural, como os rapazes citaram. É a evolução desse elemento que combina ambas as energias yin yang (pra não ser sexista) que todos nós temos dentro da gente, segundo a maior parte dos estudos da psicologia. Acho que pensar nesses formatos mais primitivos nos ajudam a entender melhor nossas origens e, inclusive, nos ajudam a aprimorar o "terceiro aspecto", que na minha opinião, é o caminho da evolução. Não precisamos ter medo deles, mas acolhe-los, ambos, sem nenhum preconceito e exclusão, dentro da gente.
@carolinaoliveiracortez3948
@carolinaoliveiracortez3948 6 ай бұрын
Minha nossa...será que não somos nós humanos que complicamos tudo? E se a questão pontual for o desequilíbrio? Por acaso a humanidade pode homogeneizar os gêneros, assim como todas as demais coisas existentes? Isto seria satisfatório? De onde vem isto e pra onde estamos indo? Será que somos nós que definimos, a despeito da natureza, os papéis? Temos o poder de modelar nossa essência e transmuta-la de acordo com a conveniência ou necessidade social? Existem seres humanos que nascem femininos e masculinos, por natureza? Eles são a maioria? Existem desequilíbrios energéticos que interferem na forma como a essência se manifesta? A essência humana é transmutavel?
@plantoca
@plantoca 6 ай бұрын
@@carolinaoliveiracortez3948 Acho que sim... E acredito que temos o poder de modelar nossa "essência" sim, mas o ideal é que façamos isso de acordo com nossos desejos e vontades e não de acordo com as conveniências sociais
@VeronicaSantos
@VeronicaSantos 7 ай бұрын
Eu não gosto de frases como "Todo homem é um estuprador em potencial" pq acredito que não melhoram o debate e não traz os homens para combater a cultura do estupro, cria muros e não pontes.
@miriambuenoamorim8981
@miriambuenoamorim8981 6 ай бұрын
Ótimas reflexões! Poderiam colocar na descrição dos vídeo a indicação dos livros, vídeos e podcast?
@ledamarianogueira6463
@ledamarianogueira6463 6 ай бұрын
Esse episódio de hoje foi excelente:os psicanalistas demostraram um conhecimento profundo sobre a temática proposta!
@silvamartins2238
@silvamartins2238 6 ай бұрын
BOM
@mariacandidacandida7748
@mariacandidacandida7748 6 ай бұрын
Gente, reflexões excelentes e necessárias! 👋👋👋👋
@ShirleiCostaPC
@ShirleiCostaPC 6 ай бұрын
Que papo + necessário e sensacional gente!! Amando d+ as conversas de vocês, Valeu Avaaz🥰
@eunicehenriques9486
@eunicehenriques9486 6 ай бұрын
Eu acho que a gente pode amar UM homem sem amar OS HOMENS. ELE eh uma pessoa especial, que a gente ama, admira, respeita e que ama, admira e respeita a gente.
@celiocirilomenezesdealmeid2043
@celiocirilomenezesdealmeid2043 6 ай бұрын
Gosto muito desse podcast. Fala de assuntos profundos com leveza. Parabéns ao Lucas e André... apaixonante. Abraços
@nathaliascerni9283
@nathaliascerni9283 7 ай бұрын
Por que você pensa que o fato de ser negro faz diferença na expressão da sensibilidade? Aqui na minha família nós somos oito filhos, uma avó e uma tia, uma mãe de criação e uma senhora cozinheira desde jovem. Temos as seguintes raças: negro verdadeiro (não mulato), mulata, cafuza, moreno árabe (libanês), moreno misto de moreno libanês e branco, índias, morenas médias, morenos claros, branca. Como somos de origem amazônica e portuguesa, temos a característica de não demonstrar emoções de tristeza e de medo. Atualmente, quando os índios estão sofrendo não por desobediência mas por sadismo, é bom você ficar sabendo que, quando se lamenta de ser mulata, os índios meus irmãos JAMAIS se lamentam de ser índios.
@energiasolarparapobre7127
@energiasolarparapobre7127 6 ай бұрын
Quando digo que vivi em relacionamento abusivo por 29 anos as pessoas riem !
@energiasolarparapobre7127
@energiasolarparapobre7127 6 ай бұрын
Meu trabalho da faculdade e sobre violência doméstica mais ninguém acredita que um homem pode sofrer.
@energiasolarparapobre7127
@energiasolarparapobre7127 6 ай бұрын
E dizem você é um otário!!!!
@energiasolarparapobre7127
@energiasolarparapobre7127 6 ай бұрын
Fiquei preso a relação pentecostal por 30 anos como musico
@energiasolarparapobre7127
@energiasolarparapobre7127 6 ай бұрын
Não gosto dessa coisa de raça
@reginabianco2063
@reginabianco2063 7 ай бұрын
Boa reflexão. Os valoes nobres são guia na discussão.
@mariaanitadamy
@mariaanitadamy 7 ай бұрын
O filme é excelente uma poderosa reflexão
@Wilmamatosterapias
@Wilmamatosterapias 6 ай бұрын
Esses são os conceitos que têm gerado conflitos e desconstroem o emocional do homem. Nós mulheres temos que mudar esses velhos conceitos, e conduzir seus filhos com uma realidade atual. Chorar é um direito do ser humano, Deus não criou o homem sem glândulas lacrimais.
@Nega-AleXandra
@Nega-AleXandra 7 ай бұрын
nossa, que interessante, essa mulher "branca", na minha terra pantaneira é uma "mulher indígena"...mas jamais branca
@VeronicaSantos
@VeronicaSantos 7 ай бұрын
Minha leitura social do fenótipo da Nana é PARDA, branca ela não me parece.
@stephannylotus7235
@stephannylotus7235 6 ай бұрын
Sei não em Nana, tu branca? Eu não te vejo branca... Tens uma carinha de índia, carinha de gente mestiça do Brasil. Por que branca?
@lilianrabreu5064
@lilianrabreu5064 6 ай бұрын
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