Enunciação (1) - Conceito de enunciação

[@julianasolimeo3286]

Vida longa a quem compartilhou esse vídeo! Adorei a cara da plateia, impagável.

[@BrenoAguiar97]

Tornar os conceitos disciplinares de Benveniste didáticos é um desafio de fato. Enxergar tal feito é mágico, excelente aula professor Fiorin.

[@flaviaguimaraes1547]

NUNCA VI ninguém como ele: falar de Linguística como se estivesse dando uma receita de bolo de família... Numa tranquilidade e com uma linguagem super acessível!!!! Quando eu crescer quero ser assim também!

[@ernergumo]

Pesquise José Monir Nasser

[@mariaaparecidadasilva5204]

Top!!!👏👏👏👏

[@marceloisidorio4770]

Linguística é realmente fascinante! Professor Fiorin é o Yoda da linguagem!!!

[@ALEFBATISTAFERREIRA-l7m]

Em sua aula, o professor Fiorin ministrou, com muita maestria, uma aula muito interessante sobre a enunciação. Antes de pensarmos na enunciação, é preciso entender que sua existência se apoia nas bases da Linguística. Com base nos estudos de Benveniste, ele conta que a enunciação é o ato dizer, enquanto o enunciado é o que é dito. Ainda segundo ele, a enunciação é uma instância de mediação entre a língua e a fala. Em outras palavras, haverá um conjunto de categorias linguísticas dispostas que servirão para passar da língua para a fala. Seria como, em um primeiro momento, possuir um acervo a ser utilizado e selecionar, dentro deste, o que vai ser falado. É muito importante ter em mente que todo esse processo nada mais é que a relação entre quem diz, com o que é dito e para quem é falado, estabelecendo uma ação de comunicação. Aula riquíssima!

[@TRILINGUA]

A associação perfeita (didática + conhecimento) no cumprimento da praxis de um real professor de linguística! Feliz pela oportunidade de assistir!

[@historiaqueseconta.9135]

FIORIN É SEM DÚVIDA UM DOS MAIORES PESQUISADORES DA LÍNGUA PORTUGUESA DE NOSSOS TEMPOS E UM EXCELENTE PROFESSOR QUE NÃO APENAS EXPLICA MUITO BEM, COM EFEITO, ESCREVE DE FORMA CLARA E OBJETIVA.

[@alessandramariani]

Outra coisa que gostei é que ele ensina com paixão, expondo a matéria de uma forma que nos deixa hipnotizados. Cada dia mais impressionada com a Linguística!

[@ProfAdsonLuanSeba]

Ele explica com emoção e prioridade. Por isso todos nós entendemos o objetivo da aula.

[@herrpinto]

Professor Fiorin dando orgulho à classe dos linguistas pela forma clara como expõe nosso objeto de estudo e pela boa disposição em divulgar a linguística! Fico ainda mais motivado com meu trabalho e admirador da figura de prof. Fiorin assistindo a esse vídeo!

[@vitoriadelmondes5865]

Em quê resultaram seus estudos?

[@edgardallan666]

Animado, motivado , perplexo , arrepiado , em êxtase... Que incrível ver e ouvir um autor que eu apenas conhecia através dos livros. Emocionante.

[@joaohenriquelinsdantas7313]

Quanta riqueza! A partir da expectação desta aula, bem diante de nossos olhos, o processo de enunciação foi desfeito e refeito para que se pudesse compreender minimamente a sua efetivação. De Saussure à Benveniste, numa comparativa que se complementa, podemos compreender a enunciação como ato de dizer e sucessivamente como o processo de apropriação da língua por um ato individual. Em três etapas elegidas, a enunciação foi pontuada como: a instância de mediação entre a fala e a escrita; a instância do eu/aqui/agora e a instância logicamente pressuposta pelo enunciado, sendo todas estas complementares e responsáveis pelo evento comunicativo. Se enunciar é dizer, há quem diga e, sucessivamente, quem receberá o dito, portanto haverá um “eu” e um “tu”, assim, num enunciado será possível identificar três elementos principais: o enunciatário que é o leitor; o narratário, que é o tu a quem o narrador se dirige e o interlocútário, que é o tu a quem o interlocutor se dirige. A respeito do elemento enunciativo que agrega os três elementos supracitados, Benveniste (1989, p.87), dirá que: “o que caracteriza a enunciação é a acentuação da relação discursiva com o parceiro, seja este real ou imaginário, individual ou coletivo”.

[@jeielisantana2252]

Aula riquíssima! Incrivel como ele não perdeu a linha de raciocínio em 30 minutos sem corte ou onterrupção. Comhecimento fundamental não só para quem trabalha diretamente com a língua, como licenciados em letras, mas também os que trabalham de forma prática, como crítica literária, revisão e edição de textos. Excelente! É engraçado, porque, de certa forma, como leitores, sabemos que em um enunciado sempre há a pessoa, o espaço e o tempo, mas não é algo que analisamos enquanto lemos.

[@prof.carlagarcia3445]

Meu Deus eu até chorei quando li isso no texto do curso de Letras, porém ao ouvir atentamente a aula desse gênio eu entendi tudo perfeitamente!!! Que toppppppp! Que benção de explicação, salvou meu trabalho!!!! Gratidão!!!

[@andressanicacio3897]

Professor Fiorin é incrível, obrigada Cultura por disponibilizar esse conteúdo maravilhoso, é um privilégio assistir uma aula dele.

[@glaudsaragao5498]

O professor Fiorin é um dos grandes linguistas do país, temos um privilégio em ver uma aula espetacular. Primeiramente, observamos como a Linguística ascendeu dentro do conhecimento epistemológico através de Saussure, pois ele dividiu em dicotomias os principais estudos da ciência da linguagem, nesse sentido, a língua e a fala foram essenciais para a exposição feita do professor Fiorin. Sendo assim, a língua é o lado social, e a fala a parte individual da linguagem, porém podemos perceber que a contribuição do linguista Émilie Benveniste para os estudos linguísticos foram fundamentais para o conceito de ENUNCIAÇÃO. Esse conceito é o que o fio condutor entre língua e fala, ou seja, é por meio da enunciação que o discurso se constitui e a linguagem se materializa. A enunciação é o ato de dizer, e o enunciado é o que é dito; pois, os atos de fala precisam desse conceito para a sua realização. Mais adiante, vemos como o professor da USP explica de forma clara e por meio de exemplos muito objetivos o esse conceito, os tipos de enunciador, a diferença entre enunciador e narrador com o intuito que todos entendam um dos conceitos mais importantes para a Linguística. Por conseguinte, Fiorin traz Bakhtin, que foi um grande estudioso da linguagem para fundamentar a sua aula, como, por exemplo: o discurso se constitui em contraponto ao outro discurso. Com isso, o discurso advém do contexto histórico, social, político, econômico, religioso, portanto, a enunciação se concretiza pelo enunciado.

[@heldersilva3819]

O vídeo é excelente, não apenas para os estudantes de Letras mas para todos àqueles interessados nos processos que envolvem a lingua e a fala. O professor, com uma ótima didática, rica em exemplos, discursa e ensina sobre o conceito e as caracteristicas da enunciação. Ele explica, com base nos estudos de Emile Benveniste, Bakhtin e outros como acontece esse processo linguistico, que pelo que entendi é o ato de produzir um discurso falado ou escrito que possua sentido completo, ou seja, a pessoa emite esse enunciado atribuindo significado às palavras e expresssando intenções comunicativas. Ele mostra que a enunciação acontece ao produzir um enunciado com significado em um contexto comunicativo específico, considerando os aspectos sociais da comunicação. Não é apenas a transmissão de informações objetivas, mas uma atribuição de significado, já que possui uma natureza dialógica e que todo enunciado é influenciado por enunciados anteriores e é direcionado a interlocutroes específicos. Ele utiliza exemplos de palavras em putras linguas para mostrar a necessidade de possuir conhecimento da língua e consideração da situação de enunciação para que ela ocorra, o que achei bem interessante.

[@karolineazevedo5046]

O professor Fiorin, ministrou uma aula excepcional na qual explicou de forma elucidativa o conceito de enunciação e sua importância para a Linguística, a ciência que estuda a linguagem. A Linguística foi estudada por Ferdinand de Saussure e trouxe a distinção entre língua e fala, sendo esta última o aspecto individual da linguagem, enquanto a primeira se refere ao aspecto social. O que as une é a enunciação, que é o ato de dizer e se concretiza por meio do enunciado, ou seja, aquilo que é dito. Desse modo, Durante a aula, Fiorin explicou essa dinâmica através de exemplos do cotidiano e de textos literários, demonstrando como a enunciação e o enunciado ocorrem, bem como os diferentes tipos de enunciados e como é fácil processá-los em diversos gêneros discursivos. Essa perspectiva está justificada com a Teoria Bakhtiniana, sendo assim, a língua se constrói por meio do discurso inserido na interação e, primordialmente, da enunciação.

[@edsonbrandao7225]

...É sem dúvida um grande nome da cultura nacional notadamente ,no campo da nossa língua mater .O mundo precisa de pessoas com talento ,espírito aberto e abençoador --que jamais furtem sua contribuição.A educação é um instrumento de mudanças e democratização de oportunidades ,por isso ,a minha alta admiração e gratidão em nome do povo brasileiro.Que Deus o ajude e o faça sempre feliz ,saudável , realizador e vitorioso !

[@ericmoreiradesouza7748]

Não só uma aula. É um show de conhecimento. Ainda tem gente que não valoriza esta que, para mim, é a maior das profissões. Parabéns, professor! Parabéns pela postagem, TV Cultura Digital. Muito obrigado por compartilhar informações tão importantes sobre a comunicação humana.

[@gilenofelipedasilvafilho8064]

Ao abordar a enunciação, Benveniste nos convida a refletir sobre o papel central do sujeito na produção do discurso. Ele destaca que a enunciação não é apenas a transmissão de um conteúdo linguístico, mas também a manifestação da presença do falante, que se expressa por meio da linguagem. A teoria linguística de Émile Benveniste sobre a enunciação é de extrema importância para compreendermos como a linguagem é utilizada na comunicação humana. O vídeo assistido, no qual o professor explora esse conceito de maneira excepcional, merece destaque pela sua clareza e profundidade na explicação. O vídeo proporcionou uma experiência enriquecedora, que me permitiu aprofundar meus conhecimentos sobre o conceito de enunciação e apreciar a contribuição de Benveniste para a teoria linguística. Recomendaria esse vídeo a qualquer pessoa interessada no estudo da linguagem e suas complexidades.

[@rayanebezerradefranca9370]

Excelente aula! 😃Os conceitos de Língua e Fala apregoados por Saussure, de enunciação e enunciado, bem como suas instâncias ficaram bem claros. O que mais me marcou foi a questão de que todas línguas têm, segundo Benveniste, "Ego, hic et nunc" e é justamente essa característica do enunciado que produz sentido nos discursos que geramos.

[@beatrizrodriguesbomfim5773]

O professor explica de forma detalhada, com bastante exemplos para ajudar na compreensão dos conceitos, sobre a enunciação. Foi possível aprender sobre as ideias que o filósofo Saussure tem acerca do aspecto social da linguagem, tanto em relação à língua como à fala. É muito interessante entender a enunciação como o ato de dizer e a forma que o conhecimento internalizado vai afetar a fala, sendo considerada assim um ato individual. Eu ressalto também a explicação sobre as categorias, que não é fácil de compreender mas o professor deu bastante ênfase com as exemplificações. Outro conhecimento importante é sobre a categoria de pessoa, espaço e o tempo, necessária em todas as línguas e linguagens, e das diferenças entre enunciador, enunciatário, narratário e interlocutário. A aula foi muito bem preparada e desenvolvida! Agradeço por esse vídeo.

[@carolinarosinelli]

Fiorin é fera mesmo! Muito bom! O livro dele (Introdução ao pensamento de Bakhtin) é um dos meus livros de base do TCC. Eu amo linguística!

[@CamilaGamino]

Aprendi em meia hora o que não conseguiram me ensinar em 1 ano de aulas teóricas na pós-graduação! Obrigada!

[@thainariel]

Amém

[@umbigogroup8943]

O enunciador Fiorin fez uma enunciação do mesmo tema duma forma inteligível, que os outros enunciadores anteriores, que ela teve contato, não conseguiram fazer. Além disso, outros enunciatários aqui relataram o mesmo, então tudo indica que a dificuldade de passar a mensagem do enunciado foi dos enunciadores anteriores e não da enunciatária Camila nem dou outros enunciatário que comenaram. Caro Lord: menos.

[@descomplicaportugues]

Estou aprendendo.

[@sarasantana3884]

Eu também kkk

[@hugoalessi8642]

@@lordvoldemort9851 Perfeito, ela aprendeu, mas não aplicou.

[@PedroHenrique.G.Amorim]

Eu, que não sou da área, fiquei fascinado com a aula. O professor sabe e sabe ensinar.

[@alynemaria1118]

Aula bastante esclarecedora, consegui entender que o Linguista Émile Benveniste, propôs o conceito de enunciação como um dos pilares centrais da linguagem e da comunicação humana. A enunciação para o mesmo, é o processo pelo qual uma pessoa faz uso da língua para expressar-se em um determinado contexto, com um objetivo específico em mente. A enunciação é, portanto, um ato de comunicação, no qual envolve três elementos fundamentais: o enunciador (quem fala ou escreve), o enunciado (a mensagem propriamente dita) e o destinatário (quem recebe a mensagem). Benveniste ainda argumenta que a enunciação é uma atividade essencialmente humana, já que os seres humanos são os únicos capazes de usar a língua para expressar sua subjetividade e se inserir em um contexto social. Além disso, consegui compreender que a enunciação é um processo constantemente influenciado pelo contexto em que ocorre, seja ele linguístico, cultural, social ou histórico.

[@carlapatriciadaconceicaoba7368]

Vídeo muito interessante e importante para a formação dos professores da área da língua portuguesa. Pois, Fiorin aborda um conteúdo muito importante que é a Enunciação. O conteúdo explicado é baseado na teoria linguística do francês Émile Benveniste que conceitua a enunciação como o ato de dizer e o enunciado como o dito. Também, é explanado que enunciação é a instância de mediação entre a língua e a fala, e que a instância é o conjunto de categorias que cria determinado domínio. A categoria é a noção que agrupa uma classe de elementos da realidade, sendo substantivos, adjetivos, pronome e númeral exemplos de categorias linguísticas. Outro ponto importante é que a enunciação possui um conteúdo, uma pessoa e um tempo e que todas as línguas possuem uma categoria de pessoa, de espaço e de tempo, mas o que muda é a forma como elas vão expressar essas categorias.

[@MILENACARLADASILVADIAS]

O vídeo proposto é extremamente importante e enriquecedor para compreensão e aprofundamento do conteúdo enunciação e a contribuição de Benveniste para teoria linguística. O professor Friorin explica em 30 minutos de maneira interrupta e clara os posicionamentos de Saussure, que defendia o fator social por isso ele diz que a forma que falamos é o conhecimento internalizado, e a fala é a revisão desse conhecimento. É através disto, que Benveniste começa a se perguntar como passa da língua para fala, que é por meio da enunciação - ato de dizer e enunciado - o dito. Logo, Benveniste mostra que enunciação é a apropriação da língua do ato individual de dizer, além de mostrar os conteúdos linguísticos a pessoal, o espaço e o tempo. O linguística Friorin termina a aula caracterizando a enunciação como histórica. Por fim, agradeço pela oportunidade de assistir o vídeo e agregar de maneira positiva para vida acadêmica novos conhecimentos.

[@danielsonvenceslaununes884]

Fiorin ministrou uma aula excepcional sobre a Enunciação, um tema de extrema importância. A base desse assunto é a teoria linguística de Émile Benveniste, renomado estudioso, que define a enunciação como o ato de expressar e o enunciado como a expressão proferida. A enunciação envolve a interação entre emissor e receptor na comunicação, abrangendo a produção do enunciado e seu contexto. Vale ressaltar que o enunciado representa a manifestação concreta da mensagem. Por fim, o estudo da enunciação é essencial para compreender a linguagem como um fenômeno social.

[@elaynevitoria1108]

Aula importantíssima e bastante clara! O professor Fiorin deixou o conceito de Enunciação acessível e de fácil compreensão. Logo, observamos que a Língua passa para a fala de acordo com a Enunciação, e isso só acontece através do conhecimento do ser humano com a língua falada. Fiorin também esclarece o conceito de Enunciação através de exemplos de rotinas, como irá ocorrer o processo de Enunciação e o Enunciado. Em Resumo, Enunciação é o ato de dizer enquanto Enunciado é a fala.

[@GeekFuzion]

Primeiramente, gostaria de dizer o quão didático e claro o professor José Luiz Fiorin é nesse vídeo utilizando de uma linguagem acessível e utilizando exemplos simples para explicar acerca de enunciação utilizando como base os materiais de Saussure e Benveniste. A língua para Saussure é um conhecimento internalizado que é partilhado entre os falantes com um aspecto social atrás dela, o professor Fiorin então no vídeo exemplifica as diferenças semânticas e fonicas na fala e define a enunciação como a instância de mediação entre a língua e a fala. Esse processo comunicativo só tem sucesso quando se leva em consideração três aspectos presentes; a pessoa, o tempo e o espaço. O processo comunicativo só é finalizado quando existe uma associação entre o conhecimento da língua e a situação de enunciação. Fiorin define no vídeo a enunciação como o ato de dizer e o enunciado o que é dito. Como dito antes, o processo comunicativo só é concluído com clareza quando se considera o conhecimento da língua e a situação do enunciação, um enunciado pode deixar de fazer sentido de acordo com o conhecimento que tal pessoa tem sobre tal situação. Em uma enunciação sempre existe um "eu" e um "tu", ou seja, uma enunciação sempre tem que ter um ponto de partida e um ponto no qual mirar para chegar. Benvieste até fala que para existir uma enunciação tem que haver uma acentuação da relação discursiva com o parceiro, sendo esse parceiro real ou imaginário.

[@jorgegabrielsoaresamorimda1652]

Aula maravilhosa!!! Entender toda a teoria por trás de coisas que, até então, não nos damos conta é incrível. Em um primeiro momento, o professor Fiorin resgata a teoria de Saussure e sua relação entre a dicotomia LÍNGUA E FALA e acrescenta que a teoria de Benveniste não nega a teoria de Saussure, mas acrescenta algo importantíssimo no entendimento da relação Língua-Fala, a enunciação, que será entendida como uma instância que se coloca entre as duas e que vai funcionar como uma mediadora. Para enunciar precisa-se de apropriação da língua, daí entende-se que a enunciação é o ato de dizer, assim como o enunciado será entendido como o que foi dito. Logo depois, o professor Fiorin mostrará a categorização da teoria da Enunciação de Benveniste, dividida em três: Enunciação entendida como instância entre a língua e fala(já mencionada); Instância do ego-hic-nunc(entendida como eu-aqui-agora / pessoa; espaço; tempo); e a instância entendida como logicamente pressuposta pelo enunciado. Levando a última em consideração, o professor Fiorin toma como exemplo a relação entre enunciador e narrador, ou seja, o enunciador é entendido como instância pressuposta (eu pressuposto) e o narrador seria o EU colocado no interior do enunciado(explícito). Nesse ponto específico, o exemplo dado é de extrema importância para que todos entendam a relação entre personagem/ator, por exemplo, ou seja, são duas coisas que devem ser entendidas como distintas. Portanto, através das pertinentes colocações, foi possível ratificar o conhecimento acerca deste campo de estudo linguístico.

[@SCAPTION.]

enunciação é o ato de dizer e o enunciado por conseguinte: é o dito. Enunciação é a instância de mediação entre a língua e a fala; instância um conjunto de categorias que cria um determinado domínio. Categoria é uma noção que vai servir para agrupar uma classe de elementos da realidade, se esses elementos constituem uma classe é porque eles têm categorias em comum; uma categoria é uma noção que mostra quais as categorias comuns de uma série de elementos da realidade; Deinticos = aquele que indica às pessoa, o espaço e tempo de anunciação; Embreadores = [A enunciação é a instância das categorias de pessoa de tempo e de espaço] é também uma estância logicamente presuposta pelo enunciado (enunciador é o autor)

[@joaofvlipe]

A partir dos conceitos que são apresentados pelas óticas de Ferdinand Saussure e Émile Benveniste, é observado que a ideia da enunciação está ligado diretamente com as concepções entre língua e fala, tais concepções são diferenciadas e também comparadas ao longo da aula para observar assim como se complementam, havendo Saussure atribuindo a língua um aspecto social inerente de cada ser e a fala como um ato individual, e Benveniste que mostra como a partir do ato da fala, temos a enunciação, sendo o enunciar o ato de dizer algo e o conhecimento que nós mesmos temos em relação à própria língua. Dessa forma, podemos observar a importância do estudo da enunciação, pois nos ajuda a compreender e apreender os elementos linguísticos que regem nosso cotidiano social. Aula muito boa!

[@gildeanaraujo576]

Saussure propôs a dicotomia “langue” e “parole”, em que o primeiro elemento refere-se a língua como estrutura homogênea (objeto de estudo da linguística). Já o segundo elemento corresponde a fala, sendo heterogênea e individual. A teoria de Benveniste propõe justamente essa instância intermediária, a enunciação, entre “língua” e “fala”, trazendo para o debate todo esses fatores do enunciado (ego, hic, nunc) que não só aprofundam os estudos linguísticos, como também proporcionam uma visão mais contextualizada da língua. Aula riquíssima, 30 minutos de muito conhecimento compartilhado 😃👏🙏🏻

[@bianckmisukisobrinhodasilv4660]

Que excelente aula, bastante didática e de rápido entendimento. A enunciação é vista como um processo, um ato pelo qual o locutor mobiliza a língua por sua própria conta. É o ato de apropriação da língua que introduz aquele que fala na sua fala. Quando refletimos sobre a teoria criada por Ferdinand Saussure que, colocando, no início do século XX, os fundamentos da ciência da Linguística, o fez de modo tão inesperadamente fecundo que ainda hoje não cessou de gerar propostas teóricas tão diversas e relativas à Linguística da Fala. A Teoria Enunciativa de Émile Benveniste, partindo de conceitos saussurianos, não rejeita a distinção entre língua e discurso, ao contrário, as associa, pois, ao situar o sujeito como centro de referência, busca explicar como o aparelho formal da enunciação marca a subjetividade na estrutura da língua. A noção de enunciação é, para Benveniste, centrada no sujeito, que, ao se apropriar do aparelho formal da língua, enuncia sua posição de sujeito, marcando-se como “eu”, instaurando o “tu” e o “ele” em seu discurso. A Teoria de Benveniste focaliza, pois, o sujeito, suas marcas no discurso. Essa teoria focaliza, então, a construção da argumentação como modo de enunciação do locutor. Esse modo de enunciação está presente já no sistema da língua. A argumentação transforma as coisas em justificativas de nossas necessidades, desejos ou intenções. Falar, diz Ducrot, é tratar de impor aos outros uma espécie de apreensão argumentativa da realidade (1988, p. 14). Assim como explica o professor Fiorin nessa aula incrível.

[@ivisonvieira9485]

Segundo o professor Fiorin da USP, diz que, língua tem um aspecto social e individual, ele diz isso partindo da teoria de Saussure. O aspecto social, trata-se do conhecimento internalizado, ou seja, um conhecimento compartilhado entre os indivíduos (língua) Já a realização que cada inviduo faz da língua é a fala. Somando a isso, faz-se necessário dizer que, a língua ela é baseada em palavras, ou seja, em uma uma comunidade, um grupo de indivíduos pode criar sua própria língua. E a fala, cada indivíduo pode optar pelas variedades da língua que desejar para exposição da fala diante do contexto ao qual está inserido nesse momento. Aula muito proveitosa e simples de entender! Sobre a enunciação no vídeo deixa claro que deve haver sempre uma conversa entre o enunciador e o enuciatário (receptor)

[@larissamariadasilvalima9272]

Que aula admirável! Essa é necessária para todos os discentes, e de modo especial para os do curso de Letras, que precisam ter o conhecimento do significado de enunciação. O estudo da Enunciação é relevante para compreendermos como o processo da língua para a fala (ou seja, como utilizo a língua para transferir aquilo que eu desejo que seja entendido pelo ouvinte) em nossa sociedade se comporta, bem como seus sentidos diversos e suas características. De Saussure à Benveniste, numa comparativa que se complementa, compreende-se a enunciação como “ato de dizer”, e o enunciado como o “dito” - evidenciado pelo professor Fiorin; e sucessivamente, como a apropriação da língua por um ato individual. A Teoria Enunciativa de Émile Benveniste, partindo de conceitos saussurianos, não rejeita a distinção entre língua e discurso, ao contrário, as associa, pois, ao situar o sujeito como centro de referência, busca explicar como o aparelho formal da enunciação marca a subjetividade na estrutura da língua. Benveniste define a enunciação como o “colocar em funcionamento a língua por um ato individual de utilização”. Nas palavras do autor, sua condição específica é “o ato mesmo de produzir um enunciado, e não o texto do enunciado”, ato esse que é tomado como objeto. A enunciação é a instância das categorias de pessoa, de tempo, e de espaço. Ademais, segundo o mesmo linguista - Benveniste, a enunciação é uma instância logicamente pressuposta pelo enunciado. Em suma, como apresentado por Fiorin, Bakhtin discute a relevância de se considerar o trabalho com a linguagem a partir das condições reais de uso, e não a partir da classificação e da análise de categorias fixas e classificatórias das palavras e do funcionamento das línguas. É notório o quão múltiplo e heterogêneo é o campo da enunciação. Conforme Flores (2013) “o problema é que enunciação é algo distinto para cada autor. Não há unanimidade; há no máximo, pontos de aproximação. Isso quer dizer que, quando queremos fazer uma análise enunciativa, temos de nos vincular a uma das Teorias da Enunciação”. (FLORES, 2013, p. 96).

[@daianasoaresdefreitas7361]

Parabéns ao professor Fiorin! Com certeza uma das melhores aulas que já assisti em toda a minha vida! Consegui compreender em meia hora o que não consegui durante toda a escola.

[@mariavictoriabarbosacarmo1021]

Aula incrível e esclarecedora. É importante mencionar que Fiorin fala da enunciação de uma forma dinâmica com uma linguagem muito acessível. Além disso, ele usa exemplos simples para explicar acerca da enunciação e dos processos linguísticos utilizando como base alguns teóricos voltados á linguística, como Saussure. Para Saussure, a Fala é a parte individual da Linguagem que é formada por um ato individual de caráter infinito, “ato individual de vontade e inteligência” (SAUSSURE, 1995, p.22). Fiorin conceitua no vídeo a enunciação como o ato de dizer e o enunciado o que é dito. Assim, fica bem claro que o processo comunicativo só é concluído com clareza quando se considera o conhecimento da língua e a situação do enunciação, visto que, um enunciado pode deixar de fazer sentido de acordo com o conhecimento que tal pessoa tem sobre a situação. O que permite a passagem do virtual ao realizado é a enunciação, que é a “colocação em funcionamento da língua por um ato individual de utilização” (BENVENISTE, 1974, p. 80) e, portanto, é a instância de mediação entre a língua e o discurso.

[@pedroeuclides2183]

Aula incrível!! Fundamentado nos estudos dos linguistas Ferdinand Saussure e Émile Beneveniste, o professor Fiorin discorre, de modo claro e didático, sobre o conceito de enunciação e sobre as categorias que compõem essa área de estudos linguísticos - pessoa, espaço e tempo. Inicialmente, o professor diferencia língua e fala. Após isso, ele conceitua enunciação como sendo a ação de passar da língua para a fala, isto é, o próprio ato de dizer. Contudo, segundo o docente, apenas esse conceito não é suficiente para se criar uma teoria linguística por ser bastante trivial. Valendo-se dos estudos de Beneveniste, portanto, ele apresenta a enunciação em três instâncias: mediação, hic et nunc e logicamente pressuposta pelo enunciado. São noções importantes para compreendermos o sentido dos enunciados falados/escritos.

[@thaislundgren8285]

O vídeo em si é de extrema importância para o entendimento da língua, fala e enunciação em si. José Luiz Fiorin, da início ao conceito do que é o estudo de Saussure a partir dos aspectos sociais e individuais da língua, em relação a principal dicotomia: língua e fala. Com isso, é de extrema importância saber as diferenças de conceitos para sons, pois depende da língua estudada. Assim, Fiorin, deixa claro o envolvimento de Benveniste a partir de como passa de língua para a fala de acordo com a enunciação, que ao meu entender, são conjuntos de categorias que deixa claro que enunciação é o ato de dizer individualmente e enunciado, o dito. No que é falado ao vídeo, é claro como funciona a enunciação, com exemplos, os tipos de enunciador, como pessoa, espaço e o tempo a partir das instâncias. Por fim, Barktin, em relação ao discurso, que tem como exemplos, assuntos religiosos, políticos e sociais.

[@eraldomachadodonascimento5754]

Primeiramente é necessário colocar que o estudo da Enunciação, é de suma importância. Para compreendermos como o processo da língua para a fala em nossa sociedade se comporta, seus sentidos diversos e suas características. O vídeo é muito pertinente. Nos trazendo que a linguagem humana tem seus variados aspectos dentro da sociedade, como afirma o próprio Bakthin. Um aspecto social e um individual. Que se atrelam as categorias da enunciação: A pessoa, o tempo e o espaço em que se comporta a linguagem. Todos nós temos um conhecimento internalizado da língua, que é partilhado por todos permitindo que possamos nos entender. O que conhecemos como língua. E por sua vez acompanhada do conhecimento individual, que é a fala. Em contextos mais simples, o ato da enunciação é a forma como eu passo da língua para a fala, ou seja, como utilizo a língua para transferir aquilo que eu desejo que seja entendido pelo ouvinte. É o caso por exemplo, das propagandas de tv ou as sátiras dos quadrinhos e das tirinhas que observamos nos livros de português. Nas palavras do professor Fiorin, Enunciação é o ato de dizer, enquanto o que eu falo é o enunciado.

[@Luisinho_barbo]

De início, deixo meus agradecimentos pela postagem dessa aula, muito obrigado! Em resumo, podemos entender que “Com efeito, a enunciação é o produto da interação de dois indivíduos socialmente organizados e, mesmo que não haja um interlocutor real, este pode ser substituído pelo representante médio do grupo social ao qual pertence o locutor. A palavra dirige-se a um interlocutor: variará se tratar de uma pessoa do mesmo grupo social ou não, se esta for inferior ou superior na hierarquia social, se estiver ligada ao locutor por laços sociais mais ou menos estreitos (pai, mãe, marido, etc.) Não pode haver interlocutor abstrato; não teríamos linguagem comum com tal interlocutor, nem no sentido próprio, nem no sentido figurado”. (BAKHTIN, 1990, p. 112, grifo do autor). Em outras palavras, é notório observar que o locutor se dá na presença do interlocutor, existindo uma forte ligação entre os sujeitos e portanto a criação de um enunciado, que se dá através da unidade real de conhecimento. Desta forma, podemos observar que: “a - a interação entre interlocutores é o princípio fundador da linguagem [...]; b - o sentido do texto e a significação das palavras dependem da relação entre sujeitos, ou seja, constroem-se na produção e na interpretação dos textos; c - a intersubjetividade é anterior à subjetividade, pois a relação entre os interlocutores não apenas funda a linguagem e dá sentido ao texto, como também constrói os próprios sujeitos produtores do texto; d - as observações feitas podem conduzir a conclusões equivocadas sobre a concepção bakhtiniana de sujeito, considerando-a “individualista” ou “subjetivista”. Na verdade Bakhtin aponta dois tipos de sociabilidade: a relação entre sujeitos (entre interlocutores que interagem) e a dos sujeitos com a sociedade” (BARROS, 2001, p. 30-31, grifos da autora). Vale ressaltar que na aula, podemos observar que a enunciação é apropriação da língua por um ato individual de dizer, dividida em três instâncias.Em primeiro lugar- a instância de mediação entre a língua e a fala (conjunto de categorias que cria um determinado domínio, ou seja, uma noção que serve para agrupar uma classe de elementos da realidade); A Instância do ego “eu, aqui e agora” pessoa, espaço e tempo; e por fim a Instância logicamente pressuposta pelo enunciado, ou seja, a enunciação enunciada, se transforma em enunciado, o eu se coloca no enunciado. Podemos concluir observando que: Enunciatário pressuposto- leitor Narratário- “tu” a quem o narrador se dirige Interlocutário- “tu” a quem o interlocutor se dirige. Após todas as explicações do vídeo, fica claro o entendimento sobre o que é enunciação e como ela está submetida a ordem da história.

[@mariacamiladasilva2303]

O professor Fiorin consegue explicar de uma forma tão rica e própria que é possível aprender mesmo que em apenas 30 minutos de vídeo sobre a enunciação e as três categorias que fazem parte desta: pessoa, espaço e o tempo. Ao contemplar que enunciar é dizer, o professor Fiorin explica muito bem que por mais que pareça ‘simples’ é preciso ter o conhecimento sobre a língua e este conhecimento não deve ser supérfluo, pois não há como alguém que não sabe inglês, fazer um enunciado. Neste caso, há a enunciação como apropriação da língua, como um ato individual e o enunciado é o dito. Além disso, a um ponto muito importante quando o professor Fiorin partindo da teoria linguística de Benveniste diz que todas as línguas tem uma categoria de pessoa, espaço e tempo e o que difere de língua para língua é a forma como elas vão expressar essas três categorias.

[@flavianalarissafariasbarbo7207]

. A princípio, é válido exaltar a explanação teórica clara e objetiva do professor José Luiz Fiorin. Ele, com uma linguagem acessível e com exemplos diversos conseguiu partilhar com sucesso o seu conhecimento acerca da Enunciação, contribuindo para a formação linguística das pessoas que tiveram a honra de assistir o seu curso. Fiorin, fundamentando a sua fala nos estudos dos linguistas Saussure e Benveniste, definiu de forma clara a enunciação como a instância de mediação entre a língua (conhecimento internalizado e social ) e a fala (realização individual da língua), na qual apresenta os seguintes conteúdos linguísticos: pessoa, espaço e tempo (instância do eu, aqui e agora). O produto da enunciação é o enunciado. Sendo assim, pode-se dizer que o processo comunicativo só é efetivado quando é feita uma associação entre o conhecimento da língua e a situação de enunciação. Um exemplo real dessa definição é a carta. Se o autor escreve uma carta e não coloca alguns dos elementos característicos desse gênero, como a data, o local, o remetente e o destinatário, o leitor não conseguirá compreender a situação de enunciação, haja vista que ele necessita de tais orientações para compreender as categorias de pessoa, tempo e espaço que caracterizam o contexto comunicativo desse gênero. Ainda, a enunciação foi abordada como a instância logicamente pressuposta pelo enunciado, onde há o enunciador (autor, o “eu”), o enunciatário (leitor, o “tu”), o narratário (o “tu” a quem o narrador se dirige) e o interlocutário (o “tu” a quem o interlocutor se dirige). É importante destacar que na situação comunicativa sempre há a presença do "eu" e do "tu", logo que essas pessoas do discurso são fundamentais para a efetivação do ato de enunciação. Portanto, assim como Benveniste, para Ducrot (1980:34) “o sentido do enunciado é uma descrição, uma representação que ele traz de sua enunciação, uma imagem do acontecimento histórico constituído pelo aparecimento do enunciado”. Sendo assim, para ele, a enunciação é um fato que constitui um enunciado produzido por um locutor para um alocutário em certo momento do tempo e espaço, caracterizando a situação comunicativa.

[@weslleythiago6185]

Aula incrível do professor Fiorin da USP, ele explica de forma clara e concisa o conceito de enunciação e a sua importância a Linguística, que é a ciência da linguagem. Essa ciência teve como estudioso Ferdinand de Saussure e trouxe a dicotomia língua x fala, aliás, esta é o lado individual da linguagem e aquela é o lado social, com isso, o que as une é o enunciação que é o ato de dizer e se formaliza pelo enunciado que é o dito. Ao longo da aula, Fiorin esclarece por meio de exemplos do dia a dia e de textos literários como ocorre a enunciação e o enunciado, também os tipos de enunciadores e como é fácil identificá-los nos gêneros discursivos, Teoria Bakhtiniana sendo assim, através da interação que a língua se constitui por meio do discurso e, principalmente, da enunciação.

[@MateusSilvaProfessor]

Professor Fiorin não é deste mundo! Que aula espetacular!!!!

[@severinojustinonascimentol4332]

Excelente aula! Foi possível compreender com muita clareza os conceitos básicos da enunciação (mesmo eles sendo um pouco complexos). Foi possível perceber que, para entender tal conceito, é preciso retornar aos aspectos da separação desenvolvidos por Saussure entre Língua (parte social, conhecimento internalizado) e a fala (parte individual), para, depois, analisar o questionamento de Benveniste acerca de como passamos de um para o outro. Ficou evidente que a enunciação é a ponte de passagem que os liga, nesse sentido, sendo a junção dos conhecimentos internalizados (ou língua como propõe Saussure) e a fala. Em seguida, o professor relata que a Enunciação é o conjunto de Instâncias (categorias) de mediação entre essa língua e fala - aqui fica claro que Benveniste vai além, diferente de Saussure, inclui o elemento individual não analisado por Saussure (a fala). Um ótimo exemplo utilizado pelo professor Fiorin foi com a pessoa do discurso (eu), que cada hora será diferente, posto que ele se mostra no momento em que toma a palavra. Com esse exemplo, percebemos que a enunciação é uma instância dêitica (do eu, aqui e agora), ou seja, ela vai indicar pessoa, espaço e tempo. Por fim, não menos importante, vemos que tais instâncias precisam ser separadas, o que explica o fato do narrador (o que conta a história), não ser confundido com o enunciador (autor), são instâncias diferentes. Os conceitos dessa aula fizeram lembrar o conceito Bakhtiniano de enunciação que diz que ela é o produto de interação de dois indivíduos socialmente organizados, nesse sentido, como diz Fiorin, sempre existirá um “eu” pressuposto que diz, da mesma forma que sempre existirá o “para quem diz”, também conhecido como enunciatário, mesmo quando a enunciação (ato de dizer) ocorra do eu consigo mesmo.

[@adrianaqueirozdasilva9623]

Vídeo muito rico de informações a cerca da enunciação e seus dêiticos: a pessoa, o tempo e o espaço. O professor Fiorin, vem nos mostrar que a partir da visão saussuriana, a linguagem humana tem um aspecto social (língua), ou seja, um conhecimento interiorizado que é particulado pelos falantes; e um aspecto individual (fala). Ele faz uma ligação com as teorias de Benveniste, que acreditava que "a enunciação é a instância de mediação entre a língua e a fala", ou seja, ela é a passagem da língua para a fala. Essa ligação apresenta as categorias que indicam as pessoas, o espaço e o tempo da enunciação em todas as línguas.

[@amodestoc]

Nesse semestre passei a odiar com todas as minhas forças a Linguística, graças a uma metodologia e didática horrível que eu tive de um professor. Em 30min você converteu um pensamento que eu criei e alimentei por 6 meses. Aula maravilhosa, senhor. ♥

[@karinaconk27]

ME ENCANTO EL VÍDEO!!!! soy de Argentina y me ayudo muchísimo a comprender la teoría de enunciación. Les pido un favor pongan subtitulo en los vídeos, No soy experta en el idioma y algunas palabras las desconocía. Así podemos disfrutar De estas excelentes explicaciones

[@talitanogueira1599]

Excelente explicação do professor Fiorin! As teorias de Saussure e Benveniste se complementam. Segundo Saussure, a linguagem humana tem um aspecto social(língua) e um aspecto individual ( fala). Para Benveniste a enunciação é o meio pelo qual a língua é colocada em funcionamento, portanto, enunciar é um ato social e individual. Os elementos que constituem a enunciação são o eu, o aqui e o agora. Esses elementos são indicativos da pessoa, do espaço e do tempo. Eles pertencem a todas as línguas e são de suma importância para o reconhecimento da situação comunicativa.

[@anacatarinagomesfariassant6080]

Os conceitos de Enunciação apresentados são essenciais para compreender os elementos da comunicação. É imprescindível reconhecer que todo texto/discurso envolve uma pessoa que fala e outra que escuta, bem como que há uma mensagem localizada em um determinado tempo e espaço. Benveniste, ao ressaltar as instâncias e categorias da enunciação, foi bastante pontual em sua declaração sobre o "eu" e o "tu", os quais se encontram no ato do dizer. A base para os estudos linguísticos é o entendimento de língua como troca e como elemento social. Fiorin, de maneira dinâmica e contextualizada, possibilitou uma interpretação precisa de terminologias cruciais para a Linguística.

[@ayrlavictoria3559]

assunto que eu não entendi em 3 aulas entendi em 30min com o próprio Fiorin. UAU!! ele é O cara mesmo!

[@cleicianeoliveira3317]

Fiorin destaca que a enunciação é marcada pela presença de marcas linguísticas individuais, ou seja, pelo estilo pessoal do falante ou escrevente. Cada pessoa possui sua forma única de se expressar, o que se reflete na escolha de palavras, na estrutura das frases, na entonação, entre outros aspectos linguísticos. Além disso, a enunciação também é influenciada por fatores extralinguísticos, como a situação social, cultural e histórica na qual ocorre. Em resumo, Fiorin com uma linguagem acessível e com exemplos diversos conseguiu partilhar com sucesso o seu conhecimento acerca da enunciação, enfatizando a dimensão individual e situada da produção linguística, considerando a linguagem como uma prática social e interativa que envolve sujeitos concretos em contextos específicos.

[@larissamonteiro2260]

O professor Fiorin sempre exemplar! Muito bom 👏🏼 A tv cultura promove ótimos conteúdos

[@flaviacristina9649]

O professor José Luiz Fiorin explica com domínio e bastante clareza os seus conhecimentos sobre enunciação, partilhando saberes essenciais. Como vimos no vídeo, a enunciação corresponde ao ato de dizer, ou seja, é uma atividade interacional que coloca a língua em funcionamento. De acordo com Benveniste (1989, p. 63), "(...) somente a língua torna possível a sociedade. A língua constitui o que mantém juntos os homens, o fundamento de todas as relações que por seu turno fundamentam a sociedade." Assim, como foi abordado brilhantemente por Fiorin, a enunciação é uma apropriação da língua por um ato individual. O produto dela corresponde ao enunciado (o que foi dito) e suas categorias dividem-se em: eu, aqui e agora. A pessoa, o espaço e o tempo formam um conteúdo linguístico existente na enunciação. Tais elementos contribuem para que o processo comunicativo seja efetivado, pois, considerando a escrita de um convite, por exemplo, se não forem especificados os dados importantes (local, data, quem está convidando e quem será o convidado) o leitor não conseguirá compreender a situação enunciativa. Sempre que um "eu" fala, existe também um "tu" que recebe a mensagem. Como foi dito no vídeo, precisamos relacionar o nosso conhecimento da língua com a situação de enunciação.

[@normandoleite1462]

Em tese, o Professor apresenta de maneira concisa diversos tópicos referentes à enunciação. Ademais, é interessante salientar a majoritaria exemplificação utilizando-se do âmbito literário que faz-se presente assim como nós humanos em constante processo de fragmentação e representação. Em síntese, tomar ciência dos tópicos apresentados pelo Professor e advindos de Benveniste tornam o processo de compreensão não só da enunciação, mas também da sociedade muito mais fácil e concisos.

[@mari_mel]

Muito bom! Maravilhoso poder assistir a uma aula de um professor como Fiorin estando em outro estado. Obrigada!

[@kellysantos4477]

Maravilhoso, uma aula com um conteúdo enriquecedor,onde aguça a vontade de quer saber mais.

[@pauloricardoqueyroi6429]

Quero ser assim quando eu crescer, eh-eh-eh!

[@HugoSilva-fl8dx]

Bravo! Claríssima a forma como Fiorin nos esclarece processos linguísticos, que por vezes parece-nos tão complexos. Segundo Benveniste, o processo de enunciação, é estabelecido por um ato individual do enunciador, processo caracterizado pela relação entre língua e fala. A concepção de Benveniste a respeito do funcionamento da língua, não rejeita a concepção Saussuriana, pelo contrário, Benveniste corrobora com concepção de língua-parole trazida por Saussure e acrescenta para o entendimento dos processos de construção da linguagem. Para Saussure, a língua é criada em vista do discurso, e pode ser entendida pela sua relação com o involucro social, isso implica dizer que a língua só atinge sua instancia significativa quando de fato colocada em pronta ação. Para Benveniste, existem três aspectos que orientam e coordenam os processos de enunciação, que são eles: o “eu”, “tempo” e “espaço”. Todo enunciado é composto por esses elementos, e são fundamentais para a sua compreensão. Tais aspectos não são restritos apenas a algumas línguas, todas as línguas contemplam esses elementos enunciativos em seus processos internos. Para que se instaure a comunicação é necessário que haja em cada enunciado a presença de interlocutores, dessa forma, Benveniste defende a existência de um “eu” e um “tu” enunciativos.

[@diegoluisdearaujopereira6137]

Primeiro, vale ressaltar que o vídeo é super necessário para todos os alunos, de modo especial para o estudantes de Letras, que devem estar conscientes do significado de enunciação. A língua para Saussure é o conhecimento internalizado partilhado por todos os falantes de uma determinada sociedade. É importante destacar que o professor apresenta diversas diferenças no uso de algumas línguas, o que demostra como é importante entendermos cada uso, o professor também explica que o uso da Língua pela fala é feito através da Enunciação. A Enunciação é o ato de dizer, enquanto o enunciado é o que é, de fato, dito. Pode-se definir também a Enunciação como a instância de mediação entre a Língua e fala. É necessário salientar que o processo comunicativo só pode ser finalizado quando há o conhecimento da Língua e a situação de enunciação. Um exemplo característico é quando se é utilizado um texto informativo, ele só ficará claro para o leitor, se for utilizados os mecanismos necessários para formulação de um texto informativo. Por fim, Bakhtin suscita a relevância de se considerar o trabalho com a linguagem a partir das condições reais de uso, e não a partir da classificação e da análise de categorias fixas e classificatórias das palavras e do funcionamento das línguas. Isso porque, para o filósofo russo, todo enunciado tem caráter fundamentalmente dialógico, ou seja, os enunciados geram efeitos de sentido que só podem ser analisados no contexto de enunciação e estão sempre relacionados a outros enunciados anteriores e àqueles que ainda estão por vir.

[@Beatriz_Simoes]

Prende bastante a atenção e explica com maestria! :)

[@elianabullarafrancisco8207]

Que delícia, professor, assistir as suas aulas! Amo a sua dinâmica e a sua pessoa. Muito grata.

[@Isa100piano]

Inspiração para ser uma ótima professora de linguística no futuro. Obrigada, Fiorin! Maravilhosa sua aula, adorei a sua empolgação ao explicar os conceitos!

[@prfproaluno3611]

Parabéns, que Deus te abençoe cada dia mais flôr!!

[@Selma0403]

Professor, grata por aula tão bem explicada e com muitos exemplos.

[@valeriarivas4109]

Em meus estudos on line do ava,encontrei no momentos das escavações esse documento com valor incalculável

[@sidneics]

Uma aula inspiradora! Que mestre fantástico.

[@glaucioaranha]

Fiorin é um patrimônio da linguística brasileira.

[@cleidegoes7607]

Excelente explanação, pois as explicações são claras e objetivas.

[@LuanaSantos-dw7bv]

Uma explicação apaixonada e apaixonante. Muito bom!

[@Matttzandkicks]

Parabéns Professor, por essa belíssima aula. Aproveito também para agradecer a TV Cultura por disponibilizar tal material a nós. Um grande abraço!

[@mariaclarasampaiocoutelo2023]

Baseando-se em Benveniste, Saussure e Bakhtin, é entendido que a língua passa para a fala de acordo com a enunciação, ela se dá através do conhecimento que o ser humano possui da língua. Fiori deixa claro que onde há enunciação, há enunciado, que se trata do que foi falado. Dentre o que envolve a língua e a fala, há as classificações dos elementos, ele utiliza a Instância como mediação, classificando assim o eu, o aqui e o agora, tornando assim possível a enunciação. Fiori deixa alguns exemplos, como em uma imagem com cérebros, a qual a enunciação faz uma crítica social que está ligada ao racismo da sociedade e como o cérebro racista é menor do que os das raças vítimas do mesmo. E então, também aborda sobre enunciações em obras, deixando mais claro o conceito de enunciação.

[@williamwgc12]

Grande professor, me ajudou muito com seus vídeos a entender linguagens.

[@rosidemorais]

Que aula maravilhosa! Só agora a encontrei. Gratidão!

[@jailtonalves4355]

Gosto muito desse linguitica, tenho sua coleção e indico a todos, introd. à linguistica objetos teóricos e introd. à linguistica principios de análise. Massa

[@angelarodrigues3889]

Tu é gato!!!Moço!!!

[@sahdeadfishiana]

sensacional! dá gosto de ver pessoas que tem o dom de ensinar!

[@gustavocavalcante4704]

Meu deus, que aula incrível! Reduziu minhas dúvidas pela metade, agora preciso digerir tudo hahahahha

[@cleidebezerrademelo4843]

Sem palavras para agradecer a contribuição dessa aula pro meu estudo! Obrigada! Muito obrigada!!!

[@marcelojosegoncalves2068]

Grato,SRa P! Por tudo e ainda presentear-me com aquele curso em SP,donde ...Fiorin ,BB ,D.B L.T e...sempre serei grato a vc...talvez o maior espetaculo aonde nada entediava,mas lendo lentamente meu Socrates,ARI,NIetz, e nosso passado,talvez eu me encontre.Saude ....e SSSSSSSSSSSSSS...............................................................................................

[@elainecristinadasilva4981]

Essa é a terceira vez que assisto a esse vídeo! Esse professor é O cara!

[@iallyoliveira3505]

Com base nessa aula, foi possível perceber o conceito de enunciação proposto por Saussure e Benveniste, de maneira comparativa, mas que faz com que consigamos entender a enunciação como o ato de dizer, bem como a apropriação da língua de um ser, de forma individual. Além disso, o professor deixa claro que a enunciação pode ser entendida como a instancia de mediação entre a fala e a escrita; a instancia do eu e a instancia logicamente pressuposta pelo enunciado, sendo elas complementares e responsáveis pelo evento comunicativo. Por fim, é possível compreender que enunciar é dizer e, para alguém que dia, há quem fale e quem receberá a informação. Dessa forma, á três elementos principais no ato de enunciar: o enunciatário, o narratário e o interlocutário, ou seja, o leitor, o tu a quem o leitor se dirige e o tu a quem o interlocutor se dirige, respectivamente.

[@Muttiflor]

Amo esse homem!❤❤❤💕Um dos meus autores preferidos!

[@PolianaSoutoBispo]

Maravilhoso! Diferente dos demais não sou da área e não posso dizer que conheço a obra do apreciado professor. Mas registro aqui minha impressão.

[@AndreArslan]

Esse professor é demais! Sou admirador!

[@cscabral100]

Que aula, simplesmente linda, acolhedora, riquíssima. Parabéns.

[@digasdicasporangelamaria3813]

Fiorin é show, fala com uma propriedade admirável!

[@ellenkarollyne7548]

O professor Fiorin explica com clareza a diferenciação feita por Saussure entre língua e fala, em seus aspectos social e individual. Além disso, também destrincha com maestria as questões das diferenças linguísticas e da enunciação. A enunciação é trazida por Benveniste , então, como o ato de dizer, a mediação da língua em fala. Fiorin segue comentando como o mesmo autor afirma existir na enunciação as categorias do "eu", do "aqui" e do "agora". Benveniste também acrescenta que essas categorias não são exclusivas de uma única língua, mas de todas, apenas manifestando-se de formas diferentes.

[@iolivergabrieldiasdemorais1667]

Primeiramente, uma aula maravilhosa, muito explicativa sobre os conceitos que englobam a enunciação. Visto que enunciação significa dizer, ou seja, o ato de dizer e enunciado é o dito, assim como mencionado que a enunciação é a instância do ego do aqui e agora, isso significa que não há como um indivíduo enunciar de outra maneira que não tenha "pessoa, tempo e espaço"? Neste caso acredito que de maneira simples a pessoa é a que faz a ação a enunciação e que desta maneira não há como moldar o ato, já referente ao espaço e o tempo, como o próprio nome sugere "aqui e agora" são justamente o que impede que essa mudança da enunciação tanto para o espaço quanto para o tempo.

[@adrianelopes7140]

Que aula!!! Obrigado, professor! 👏👏👏

[@fabiaanjos1192]

Enunciação - aula 01 José Luiz Fiorin Interessante identificar e compreender as variadas pessoas, que são uma das categorias da enunciação, presentes num determinado texto. Fiorin, em sua aula, nos mostra essa perspectiva de análise linguística, apresentando, a princípio, o conceito da enunciação, que é a instância de mediação entre a língua e a fala, ou seja, é o dizer, é o ato individual de dizer, conforme Émile Benveniste; em seguida detalha os tipos de pessoas que podem constar nos texto, a saber: o enunciador, no caso, o autor; enunciatário, é o tu pressuposto, ou seja, é o leitor; também o narratário, que é o tu a quem o narrador se dirige (exemplo é Machado de Assis), e o interlocutário, esse é o tu a quem o interlocutor se dirige.

[@maxnews1]

Parabéns pelo vídeo. Conhecendo hoje e amando o conteúdo ❤️

[@thalesyagox]

Caramba! Ótima aula! Ele explica muito bem. Já estudei esse conteúdo na faculdade, mas é sempre bom revisar.

[@robsat1]

é simplesmente maravilhosa essa aula, amei.

[@ligianesantos2331]

Que aula!!!! Magnífico!

[@mariacristinadantassantana5067]

Realmente o professor é ótimo ,gostei muito .

[@david99ify]

Pra mim o Fiorin e o Ataliba são deuses das Letras; como é possível pessoas conseguirem transmitir conhecimentos tão difíceis de maneiras digamos tão "fáceis"?

[@leandro.paulasantos4313]

Magistral. Que aula maravilhosa!