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Corvo da Dispersão é a última Qlipha no plano astral da Árvore Cabalística. Se seguirmos a teoria de que as Qlipoth são as forças opostas às Sephiroth e cada Qlipha na Árvore Sombria é uma antítese da Séfira correspondente na Árvore da Vida, devemos primeiro dar uma olhada em A'arab Zaraq com relação à Séfira Netzach, "Vitória". As forças de Netzach são conectadas com a influência planetária de Vênus e representam emoções e paixões, desejo como uma força motriz que supera os obstáculos no caminho da ascensão e inspira o adepto ao avanço para buscar iluminação espiritual.
Esta é a energia bruta que precisa ser equilibrada e este equilíbrio é encontrado na Séfira Hod, que representa intelecto, pensamento racional e autocontrole. No Lado Sombrio da Árvore, estas forças existem em sua forma pura, primitiva, desequilibrada e desenfreada. No plano físico elas se manifestam como ganância, ciúmes, atitudes possessivas, paixões desenfreadas e luxúria descontrolada a negatividade de Netzach, o lado sombrio de Vênus.
Enquanto o símbolo de Vênus em seu aspecto brilhante e positivo é a pomba, o emblema de A'arab Zaraq é o corvo. Espíritos e entidades associados com este reino são criaturas medonhas semelhantes às aves, com asas de corvo e cabeças demoníacas que nasceram no coração do vulcão e voam sobre as águas tempestuosas do último posto avançado do plano astral, transportando a alma do viajante do Lado Escuro (Nightside) para o coração da Árvore, o Sol Negro de Thagirion.
Acredita-se que o corvo negro, símbolo desta Qlipha, está relacionado ao corvo enviado por Noé da sua arca no conto bíblico do Dilúvio. O significado desta história é alegórico e apresenta a pomba e o corvo como símbolos da vida e da morte.
O Dilúvio foi a punição de Deus para os pecados da humanidade e as águas representavam morte e destruição que tiraram a vida de todos os seres vivos sobre a Terra, exceto para Noé, sua família e os animais que estavam com ele na arca. Quando as águas do Dilúvio baixaram, a arca de Noé repousou sobre as montanhas de Ararat. Então ele enviou o corvo para ver se já era hora de sair. O corvo continuou voando de volta até que a água secou.
Um dia ele não retornou, encontrando local de descanso entre morte e apodrecimento e se regalando sobre os corpos daqueles que se afogaram no Dilúvio. Então Noé enviou outra ave uma pomba. A pomba não encontrou o local de descanso na carne apodrecida e retornou para a arca. Noé então esperou sete dias e a enviou novamente.
Desta vez a ave retornou com uma folha de oliva recém-colhida, simbolizando o tempo de renascimento e rejuvenescimento da vida na terra. Noé esperou ainda outros sete dias e então enviou mais uma vez a pomba. Desta vez o pássaro não retornou o que significou que a terra tinha renascido após o Dilúvio e era seguro deixar a arca e começar uma nova vida.