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O Tiago perdeu o emprego no meio da pandemia e encontrou na faxina um jeito de se reinventar e conseguir alcançar seus objetivos, como fazer uma faculdade e pagar um intercâmbio fora do país.
Por mais que a faxina venha sustentando o Tiago nos últimos anos, nada é tão fácil assim. Primeiro porque ele se jogou na profissão sem saber o que fazer, mas nada que alguns vídeos no KZbin não ajudassem ele a pegar os macetes do trabalho de limpeza.
O grande problema é o preconceito. Assim como suas pares na profissão, o Tiago já ouviu muitos comentários elitistas enquanto trabalhava. Mas ele não deixa barato. Cliente para ele não é patrão (e mesmo se fosse, né?) e tratar o prestador de serviço como serviçal não é algo que seja minimamente aceito por ele.
Pessoas próximas também já o questionaram sobre seu trabalho e desejaram que ele "consiga algo melhor", como se trabalhar com faxina fosse demérito para alguém. Por isso, o Tiago sempre reforça: foi a faxina que o fez voltar para a faculdade, trancada há anos, e possibilitou a ele juntar dinheiro para seu intercâmbio fora do país.
Apesar dos grandes pesares preconceituosos, Tiago tem orgulho do diarista que se tornou e com muita consciência de classe vai conversando de pouquinho em pouquinho com outras diaristas sobre seus direitos. Para ele, esse trabalho é tão importante quanto deixar a casa de alguém limpa.
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