Rompendo laços familiares #95

Laços de sangue não deveriam ser tão importantes.
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[@KaueNuness]

Meu pai sempre vacilou. Eu cortei qualquer relação com ele. Não o vejo há mais de 15 anos. Ele se casou e teve um casal de filhos. Eles tentaram me contatar, mas não dei atenção, bloqueei. Soube pelos meus avós que todos estão muito bem. Ótimo. Vida que segue.

[@any2880]

Primeiro video que vejo do seu canal que o youtube recomendou ❤😊

[@JuliaAlves-mt3rq]

Obrigada por postar cedooo. Já vou ver tomando meu café ❤

[@cs9007]

Duas! 😊😊😊

[@gabrielletabosa3064]

Minha mãe me faz muito mal, mas eu a amo e fico com medo de me afastar e ela morrer e eu morrer de remoço o resto da vida. Mas toda vez que tenho contato com ela fico com raiva e morrendo por dias. Sei que ela não vai mudar, mas é tão pouco o que ela tem pra me dar. Já trabalhei muito em terapia, mas não quero mais investir dinheiro nisso pra falar dela, que nem isso ela merece.

[@ana.cecilia.eumesma]

Essa coisa da culpa cristã é tão verdade. Sou uma senhora de 40 anos e ainda me sinto culpada por não querer muita proximidade com meus irmãos, por inúmeras questões que marcaram nossas vidas

[@IngridTaveiros]

Por mais q o irmão tenha feito algo horrível a gente sente muita culpa mesmo😢

[@naoooo00]

Que interessante que com 40 anos vc reflita sobre isso e esteja aberta a mudanças, minha avó de 70 conversava comigo estes dias sobre essa culpa em relação aos irmãos, ela disse que infelizmente não aprendeu a lidar, e a deixa muito nervosa e preocupada, há 10 anos ela passou por um derrame e ela diz que é pela preocupação que sente sobre as coisas, creio que era saúde, mas viver aflito não faz bem, ela possui irmãos que maldizem ela e nunca a ajudaram e mesmo assim vive escrava da opinião deles @ana.cecilia.eumesma

[@ana.cecilia.eumesma]

@@naoooo00 nossa, que situação a da sua avó, desejo melhoras a ela. No meu caso eu mudei de país, isso ajuda um pouco, mas tem muita cobrança tanto por lado de minha mãe quanto principalmente de minha irmã. Minha relação com meus irmãos sempre foi muito difícil, muitas brigas e xingamentos, muitas chantagens e acusações, foram poucas as fases pacíficas. O que dificulta mais é que minha irmã tem esquizofrenia, não tem amigos ou um parceiro. Então eu já fico me culpando por não querer ser responsável por ela quando meus pais (que cuidam dela) se forem, ao mesmo tempo em que eu não vejo muita alternativa. Ela nunca trabalhou na vida. Eu tenho uma preocupação com eles, desejo que estejam bem, mas não gostaria de ser responsável.

[@gabrielletabosa3064]

sim, esse négocio de honrar pai e mãe, nossa!

[@andrezasilva61]

Eu acredito que a relacao familiar (consanguínea ou não) faz a relação sim muito mais especial, se a relação é boa e saudável. Por mais que eu tenha uma relação profunda com um amigo, com minha mãe e meu pai é muito mais e isso é pelo falo deles terem me acompanhado por todos os anos da minha vida. Eu provavelmente n teria esse laço profundo com eles se não fossem meus pais. A relação familiar (no sentido tradicional de família, nos papeis de pai/mae/irmao etc [biologico ou nao]) tem uma dinâmica muito diferente de uma amizade que você faz. Primeiro, que não vivemos como amigos (no geral), o que torna muito mais fácil não ter determinados conflitos que a moradia compartilhada naturalmente traz.

[@brunaguerra3021]

Episódio extremamente relevante!!

[@pryfonseca8297]

Família sempre foi uma questão complicada pra mim. Ao ponto de hj em dia eu me perguntar: pq não tive sorte em ter uma família normal. Tipo aquele primo que é como um irmão, aquela tia que é uma 2ª mãe. Uma irmã q apesar das brigas nos dessemos bem. Mas eu nunca tive isso. Tive uma irmã por parte de pai que nunca escondeu que não gostava de mim até o dia q morreu, um pai que nunca escondeu a preferência por ela (já falecido tbm). Nasci numa família cheia de pré conceitos sabe (eu sou uma filha fora do casamento do meu pai). Meus primos, os + próximos sempre se acharam melhores q td mundo, inclusive melhores que eu. Tem a mãe de 2 deles (irmã do meu pai) que eu digo sem nenhum receio, tenho um profundo desprezo por ela, ranço mesmo. Essa, td chance de me diminuir que ela teve, de me prejudicar, humilhar mesmo não perdeu nenhuma. Enchia a boca pra me chamar de filha bastarda do irmão dela. Até de prejudicar meu relacionamento com a minha mãe, ela não perdeu a oportunidade. E por incrivel q pareça, por muito tempo busquei a aprovação dessas pessoas. Até q há 5 anos eu decidi romper os laços com todos que de alguma forma considero pessoas extremamente tóxicas. Foi a melhor coisa que fiz por mim em toda vida, até saúde e vida profissional melhoraram, sabe parece que saiu uma carga negativa q tinha sobre mim. Infelizmente eu moro no mesmo terreno que essas pessoas, tipo vila do Chaves sabe 😅 mas consigo de boa não ter nenhum tipo de relacionamento, nem sequer cumprimentar. Se alguém não nos faz bem, gente corta, elimina, finge que não existe. Como vc disse: ninguém é obriigado a suportar nada e nem ninguém por causa de laços de sangue não. E me sinto muito, muito melhor assim.

[@fabianamacedogoncalves3131]

Ouvi 2 vezes. Episódio para escutar diversas vezes refletir. O tema me atravessou. 💋

[@carolinarocha4600]

Belaaaaaa! Que episódio incrível. Achei genial e muito interessante que você caminhou pela via de crítica sobre o sistema monogâmico. De fato é um balizador desse sofrimento irracional sobre a centralidade da família consanguínea. Eu tô lendo um livro da divaaaa Elisama Santos que chama “Mesmo Rio” e é incrível demais! É muito bem escrito e tem como central o debate sobre as relações familiares, tem rompimento babado, personagens neigros e bem detalhados em suas emoções… perfeito! Fica aí a dica de leitura pro povo. Um beijo

[@IsabelaReis]

eu AAAAAAAAAAAMEIIIIIIi esse livro! Nossa! que livro! devorei!! bom demais!

[@IngridTaveiros]

Eu não sei muito explicar o motivo, mas parece ter um peso maior. Fez muito sentido tudo que você trouxe.

[@elisamaria206]

Bela, fiquei pensando nesse argumento que equipara ao terraplanismo e acho que é sobre isso sim. Não podemos organizar a vida com base em argumentos biológicos, tidos por “naturais”. Quem faz isso são sempre ideologias supremacistas, racistas e patriarcais. Valorizar o que há em nós de histórico e social é que nos leva a construções mais saudáveis e felizes!