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TRATAMENTO DE TRINCAS COM MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
No caso de fissuras provocadas por movimentações iniciais acentuadas, cuja variação na abertura passa a ser vinculada unicamente a movimentações higrotérmicas da própria parede, diversos autores (Latta, 1976; Chand, 1979; etc.) sugerem a utilização de tela metálica ou a interseção de uma bandagem que propicie dessolidarização entre o revestimento e a parede na região da fissura.
As etapas de recuperação da fissura com bandagem seriam as seguintes:
• Remoção do revestimento da parede, numa faixa com largura de aproximadamente 15cm a 20cm;
• Aplicação de bandagem com distribuição regular para ambos os lados da fissura; as opiniões divergem quanto à largura dessa faixa, ficando compreendida entre 2cm e 10cm;
• Aplicação de chapisco externamente à bandagem e recomposição do revestimento com argamassa de baixo módulo de deformação (traço 1:2:9 em volume, na proporção cimento, cal e areia).
Existem diversas indicações sobre o tipo de material constituinte da bandagem, tais como saco de estopa, esparadrapo, fita crepe, fita de polipropileno autoadesiva, fita aluminizada etc. No mercado brasileiro já existem bandagens pré-fabricadas com largura de 20mm ou 50mm, com tela autoadesiva (“Tela-Fix”).
Em todos os casos, o princípio de funcionamento da recuperação com bandagem é a absorção da movimentação da fissura por uma faixa de revestimento relativamente larga, não aderente à base; dessa forma, quanto melhor for a dessolidarização promovida pela bandagem e quanto maior for a sua largura, menores serão as tensões introduzidas no revestimento pela variação na abertura da fissura e, portanto, menor será a probabilidade de a fissura voltar a pronunciar-se no revestimento.