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Entrevista inédita toda sexta-feira às 11H🎙️
O que você vai encontrar nessa entrevista:
0:00 - Abertura
0:53 - O teto de gastos acabou, temos um novo arcabouço fiscal e não mexemos na estrutura de despesas do Brasil. Quanto isso nos custa atualmente?
4:22 - O mundo estar mais endividado traz uma condescendência maior com o buraco fiscal dos países. Quanto isso nos ajuda ou nos prejudica?
7:22 - As economias estão crescendo mais, e isso é uma surpresa diante de um cenário de juros mais altos. Quanto esse denominador mais favorável permite que, em algum momento, a solução chegue sem custos adicionais?
13:51 - Tratando agora da questão de gastos e da Reforma Administrativa, qual é a sua visão? Quais projetos poderiam gerar economia de custos ou uma gestão mais eficiente de despesas?
18:56 - Como você entende a agenda do Brasil, hoje, com as reformas?
29:50 - Qual é o seu prognóstico para a economia brasileira, descontando o otimismo e o curto prazo?
34:16 - Quanto este momento, em que não há uma crise iminente, deveria provocar o governo brasileiro e o País como um todo a tomar decisões?
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*Entrevista gravada em 17 de outubro de 2023.
Nas últimas décadas, a expansão da carga tributária para 34% do Produto Interno Bruto (PIB) - sem conseguir deixar as contas públicas no azul - acende um alerta sobre a insistência nos erros que condenam a economia brasileira a um baixo crescimento, mais dívida, menos superávit e alta carga tributária.
“A nossa resposta para o desequilíbrio fiscal é aumentar a arrecadação, não cuidar do desequilíbrio fiscal. Mesmo com o aumento da arrecadação com PIS/Cofins e CPMF, voltamos a ter problemas fiscais, pois não olhamos para o gasto. Em 1997, a despesa do governo federal era equivalente a 14% do PIB; hoje, está em 20% ou mais. Se os custos continuarem crescendo, vamos continuar expandindo a arrecadação?”, questiona Alexandre Schwartsman, economista e ex-diretor do Banco Central (Bacen). “Isso tem efeitos negativos no nosso crescimento. Não vamos ‘sair do buraco’ tributando mais.”
Em entrevista ao Canal UM BRASIL - uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) -, Schwartsman destaca que o País precisa de um superávit primário superior a 2% do PIB para produzir uma queda sustentável da dívida pública, o que é desafiador para o recém-criado arcabouço fiscal. “O regime propõe, para 2026, chegar a 1% de superávit, com todos os obstáculos que terá no caminho. A nossa trajetória de endividamento é muito mais rápida.”
“É fácil vaticinar que o arcabouço fiscal terá o mesmo fim do teto de gastos”, argumenta. “É uma questão de tempo até o custo obrigatório alcançar o novo limite e precisarmos jogar fora o arcabouço fiscal”, adverte o economista.
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#AlexandreSchwartsman #GastoPúblico #CanalUMBRASIL