The world is boring and it's your fault

Hello, I'm Vinicius Siqueira, a master's and doctoral student in the Education and Health program at UNIFESP.
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[@colunas.tortas]

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[@juvernareccia]

"Que o mundo então se torne mais chato". Adorei o pensamento, ganhou mais um inscrito.

[@WendriusNovais]

"Que mundo chato que VOCÊS estão criando" Incrível que a culpa é sempre da vítima.😒

[@colunas.tortas]

@@WendriusNovais siiiim

[@ElidaDzyan]

A pessoa so pensa assim quando os direitos dela não são feridos

[@colunas.tortas]

Total

[@amarosavary220]

Faz piada depreciativa com os poderosos de fato . Contra os mais fracotes é mole , sem consequências e covardia . Sejam valentes .

[@colunas.tortas]

Sim. O gozo do covarde é garantido, como diz o Alexandre Linck. Se ninguém reclamar, o gozo acontece em fazer a piada; se alguém reclamar, o gozo acontece pelo incômodo que causou; se for criticado, ai o gozo é substituído pelo vitimismo, por um outro gozo que envolve a inversão entre vítima e agressor.

[@kauanfranco4716]

@@colunas.tortas Linck é o Sr Sarjeta?

[@laisf.fernandes9890]

Os bilionários eles veneram 🤣

[@GabrielGabriel-zq2ci]

Geralmente esse povo se ofende quando fazem piada com a fé deles!

[@colunas.tortas]

sim, o mais normal é isso

[@lauresharafi7770]

Vinicius, impecável como sempre! Por um mundo bem chato! 😅❤

[@colunas.tortas]

hahaha obrigado!

[@5driedgrams]

Não dá nem pra ser um lixo humano, que tempos...

[@colunas.tortas]

foda haha

[@nisennananem]

Fantástica a análise. De fato, somos produto do meio em que vivemos, pessoas que só conheceram violência, preconceito e abuso, só conseguem reproduzir esses comportamentos em suas relações. Quebrar esse ciclo exige esforço, vontade, estudo e auto-crítica. Nem todos estão dispostos a isso, ainda.

[@colunas.tortas]

E, pra muitos, a assistência psicológica é cara demais ou até impensável.

[@miguelangelo5046]

Os sonâmbulos Há pessoas que dormem durante toda a vida; se as acordarmos, elas zangam-se, viram-se e voltam a dormir. Vivem como as plantas e dormem como as plantas.Agora mesmo, queria substituir a palavra “mentir” pela palavra “imaginar”, para perceber se a equação pode ser solucionada mais facilmente ou de maneira mais elegante.Elas criaram para si uma visão do mundo que se assemelha à das libelinhas esvoaçando no ar ensolarado; nascidas nos charcos, elas voam aos repelões, nunca poisam e podem permanecer imóveis enquanto as asas batem; ora se imobilizam, como se não tivessem permissão para ir mais longe, ora avançam para se imobilizarem de seguida. Estão sempre em busca de alguma coisa, não de uma presa, talvez de um prazer, uma bagatela, um nada. São inconstantes, não têm qualquer meta longínqua; um pouco de sol é suficiente para as fazer felizes, mas assim que uma nuvem assoma, que algumas gotas de chuva caem - aí vão elas esconder-se e enrolar-se debaixo de uma folha; não têm mais vontade de viver, tudo se ensombra, e assim que o sol se põe elas morrem. Para estas pessoas, levar a vida a sério é um pecado, e quem o faz é uma abominação, uma criatura maléfica e perversa que lhes quer roubar a alegria de viver. Não têm outras exigências para si mesmas a não ser comer, beber e divertir-se, porque “amanhã morreremos”. Nunca sentem remorsos, a moral é-lhes tão indiferente como o é para uma mosca. Não têm consciência das injustiças que cometem e rejeitam sempre o erro cometido sobre os outros.Elas imaginam-se felizes e amáveis, mas na verdade são pessoas melancólicas que, quando sozinhas, são atormentadas pela ideia de suicídio.Algumas ideias vagas sobre a Natureza, que se teria criado a si própria, substituem, quanto a elas, a religião. Às vezes, quando são bem sucedidas, invocam “o Bom Deus”. Face à adversidade, amarguram, acreditam nas forças do mal, mas não se lembram, evidentemente, de pedir socorro ao Bom Deus.Tomam os seus anseios por realidades, confundem os seus desejos com a verdade e as suas fobias com o falso. Podem inventar-se uma biografia, que descendem de Carlos Magno ou de Augusto I da Saxónia. Conheci uma mulher que imaginava ser russa, se bem que fosse finlandesa; mais tarde, dizia-se descendente de Matias I da Hungria, embora fosse polaca. Não posso afirmar que mentia, uma vez que ela acreditava nessa descendência; acreditava que essa era a verdade, ainda que fosse uma pura fabulação.É impossível informar um tal fabulador sobre um acontecimento real, sobretudo se se trata de algo um tanto ou quanto desagradável. Fazê-lo aceitar um julgamento imparcial é também impossível, exceto se, por coincidência, a paixão ou o interesse conduzirem a sua compreensão no bom sentido. Se alguém das suas relações comete uma fraude, essa pessoa começa por negar os factos: “É impossível!” Depois, encurralada, arranja-lhe desculpas: “No fundo, é um homem honesto, e vocês não valem mais do que ele.” E somos todos tratados como gatunos, nós é que devíamos estar onde ele está. August Strindberg

[@santos-i4o]

Tem um tipo de ignorante, que quer perpetuar sua ignorância e sua covardia com os outros. Sendo os outros, os mais fracos, os mais pobres, o que muitas vezes não têm como se defender.

[@colunas.tortas]

@santos-i4o quer que o mundo não mude

[@ERRO403]

Tio Freddy é um desses comediantes amoladores de faca, pior que atrai um monte de amoladores de faca como ele no canal dele.

[@karinahelpskarinasouza7442]

Gostava dele criticando pastores safados num quado do canal dele chamado quinta gospel agora ele só faz piadas pejorativas contra mulheres e lgbts

[@paulapantoja1017]

Perfeito. Obrigado Você poderia indicar livros para entender mais profundamente o conteúdo explicado no seu vídeo?

[@colunas.tortas]

@@paulapantoja1017 a live do Colunas Tortas!

[@Jv-tx1kx]

Algo q deve ser entendido: Um comediante fazer uma piada em um palco de um teatro para pessoas que pagaram pra ir assistir é MUITO diferente de um sujeito aleatório zoar o sotaque de alguém na rua. No primeiro caso, sendo apenas palavras, no local e tempo adequado, não há problema algum em falar verdadeiros absurdos. No segundo caso, o sujeito vai levar um soco dentro da boca (e se eu estiver perto vou rir).

[@andersonrosa6645]

Lembrando que não existe preconceito reverso; se quiser zoar com hetero branco cis por ser branco hetero cis, pode. Nenhum deles vai ser perseguido por isso; na verdade o perigo é a retaliação. As nossas estruturas sociais se movimentam por meio da contestação daqueles que delas participam; se um discurso afeta um grupo materialmente, transformar esse descontentamento em ação é necessário. Resumindo em uma frase de efeito: humor tem que seguir preferencialmente de baixo pra cima, de cima pra baixo tem outro nome.

[@tufab3494]

Existe sim. Você está distorcendo conceitos e fazendo essencialmente o que a direita também faz: dissonância cognitiva. Você diz que algo é preconceito por uma definição X (e é mesmo) mas usa a falácia de que essa definição depende de algum tipo de hierarquia social que você inventou na sua cabeça. Cis e LGBT tão em pé de igualdade na cabeça de qualquer cidadão de bem, não tem problema zoar nem um e nem outro, mas se não puder zoar um, também não pode zoar o outro. Não há argumentos que me refutem. Você está em dissonância cognitiva, talvez por maucaratismo, talvez por delírio, não sei. Mas definitivamente você está diatorcendo conceitos ao seu bel prazer. Humor não depende de uma hierarquia social que você inventou ou acha que existe. A sua intenção com isso é clara: inverter essa suposta hierarquia. Você não quer hetero branco em pé de igualdade, você quer que se inverta e que eles passem a ser um grupo discriminado. Vocês com esse tipo de comportamento hipocrítico não representam a esquerda.

[@andersonrosa6645]

@@tufab3494 Eu não disse que algo é preconceito "por definição". Definições são criadas por seres humanos; certos preconceitos são considerados problemáticos simplesmente devido ao fato de haver evidência material de que tais comportamentos causam danos a pessoas reais (e alguns nem o são considerados mesmo com evidência). Não é o que eu quero que seja; pessoas pretas terem menos acesso à educação, serem as maiores vítimas de armas de fogo e a maioria encarcerada, ou o Brasil ser o maior consumidor de pornografia trans enquanto é o país que mais mata pessoas trans não é algo que eu inventei, isso para ficar em pouquíssimos exemplos dentre inúmeros. É um ciclo no qual tem morrido muita gente há alguns séculos, e discursos como o que você está reproduzindo servem a quem mata, não a quem morre; não existe meio-termo. Pessoas cis não estão em pé de igualdade com pessoas trans porque um desses dois grupos tem medo de andar na rua, simples assim. O ponto é enxergar que existem seres humanos punidos por simplesmente existir. Querer igualar isso a rir de um calvo ou uma pessoa branca falando bobagem só faz sentido para quem ignora os fatos. E isso é normal na nossa sociedade, nós somos ensinados a ignorá-los. O meu ponto é explicitar um processo, não falar que a culpa é de pessoa A ou B, porque isso não resolve nada. A minha proposta é mostrar que a gente só quebra esse falso discurso de harmonia - que só é benéfico para a minoria numérica que detém o discurso político (ou pensa que detém) - com argumentos que incomodem esse grupo, justamente porque todos têm um papel nessa dinâmica, e cada pessoa entender que não é possível ser neutra é o começo mais importante.

[@davidramos6385]

Com seus vídeos já chego dando link .

[@colunas.tortas]

Bora nessa!

[@cat_anderlaine]

Por um mundo mais chato! Kkkkkkkk

[@gustavocampos1768]

Agora faz piada com os cristãos para você ver se ele não aparece chorando.

[@5driedgrams]

Isso que cristãos fazem parte do topo da hierarquia econômica no mundo e é a religião majoritária mesmo entre os mais pobres.

[@vivianeramos8837]

Igualmente para todos

[@anakairalla8034]

Ninguem pensa que era chato para mulheres, negros, gays, que tinham que ficar ouvindo piada besta. O mundo tem que ser legal só pra voce e os outros que se lasquem

[@colunas.tortas]

pois sim

[@arn5348]

E eu não tenho que ter empatia ou me preocupar com eles

[@porpetassassina7]

"Chato" é relativo. Pra quem é alvo das piadas, talvez "chato" fosse antigamente, quando ficavam calados escutando todo tipo de merda.

[@aldoambrosiani4860]

A sei lá, 1500 anos atrás vivemos em um mundo onde o normal era o ser humano em tronco e a mulher queimada fogueira, e o gay coitado, nem existia. Eu também quero viver nesse mundo chato onde piadas preconceituosas não terão espaço. Tudo bem !?

[@henriquevitti9487]

Existe uma penumbra entre o preconceito e uma dedução lógica baseada em estatísticas.

[@julhmalaquiaks9079]

Boa noite... Qual seria o link do grupo no whatsapp

[@colunas.tortas]

Oi, Juh! Logo que você se tornar membro, o link aparece automaticamente.

[@thcoura]

Vocês se perdem demais na semântica. A "frescura" é a pessoa se abalhar com coisas pequenas ou pontuais. Não é sobre ser força opositora dos problemas que surgem da vida em grupo

[@ZFCaio]

Mas piada de calvos o povo adora Sinto que viramos alvo porque os outros grupos já não pode mais Só que eu não escolhi ser calvo, diferente de uma pessoa obesa

[@Wandering_Star_Dust]

"Não escolhi ser calvo, diferente de uma pessoa obesa" pqp além de calvo é burro kskdkakdkskskkaksk

[@anakairalla8034]

Pode sim. Faça piada com racista. Com machista, com homofóbico, com transfóbico. Tá liberado

[@ZFCaio]

@anakairalla8034 E com calvo tambem pelo jeito Aí não é body shaming

[@AnaClaraRezendeRodrigues]

​@@ZFCaioAcho que fazem piada com calvo por causa do calvo do Campari, não?

[@ZFCaio]

@@AnaClaraRezendeRodrigues Nada, ali foi só um agravante, piada com calvo é algo que já vem de anos Calvície veio cedo pra mim Eu tento levar na esportiva, até entro nas piadas, mas não dá pra negar que as vezes enche o saco

[@raquelmoura8375]

kzbin.info/www/bejne/gYGXqHV4j7d2n9Esi=S4D7TMjJEybNcN7c O porta fez um vídeo excelente sobre "o mundo tá chato". Incrível como gente racista (e afins), acha o mundo chato quando a sua "conduta" é criticada.

[@victorwagner8534]

Anos depois, fizeram um vídeo fazendo piada com pessoas gordas e tiveram que excluir por conta da repercussão negativa

[@arn5348]

Mas o problema não é esse e sim querer proibir alguém de fazer piada. Se você não gosta do conteúdo de um Léo Lins por exemplo, não compre, mas qurer usar do aparato do Estado para proibí-lo é muito para mais.

[@Jv-tx1kx]

@@arn5348 É esta a distinção q não entendem: fazer piada em um palco pra quem pagou pra assistir ≠ fazer piada discriminatória com alguém aleatório na rua.

[@nwcr_]

Po se tudo que a pessoa fala dava pra chamar de preconceituoso, então ela só fala merda ein kkkkk

[@colunas.tortas]

porra sim hahaha

[@adamcassio4486]

Então sua vida deve tá um porre.

[@mrcs02]

Pq nao fazem piadas com quem nao e minorias

[@colunas.tortas]

Pois é

[@arn5348]

Ué, mas o pessoal faz... páginas como "white people problems" falam sobre isso, tipo, sofrimento de gente rica e branca . Por mim piada é piada, não gostou ? Não consuma.

[@victorwagner8534]

@@arn5348 Quando se faz piada com a parte opressora, os argumentos de alguns são que "é só a reação de anos de represália". Pra esse tipo de gente não importa se tem gente que não tem nada a ver também sofrendo esse bullying consequente, só nasceu nessa, digamos, "parte opressora".

[@mrcs02]

@@victorwagner8534 que bullyng?

[@mrcs02]

@@arn5348 ate a página dois ja que tranfobia e piadas racistas alimentam o imaginário que exclui e diminui as possibilidades dessas pessoas reias piadas com gente branca não tira uma oportunidade ou válida a morte de nenhuma pessoa branca

[@ricardo3602]

Mesmo quando era aceitável fazer piadas, eu não fazia quando não era cabível. Hoje, menos ainda. Por mais inofensiva que seja uma piada, alguém pode se ofender. Sim, é chato, um mundo chato de gente ressentida e sensível. Mas é necessário? Talvez. Precisava ser assim? Talvez não, se houvesse bom senso e coesão na sociedade como um todo, talvez isso fosse insignificante, incapaz de causar ou perpeuar algum distúrbio social. Se alguém se sente encurralado por não poder fazer piadas, está sentindo exatamente o que os ofendidos por elas sentiam. Este é o efeito esperado. Conclusão? Não vejo conclusão neste assunto. A coisa é do jeito que é. Mas que é chato não poder tirar sarro como antigamente é, e muito.

[@felipemacchione]

No entiendo qué dice

[@Stollkeer]

Você parte do princípio que a sociabilidade mudou e o mundo de hoje é outro se posto em comparação a década de 60-70. Isso é no mínimo otimismo ingênuo. O Brasil de hoje é estruturalmente desigual no seu cerne material, e até mesmo pior que o referido período. O negro é excluído e a mulher ainda é, em grande parte, destinada ao trabalho doméstico remunerado ou não. Esse trabalho, autoritário e quasi-fascista de adequação do discurso alheio num pressuposto de progresso social em relação as décadas passadas só contribui pra manutenção das opressões de fato. Se refugiar no policiamento das micro-agressões do discurso é uma lógica de manutenção e apologética indireta das estruturas materiais de dominação, que se mantém intocadas. Pasteurize a fala de todos e povoe a mídia com a polidez moralizante focaultiana, mas a favela continuará um lugar excluído e violento, mas provavelmente iremos nos referir a ela como "comunidade" para não carregar o preconceito de outras formas de sociabilidade que a palavra favela carrega. Semiologização da realidade só serve a um lado, que é o da inépcia e do vigilância inócua.