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Comunicação apresentada por Francisco Louçã, no quarto painel "É tão difícil imaginar o fim do capitalismo como imaginar que o capitalismo não tenha fim" do Colóquio "Cem anos que abalaram o mundo: hipóteses emancipatórias".
Esta sessão transforma em pergunta uma constatação feita por Boaventura de Sousa Santos. Se a experiência soviética inscreveu as alternativas sistémicas no campo das possibilidades, o desaparecimento da União Soviética pareceu validar a ideia de que o capitalismo seria afinal o último estádio da evolução histórica. Sem freios e contrapesos, o desenvolvimento do sistema alimentou desde aí múltiplas crises, dando uma renovada urgência à reflexão crítica sobre as alternativas.