Simpósio "Protestantismo Escravidão e Abolicionismo" - 8/11/2018 - Universidade Mackenzie

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Núcleo de Estudos do Protestantismo

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Күн бұрын

Simpósio ocorrido em 8/11/2018 - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Abertura - Bruna Veronese (cerimonial UPM)
Reflexão Bíblica - Rev. Marcelo Coelho Almeida (capelão UPM)
Introdução - Dr. Alderi Souza de Matos (Historiador IPB)
Boas Vindas - Dr. Marcel Mendes (diretor CEFT-UPM)
Palestra: "Protestantismo e Escravidão no Brasil - andarão os dois juntos se não estiverem de acordo?" - Pr. José Roberto Alves Loiola
www.simposiomackenzie.wixsite.com/abolicionismo
2018 marca os 130 anos da abolição da escravatura. O Brasil foi o maior território escravagista do ocidente. Dos doze milhões de escravos trazidos para as Américas, cerca de 5 milhões vieram para cá. Foi também o último país do ocidente a acabar com o tráfico, em 1850, e a abolir a escravatura, em 1888.
Nosso país foi gestado através da mão de obra escrava. O leite das amas e o suor dos trabalhadores cativos fecundou nossa terra. O sangue africano corre nas veias da maioria dos brasileiros e nossa raiz cultural é inseparável desta herança.
A escravatura pode ter sido oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, mas o legado dos mais de 350 anos permanece. Ainda hoje, o eco da escravidão é um fantasma que assombra o país, representado nas polêmicas sobre cotas para estudantes, na zona de pobreza e de violência na periferia das metrópoles, na população carcerária e até mesmo em discussões sobre a representatividade negra na televisão e nos ambientes de trabalho.

E como a igreja cristã, em especial o protestantismo se portou perante tal situação? Enquanto, em Santa Bárbara do Oeste e Americana (SP), defendia-se a permanência do sistema escravocrata, Eduardo Carlos Pereira, publicava em 1886: “Confesso que grande é minha vergonha e grande a confissão da Igreja de Cristo no Brasil, ao ver incrédulos, por simples amor a humanidade, abrirem mão de seus escravos; entretanto os que professam a fé no Redentor dos cativos não rompem as ligaduras da impiedade nem deixam ir livre os oprimidos!”
Da mesma forma, no livro de batismos de escravos (1850-1873) da Sé de São Paulo, lê-se a declaração anônima: “Batismo de escravos! Que absurdo! Pois não disse São Paulo na epístola aos Gálatas 3.27: Depois do batismo não há nem mais judeu, nem gentio, nem senhor, sem escravo. Vós sois todos um só corpo em Jesus Cristo!? Jesus Cristo não deu nome de irmão a todos os homens? É verdade: a palavra de Deus ainda não foi bem compreendida. Se o fosse não se dar-se-ia o nome de escravo a cristãos, porque é indubitável que o Cristianismo aboliu a escravidão. Vós todos ministros dessa religião cometeis um crime quando recebeis na pia batismal um inocente com a nota infame de escravo.”
Neste Simpósio, vamos nos abrir para uma discussão sobre nosso passado histórico, conhecer a atual situação do negro no país e nas igrejas e, nos aventurar a sonhar e a produzir um futuro de mais respeito e menos preconceito.

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