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Letra & Vozes: Nero, TIlt & Mass
Instrumental: Metamorfiko
Captação: RAIA
Mistura/Masterização: RAIA
VÍDEO:
Produção: RAIA
Captação: Sebastião Santana, Bruno Garcia, Chikolaev
Edição: Sebastião Santana e Carlos Nero
Letra:
[Nero]
Regresso da Pipa de Vinho, TFA. ORTEUM de volta à base
A carregar o barco até já não haver espaço
A escarrar nos instrumentais com aquela classe
E tu tás quase lá, mas ainda te falta o quase!
Não vai durar p'a sempre esse disfarce,
Porque apesar do tempo, eu 'tou atento a esse desmarque
E quando todo o foco se apagar e deixar de iluminar
E quero ver se ainda carregas essas frases!
(Agora pensa)
Ainda te vou ver a pedir clemência
E mais cinco minutos na imprensa
Tu só tens estado a seguir tendências
Mas não sei se entendeste a essência:
A essência 'tá no improviso ao som do beatbox
'Tá na adrenalina do bomber em cada sprint que foge
'Tá nos cuts e no Break em cima dum beat forte
Não é o teu cap ou o teu bote. Esta merda é que é Hip-Hop!
[Refrão]
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Enquanto eu 'tiver por cá a estrutura não rui
ORTEUM é a cura quando a cultura não flui
É assim que ela evolui - ao matar quem polui
Se ela se mantiver pura é porque, puto, eu não fui
[Tilt]
Existem dois tipos de pessoas: existem os vampiros,
E outros que dão sangue à causa p'a partir caninos!
Meu Hip-hop,
Tu que ecoas e que soas para os ingratos,
Ainda assim, eu enriqueço:
Amo-te com um certo desinteresse
O movimento é meu, então eu vou comandá-lo
C'uma tal vontade veemente de despedaçá-lo
Todo mal das células, é escorraçá-lo!
Memo q'a vara rebole com as minhas pérolas no lodaçal.
E eu pergunto:
Do que vale do conhecimento se eu não puder partilhá-lo,
p'a pegar no movimento e artilhá-lo?
Cultura árida.
Poluição geral que alimenta esta máquina enquanto o meu bafo é éter
Partilho a minha veia de rapper
Monto um sistema de rega e limpo a agulha do cateter
Chupa p'a tares na berra cá.
Pode haver guerra, pá
mas pra já, prova só o meu RH. Ah!
[Refrão]
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Enquanto eu 'tiver por cá a estrutura não rui
ORTEUM é a cura quando a cultura não flui
É assim que ela evolui - ao matar quem polui
Se ela se mantiver pura é porque, puto, eu não fui
[Mass]
Nunca pensei que tanta gente te quisesse. Tornaste-te moda.
Caíste na tentação, viraste porca.
Disse que te amava, não foi da boca p'a fora.
Eras colete num salva-vidas. E agora?
Ver-te ruir custa engolir. É hediondo.
Só quero estar no meu canto, mas dizem que o mundo é redondo
Mas eu hei de cá estar, enquanto tiver sangue p'a dar
Ver-te voltar assim que o negócio vos separe
E talvez seja melhor esqueceres os planos
Dizes que o Rap é´a tua vida. Tás na mesma merda há anos!
Onde eles disseram que há abundância, só vi fome
Com duas faces em simultâneo como o Harrison Ford
Eu dei suor na pele. Mereces mais do que esse coro
Amor p'a eles é o polegar a roçar no indicador
Eu não 'tou pronto p'a um fim
Eles têm monstros debaixo da cama,
Eu com eles dentro de mim. Agora escuta-os:
[Refrão]
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Se eu tiver sangue p'a puder derramar,
Boy, se eu tiver,
Posso alimentar o que eu quiser
Enquanto eu 'tiver por cá a estrutura não rui
ORTEUM é a cura quando a cultura não flui
É assim que ela evolui - ao matar quem polui
Se ela se mantiver pura é porque, puto, eu não fui
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