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No final do século XVIII, o mundo testemunhou uma transformação monumental que mudaria para sempre as formas de produção e trabalho: a Revolução Industrial. Esse período, que teve início na Inglaterra, foi marcado pela transição de métodos de produção artesanais para processos mecanizados, impulsionados por avanços tecnológicos significativos.
Antes da Revolução Industrial, a maioria dos produtos era fabricada artesanalmente, com ferramentas manuais e em pequena escala. As famílias produziam seus próprios bens em casa ou em pequenas oficinas. No entanto, com a invenção de máquinas movidas a vapor, como a máquina de James Watt, a produção se tornou mecanizada. Essa inovação não apenas aumentou a velocidade e a eficiência da produção, mas também reduziu os custos, permitindo a produção em massa.
Uma das primeiras máquinas a exemplificar essa mudança foi a Spinning Jenny, inventada por James Hargreaves. Esta máquina permitia que uma única pessoa realizasse o trabalho de doze fiadeiras, revolucionando a indústria têxtil e demonstrando o poder da mecanização.
Com a mecanização, surgiu a necessidade de centralizar a produção. As fábricas começaram a ser instaladas em locais estratégicos, próximos às matérias-primas e à mão de obra barata. Isso levou ao surgimento das cidades industriais e ao êxodo rural, onde famílias inteiras deixavam o campo em busca de trabalho nas novas fábricas. Cidades como Manchester se transformaram rapidamente em centros industriais, com paisagens dominadas por chaminés e fábricas.
Nas fábricas, o trabalho se organizou de forma diferente do que nas oficinas artesanais. Antes, a produção era realizada em um ritmo próprio, sem horários fixos. Agora, os trabalhadores enfrentavam jornadas longas, com tarefas divididas de maneira clara e repetitiva, em um ambiente muitas vezes insalubre e perigoso. A mecanização não apenas aumentou a produtividade, mas também reduziu a necessidade de mão de obra qualificada, substituindo trabalhadores por máquinas.