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Neste vídeo, o Dr. Fernando Moya, Cirurgião de Mão, comenta sobre um assunto muito procurado nos dias atuais, que são as lesões tendíneas agudas e crônicas com enfoque no campo cirúrgico. Você sabe qual a maior causa desse problema e como tratar? CONFIRA!
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PARA LEMBRAR: Os tendões extensores estão basicamente no dorso do aspecto do punho e os tendões flexores estão no aspecto palmar. As lesões de ambas as partes, tanto do extensor quanto do flexor, normalmente têm origem traumática.
Raros são os casos onde temos uma degeneração ou lesões espontâneas desses tendões. A gente pensa nesse caminho principalmente quando temos alguma lesão associada a uma doença inflamatória ou patologia que fragiliza o tendão, mas o grosso dessa história geralmente se dá por eventos traumáticos.
Na maioria das lesões, você acaba tendo um corte que dependendo da profundidade acometerá os tendões, seja no campo extensor ou flexor. Os tendões flexores estão mais superficiais e não raro são as lesões cortantes que acabam fazendo certa lesão nessas estruturas.
➡ Tratamento
As lesões devem ser tratadas cirurgicamente, principalmente quando a gente percebe as incapacidades resultantes dessa lesão, ou seja, se houve uma lesão cortante e o paciente consegue executar as movimentações, nem que seja com um pouco de dor, pode não ter sido uma lesão tão extensa. Contudo, cabe a nós observar, monitorar e de repente, fazer algum exame complementar.
Caso ocorra uma incapacidade, uma situação de dificuldade na movimentação pode ser um indicativo de que tenha uma lesão um pouco mais acentuada e o reparo pode ser indicado, sendo mais vantajoso realizado o quanto antes.
Em geral, a gente vai dividir esse quadro em agudo, subagudo e crônico. Vamos incluir no agudo as lesões de duas semanas, de duas semanas a um mês e meio vamos classificar como subagudas e depois desse período podemos classificar como crônicas.
➡ Diferença no campo cirúrgico
As lesões agudas e subagudas tendem a ter um reparo um pouco mais fácil por aproximação, ou seja, não há uma retração entre as partes a serem suturadas.
As lesões crônicas já criam certa dificuldade porque as estruturas não possuem mobilidade e elasticidade necessária para uma sutura que a gente chama de boca a boca.
Nas lesões crônicas, às vezes são necessárias dois estágios, principalmente quando a gente fala de lesão do tendão flexor, não é muito improvável pensar em medidas como enxertos ou até espaçadores para que se faça a cirurgia em dois estágios.
As lesões agudas tendem a nos proporcionar um reparo de melhor qualidade ou sem a necessidade de uma interposição.
Resumidamente, as lesões agudas tendem a ter um reparo direto, boca a boca, facilitado dependendo sempre do tipo de lesão e as lesões crônicas dependem de um enxerto, ou seja, uma interposição entre as partes, ou até em alguns casos a necessidade de uma cirurgia entre duas etapas colocando um espaçador ou algo que permita a reabordagem no segundo momento.
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