#TrasiçãoEnergética

Seminário realizado no início do mês de abril (2024) em Fortaleza (CE), debateu e analisou os modelos de transição energética no país. Com o tema “Transição ou Transação Energética: Agenda Internacional, Financiamento e repercussões”, o evento proporcionou análises e proposições diante as realidades vivenciadas por povos e comunidades tradicionais do estado do Ceará.
Participantes visitaram comunidades impactadas por megaempreendimentos relacionados à energia. A comunidade quilombola do Cumbe foi uma das três comunidades visitadas em que a comitiva observou os graves os impactos ambientais e sociais que afetam mais de 110 famílias de pescadores/as artesanais e marisqueiros/as. A comunidade fica localizada em Aracati, a 150 km de Fortaleza e ao lado de Canoa Quebrada, um dos pontos turístico famoso do estado.
O momento de escuta foi oportuno para os participantes e a comunidade quilombola. Pescadores/as, marisqueiros/as e artesãs relataram o enfrentamento da usina de energia eólica e a carcinicultura, (técnica de criação de camarões em cativeiro). Entre as denúncias ao modelo atual dos megas projetos que impactam a vida dos povos, a comunidade afirma a importância da articulação, organização para lutar para o bem viver e o direito de acesso a terra livre.
Produção e reportagem:
Cláudia Pereira - Articulação das Pastorais do Campo - APC
Colaboração e apoio:
Flaviana Serafim - Rede Jubileu Sul