Рет қаралды 127,538
Salmo 40
O salmista começa lembrando um livramento concedido por Deus no passado (v.1) para alimentar a sua fé diante dos tremendos desafios que está enfrentando: “não têm conta os males que me cercam” (v. 12). Os que esperam pacientemente no Senhor experimentam os seus gritos de dor serem transformados em cânticos de louvor! (v. 3). Mas esperar não é algo fácil, principalmente nos dias de hoje em que as pessoas vivem ansiosas em busca de soluções imediatas. Precisamos exercitar nossa confiança em Deus. "Os que esperam no Senhor não serão decepcionados!" (Rm 10.11).
O Senhor socorre os que invocam o seu glorioso nome (Rm 10.13), tirando os seus pés do lamaçal da perdição, para colocá-los à salvo sobre a rocha e para firmar os seus passos para que não voltem a tropeçar (v.2).
A causa de nossas tribulações são complexas. O salmista reconhece que seu sofrimento deve-se tanto ao seu próprio pecado (v.12) como também aqueles que o perseguem injustamente (vs. 14 e 15.). O salmista não pensa de si nem mais e nem menos do que convém (Rm 12.3). Ele chega a mencionar seus atos de fé em busca de justiça em face de tanta opressão inimiga (vs. 8-10), mas, também reconhece que está, em parte, colhendo o que ele próprio plantou (v. 12). Por isto, não clama apenas por justiça, mas, muito mais ainda, por misericórdia (v.11).
Ele reconhece sua total dependência de Deus e dá testemunho da sua imensa bondade e provisão: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim” (v.17). E nesta confiança, ele clama por socorro: “não te detenhas, ó Deus meu” (v.17).
Concluindo, lembre-se dos grandes feitos do Senhor, apresente a Ele a sua causa, clame por justiça, confesse os seus pecados e clame também por misericórdia, fortaleça o seu coração na bondade e no cuidado de Deus por sua vida, e espere no Senhor!
Bispo Ildo Mello