LETRA: (o cavaleiro vazio...) Eco de um ideal, vazio renascido Filho do abismo, do silêncio erguido Concha oca, promessa sem lei Esperança partida, semente de um rei Sou apenas um reflexo da luz, do amor Sou o grito sufocado, de uma alma em dor Mesmo em sofrimento, não posso escapar Criado para por o fim, mas eu não consegui aguentar! Simulacro puro!! da lua pálida sou filho Frágil e eterno, com um fardo sombrio Carrego o peso de um sonho desfeito A promessa de um reino em meu lamento Fui moldado nas sombras, endurecido em vão Um eco vazio, sem coração O Rei me forjava como lâmina fria Sem toque de afeto, sem laço que guia Mas o laço, escondido, nasceu na prisão E a sombra encontrou abrigo em sua mão No brilho da coroa, uma falha se abriu Um vínculo traído, o plano caiu Simulacro puro!! da lua pálida sou filho Frágil e eterno, com um fardo sombrio Carrego o peso de um sonho desfeito A promessa de um reino em meu lamento Com golpes ardentes, desafiei seu apelo Mas em cada passo, minha luz enfraquece Confronto a Radiância, mas sinto em meu peito Que sou uma sombra, mais vazio que o eterno E ela me chama, de dentro, sem medo Como uma mãe esquecida, enterrada em segredo Sei que não fui o bastante, sei que falhei Pois o sonho se rompe e o vazio também... Simulacro puro!! da lua pálida sou filho Frágil e eterno, com um fardo sombrio Carrego o peso de um sonho desfeito A promessa de um reino em meu lamento Fui moldado nas sombras, ergui minha face Eco de sombra, luz que se renasce Ali, sou memória, pura e vazia Guardando o silêncio de uma causa fria Frente ao Cavaleiro, meu reflexo sombrio Ferrões cruzados no destino sombrio A batalha se acende, entre luz e pesar Do filho do vazio, que não pode reinar Agora, no fim, vejo o que não sou A luz que devora e o rei que desabou Ele me criou, mas nunca soube Que o vazio também se rompe... Simulacro puro!! da lua pálida sou filho Frágil e eterno, com um fardo sombrio Carrego o peso de um sonho desfeito A promessa de um reino em meu lamento