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Luzia Bezerra da Silva, conhecida por tia Lita, é agricultora e guardiã da semente crioula na comunidade Serra Velha, em Itatuba (PB). Quando a tia Lita fala do cultivo e proteção da Semente da Paixão, seus olhos brilham e as lágrimas se espalham no seu rosto. Ao ouvir suas motivações, defesas e incentivo para a preservação da semente crioula, compreendemos a razão de sua paixão e a importância do intercâmbio nas comunidades.
“A semente crioula é um amor imenso. É aquela semente que foi cultivada pelos nossos antepassados e seguimos defendendo a nossa semente que chamamos de Semente da Paixão”.
O intercâmbio de saberes entre os povos e comunidades tradicionais contribui na diversidade e na agroecologia, a exemplo das sementes crioulas. Muitas comunidades pelo país preservam várias espécies de sementes e plantas com o compromisso que ultrapassa a garantia de manter viva a tradição. Os bancos de sementes comunitários preservam as reservas hídricas, cobertura de solo, adubação, compostagem, um ciclo que garante a qualidade de vida e a defesa do bioma.