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Trecho da apresentação que fiz em julho deste ano, na Semana do Letramento racial na escola onde atuo. Quis fazer de um jeito especial, não apenas ler, mas ler o poema que é curto, mas profundo, usando as sombras, sem mostrar cor de pele alguma, apenas a forma humana e a imaginação de quem assiste e ouve esse belo poema, para as várias cores, as diversas histórias de inúmeras pessoas que pudessem estar ali representadas.
Livro lido: A PELE QUE EU TENHO
Autoria: BELL HOOKS
Performance: voz e atuação de Lilieudi Azevedo
Julho de 2024.
A PELE QUE EU TENHO É SÓ UMA CAMADA NÃO FALA COMPLETAMENTE DE ONDE VENHO. A PELE QUE EU TENHOÉ SÓ UMA CAMADA.SE QUER MESMO ME CONHECER,PRECISA CHEGAR PERTO,DE CORAÇÃO BEM ABERTO. A PELE QUE EU TENHOME AGRADA.POR ELA SE REVELA UM POUCO DA MINHA IDENTIDADE NÃO TODA A MINHA PERSONALIDADE. A PELE QUE TENHO SERÁ SEMPRE SÓ UMA CAMADA.QUE SOZINHA NÃO ME DEFINE.SE QUER MESMO ME CONHECER,SÓ PRECISA CHEGAR PERTO... SOU UM CONJUNTO DIVERSO,COM MUITAS CAMADAS NA FRENTE E NO VERSO DE HISTÓRIAS PASSADAS, PRESENTES E FUTURAS.TRAJETÓRIAS DE GERAÇÕES E VÁRIAS CULTURAS.ALGUMAS QUE ME MOSTRAM,REAIS E AUTÊNTICAS,E OUTRAS QUE CRIO,DIVERTIDAS E DE FAZ DE CONTA. SE QUER SABER QUEM EU SOrU,É SÓ DEIXAR DE LADO TUDO AQUILO QUE,DESDE ANTES, IMAGINOU. AO CONVIVER COMIGO,PERCEBER QUE SOU UMA PESSOA INTEIRAS,ASSIM COMO VOCÊ.A PELE QUE NÓS TEMOS É SÓ UMA CAMADA.