Situação Sociolinguística de Angola - Dr José D. Pedro

Situação Sociolinguística de Angola - Dr José D. Pedro
A situação Sociolinguística de Angola, ainda não é clara e coniventemente definida, o que quer dizer que muita coisa ainda há por se fazer.
Nesta entrevista, tivemos a oportunidade de ouvir o Director do instituto de Línguas Nacionais o quadro completa sobre as línguas nacionais. As dificuldades começam na definição do que é língua nacional, justamente por falta da aprovação do critério orientador que irá viabilizar a conceituação e o tratamento destas línguas, ainda há dificuldades na precisão que se espera relativa a determinação dad língua nacionais e os dialetos, e diante desta dificuldade, prefere-se por enquanto olhar-se pelas regiões linguísticas, como norte (Kikongo), centro norte (Kimbundo) centro, Umbundu, leste (Cokwe)...só para citar estas.
O envolvimento da juventude no domínio das línguas nacionais, foi um dos maiores temas tratados ao longo da entrevista e ficou claro que os jovens resistentes nas zonas rurais, não dispõem das mesmas oportunidades que os jovens situados nos centros urbanos, ou seja, os jovens do espaço rural, nos serviços públicos, não de exprimem nas línguas que melhor dominam, fazem-no na língua portuguesa.
#linguamaterna #linguaafricana #politicalinguistica #atlalinguistico #realiadelinguica.
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[@ErichSilva-es9cp]

🇧🇷 Toda solidariedade aos esforços da Linguística em Angola! A luta continua! 🇦🇴

[@joaquinafernanda1256]

Gostei imenso da entrevista.

[@franklinfrancisco2755]

Hi, I love your videos. Please could you tell me the name of this song in the background. Would really appreciate it. Thank you

[@dyembuD]

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[@user-yx6xu2jq6w]

Até 3a classe facilita o processo de ensino-aprendizagem, ma não suficiente pa valorização da lingua. Apesar de ser um bom começo mas so faz sentido se for expandido pa todas os níveis de ensino!

[@venanciozagi7165]

Grande trabalho. Gravei um vídeo com o título: professor com a mente colonizada. O video está disponível no meu canal do youtube: Oputu ya Kaputu. Nesse vídeo faço uma dura crítica ao descaso do governo angolano sobre o estatuto jurídico das nossas línguas.

[@dyembuD]

Muito bom. Vamos assistir o vídeo

[@user-yx6xu2jq6w]

Um linguista não da a sua própria lingua ao seu próprios filhos? Qual a moral de pedir aos outros que valorizem as suas línguas maternas?

[@user-yx6xu2jq6w]

Manter a escrita da época colonial porquê? Não faz sentido nenhum! Para alguma coisa serve a INDEPENDÊNCIA!

[@ErichSilva-es9cp]

Exatamente! Lusofonia como um todo é uma bobagem imensa. Os povos usam as falas para o fortalecimento de identidades grupais. Aqui no Brasil usamos nossas falas para isso, em Angola também, em Portugal também… sem nenhuma relação uns com os outros. Os portugueses tem a identidade dos portugueses, os brasileiros dos brasileiros e os angolanos dos angolanos, cada um no seu quadrado, não existe algo que transpassa essas nacionalidades e nos une, isso é desculpa pra Portugal continuar a mandar em alguma coisa. Tudo fica mais extremo em Cabo Verde, Guiné-Bissau e demais ex-colônias que não tem o português como língua materna da maioria. Apoio a proposta de Marcos Bagno de assumir a existência do grupo portugalego, onde o pt. brasileiro, o pt. angolano, o português eu., o kabuverdianu, o papiamento, o portunhol riverense e línguas relacionadas partilhem do mesmo status: línguas autônomas, muito próximas, muito relacionadas, mas diferentes!