TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE COMPLIANCE NO CÂMBIO (PARTE 02)

A princípio, qualquer pessoa física ou jurídica está apta a realizar importações.
Para isso, o primeiro passo é procurar um despachante aduaneiro de confiança que irá avaliar os produtos que você pretende importar, onde eles estão, e depois habilitará a sua empresa no Radar, um sistema da Receita Federal que disponibiliza informações sobre atividades aduaneiras, fiscais e contábeis. O objetivo desse sistema é unificar e monitorar todas as informações do comércio exterior brasileiro. Inclusive, é pelo Radar que a Receita Federal determina o limite dentro do qual a empresa pode operar.
Entendido esse processo, é hora de conhecer as duas formas de pagar uma importação. Uma delas é o pagamento antecipado; a outra é o pagamento pós-embarque.
Ao contrário do que muitos pensam, o Banco Central faz um rigoroso controle quando há pagamento antecipado, pois os maiores ilícitos acontecem justamente quando se adota essa forma de pagamento. Afinal, a instituição financeira não tem provas de que haverá a importação da mercadoria, somente a afirmação do importador que acontecerá a operação.
É aí que entra o papel do compliance, que é um aliado do câmbio, e não um problema. Para entender exatamente o quanto esse assunto é importante para as suas operações de importação, confira a explicação de Roberta Folgueral, head da Terra Investimentos.
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