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Letra Leonardo Borges
Música Marcelo Holmos
E se não fosse a frontera... O que seria de mim?
Por toda a rica herança que pretendo resguardar
O que seriam das pilchas: -badulaje e garreriú,
Sem a mescla atravessada deste jeito de pensar?
E os versos de campo e lida, romances e mal-contadas ?
Tropa, doma e gauchada; roubo, trampa e azar...
Todo aquele movimento de gente pelas estâncias
Manadas de cria ao pé e sotretas pa' pinchá!?
Bem de bem, nunca floxemo!!!
Nós semo fã de vaneira
Pois o chão donde brotemo
É nosso amor e bandeira
Agradeço ao pai do céu
Por ter nascido: fronteira!!!
Do gado de corredor ao domador de matungo.
Do pandeiro, agê e bumbo num mosquedo de ocasião
Esta frontera crioula é o berço e catatumba
Do sombrero que se alumbra num redevú de lampião!
é o meu Rincão mimoso, querência e ensinamento
No relicário do tempo por saudosista e nativo
Força que trago junto de tormenta e ressolana
Pátria sul americana que me conserva cativo!