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Roma Antiga
A cidade de Roma, localizada na península Itálica, surgiu da união de povos de diferentes origens, como os latinos, os samnitas e os etruscos. Ao ocuparem essa região, desenvolveram a agricultura, a criação de animais, o artesanato e o comércio marítimo. Segundo pesquisas arqueológicas, a fundação de Roma ocorreu há cerca de 2 770 anos.
De acordo com o mito, Roma teria sido fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo, filhos da união entre uma mulher mortal e Marte, o deus da guerra. Quando eram bebês, a morte deles foi decretada pelos deuses. Para salvá-los, a mãe escondeu os filhos em um cesto, que foi lançado no rio Tibre. Eles teriam sido salvos por uma loba, que os amamentou até serem encontrados por um pastor e sua esposa. Já adultos, os gêmeos teriam descoberto suas origens e, então, fundaram a cidade de Roma.
A monarquia e a república na Roma Antiga
A primeira forma de governo de Roma foi a monarquia. Nesse período, os reis concentravam os poderes civil e militar, e a sucessão era de pai para filho. Mas, desde o início, o Senado romano era o órgão político máximo. Durante a monarquia, o Senado era formado pelo Conselho dos Anciãos, responsável por escolher os reis, criar as leis e limitar o poder do rei. Para chegar ao Senado, era necessário ser membro de uma família tradicional e ter exercido alguns cargos públicos. Desse modo, só os mais velhos podiam exercer a função de senador.
A monarquia romana chegou ao fim há cerca de 2 600 anos, após uma revolta contra o abuso de poder do rei. Em seu lugar, foi proclamada a república (do latim res publica, que significa “coisa pública”). Inicialmente, o poder do Estado passou para as mãos dos patrícios, que escolhiam dois cônsules responsáveis por presidir o Senado e as assembleias populares. Com o tempo, os plebeus passaram a ter mais voz na vida política de Roma.
Havia também os escravos, que eram os prisioneiros de guerra. A quantidade de escravos em Roma variou durante a Antiguidade. Em geral, eram responsáveis pela maior parte dos trabalhos manuais, como a lavoura e o artesanato.
Os plebeus e a expansão territorial
Durante a república, há cerca de 2 600 anos, os plebeus não tinham o direito nem de se eleger a cargos políticos nem de participar do Senado. Insatisfeitos com o domínio dos patrícios, eles se revoltaram.
Os movimentos de revolta levaram à criação tanto da figura do tribuno da plebe, que seria a pessoa responsável por defender os interesses dos plebeus, quanto das Leis das Doze Tábuas, que estabeleceram os direitos deles. Com o tempo, os plebeus também puderam se candidatar ao cargo de cônsul.
Durante a república, Roma também se expandiu territorialmente, principalmente há cerca de 2 200 anos. Além da península Itálica, os romanos conquistaram áreas no norte da África e no sul da península Ibérica, ilhas no mar Mediterrâneo e regiões da Ásia. Para controlar esse vasto território, os exércitos tornaram-se profissionais e os comandantes militares ganharam poder político.
A expansão territorial de Roma também contribuiu para uma intensa troca cultural. Muitos costumes romanos foram difundidos nas áreas conquistadas, assim como elementos da cultura dos povos dominados foram incorporados pelos romanos.