Sobe nível do Rio Guaibá no RS devido as chuvas I Em 1941 o rio demorou 32 dias para baixar o nível

As cheias do rio Guaíba, que banha a cidade de Porto Alegre, são eventos marcantes que impactam significativamente a região. Com uma história repleta de registros históricos, como o recorde de 5,31 metros alcançado em maio de 2024, essas enchentes são frequentemente associadas às intensas chuvas que assolam o estado do Rio Grande do Sul. Suas consequências abrangem desde desabrigados até medidas de engenharia e planejamento urbano para mitigar seus efeitos devastadores.
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Olá,
Como vai?
O rio Guaíba atingiu um recorde histórico de 5,31 metros em 5 de maio de 2024, devido às intensas chuvas no estado. No momento, está em 4,74 metros, muito abaixo da marca histórica de inundação de 1941. Você sabia que Porto Alegre já passou por uma enchente anteriormente?
Essa tragédia ficou conhecida como a enchente de 1941, que resultou na construção, na década de 1970, de um sistema para controlar as cheias do Guaíba. Naquela época, cerca de 70 mil pessoas ficaram desabrigadas, e o nível do rio, com cota de inundação de 3 metros, atingiu 4,76 metros.
Após a enchente de 1941, as autoridades decidiram implementar medidas de proteção contra enchentes na cidade. O componente mais notável desse sistema é o Muro do Mauá, com 3 metros de altura, 3 metros de profundidade e 2,6 quilômetros de extensão, que atua como uma barreira ao longo de uma parte significativa da orla da cidade.
Na enchente histórica de 1941, levou 32 dias para o nível do rio retornar abaixo dos 3 metros, que é a cota de inundação do Guaíba. Apesar da redução na intensidade das chuvas no Rio Grande do Sul, o nível dos rios permanece alto. Estimativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul sugerem que o Guaíba pode demorar cerca de 30 dias para voltar ao seu nível normal, mesmo após o término das chuvas.
Isso se deve à topografia e relevo da região, onde o Rio Jacuí e o Rio Guaíba fluem por terrenos planos formados ao longo de milhares de anos pela deposição de sedimentos. Esse relevo plano favorece um fluxo lento das águas em direção ao oceano.
Atualmente, há discussões em andamento sobre como prevenir futuros eventos desse tipo. Isso envolve o mapeamento de áreas de risco, a implementação de sistemas de alerta e planos de ação de emergência mais eficazes, incluindo treinamentos de evacuação e monitoramento em tempo real. Além disso, medidas de mitigação, como reflorestamento das margens dos rios para manter um cinturão verde que desacelere o fluxo da água, e realocação de residências em áreas propensas a inundação, são consideradas necessárias.
Fico por aqui, um forte abraço.

[@Rodrigo-pv8gw]

Que situação triste, o governo como sempre escondendo as notícias. Excelente reportagem

[@Rodrigo-pv8gw]

Parabéns doutor

[@estruturasebim]

Seja bem-vindo Rodrigo.