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O Rei ferido.
Nada de novo, repetitivo, mas canta e continuará a encantar a todos.
Até gostaria de dizer que fosse ou foi igual e com mesma musicalidade e os belos arranjos que ouvi no Pátio das Palmeiras na recente Festa da Padroeira no show com Daniel e convidados. Mas são estilos diferentes. Tá explicado.
Mas Rei é Rei.
Com seus passos lentos caminhando para os 83 anos, o Rei ainda resiste as dores da vida e ainda canta e por momentos sorri por fora, talvez nunca dirá, mas a poucos metros de distância a gente percebe as marcas do tempo.
Com alegria zero. Mas com muito amor, disse o Rei ao cantar Lady Laura, uma canção dedicada a sua mãe e gravada em 1978.
As dores dissipam e dá lugar a serenidade, suavidade das suas doces músicas românticas.
Detalhes tão pequenos de nós dois, são coisas muito grandes prá esquecer.
Ai então eu vi e ouvi o Rei lá dos anos 70, e eu menino era seu fã.
Por cavalherismo, elegância, ética e respeito, o Rei disse que nunca falará em quem se inspirou para compor a canção, *sua estupidez*, não lhe deixa ver que eu te amo.
Demostração de fé e considerações à cidade de Aparecida, ainda elogios às estruturas do Centro de Eventos foram tbm declarações do Rei.
O Show caminha para fim. O calhambeque. Anos 60. Esse cara sou eu, anos 2000, levantou o astral.
E a canção como é grande o meu amor por você e a recente evidência, ficou a marca do porquê Roberto Carlos será sempre o Rei.
Apesar de todas as dores...
Me alivia o peso da cruz. Interceda por mim, minha mãe junto a Jesus...
Para mim a mais bela canção e frase da noite.
Parabéns, Roberto pela força...
Ainda que ferido.
Parte de suas dores eu sei como são...
R. Cabral.
#crônicasrc