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Os impactos desastrosos que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte causou na Volta Grande do Xingu continuam ameaçando o rio, a floresta, os peixes e os povos que ali vivem. Desde 2015, a usina desvia 80% da água da região para movimentar suas turbinas. Para quem vive na Volta Grande do Xingu isso significa roubar a água: roubar a sua fonte de vida.
Em 2014, povos indígenas, ribeirinhos e pesquisadores passaram a monitorar de forma independente os impactos da usina na região e criaram o Monitoramento Ambiental Territorial Independente da Volta Grande do Xingu. Baseados em estudos colaborativos e critérios ecológicos, eles criaram uma alternativa para manter a vida na Volta Grande do Xingu: o Hidrograma das Piracemas. ele estabelece volumes mais adequados para as vazões de água e os períodos do ano em que elas devem ocorrer para garantir os ciclos vitais dos peixes. É imprescindível que o pulso artificial do rio seja mais parecido com o pulso natural.
Saiba mais: isa.to/3Qc0NhZ
Ficha técnica:
Realização: Instituto Socioambiental (ISA)
Produção: Cama Leão e Instituto Socioambiental (ISA)
Direção e Montagem: João Maia
Produção Executiva: Maica Alves
Coordenação: Natalia Rodrigues
Roteiro: Ana Paula Anderson
Direção de Arte e rotoscopia: Adams Carvalho
Animação: João Maia e Adams Carvalho
Narração: Erik Vesch
Músicas:
"Ãwã pãre" - Are Juruna
"Ude Lawila Maku" - releitura e interpretação da canção do Povo Yudjá (Juruna) por Marlui Miranda