Tendência em hotéis: menos espaço com mais conforto

O metro quadrado em grandes cidades está cada vez mais caro. Por isso, hotéis no Brasil e no mundo investem em quartos menores para terem um maior número de apartamentos.
Afinal, a receita com diárias é a que tem maior peso no faturamento de um hotel. Quanto mais U.H's (unidades habitacionais), maior o fluxo de hóspedes e as possibilidades de captar grupos e eventos.
Claro que ao projetar um hotel esse cálculo deve estar associado a vários fatores: público-alvo, localização, perfil do hotel e as possibilidades de construção no terreno existente.
Considera-se que o valor do terreno não deve ultrapassar 30% do total investido. Ou seja, se o investimento no empreendimento for de R$ 10 milhões, o valor do terreno deve ser de até R$ 3 milhões.
Ao mesmo tempo, a concorrência em capitais como Londres, Nova York e São Paulo é cada vez mais acirrada. Viajantes a negócios abrem mão de quartos amplos para economizar na conta final, mas, se tiverem a opção de mais conforto pelo mesmo preço, melhor ainda.
Grandes redes hoteleiras passaram a investir num novo conceito: quartos compactos, mais interativos, com design moderno e uma tecnologia mais disponível e fácil de ser usada.
Consideramos que o hotel e suas instalações representam o "hardware" e o serviço prestado pela equipe, o "software".
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