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Toda vez que o relógio marca 13h, os vira-latas Pequeno e Pêti se agitam à espera de seu dono num cercado assombreado por um ipê-rosa. É a partir desse horário que a dupla se acostumou a ganhar beijos, abraços e banhos nos dias mais quentes.
A hora avança, os latidos ficam mais estridentes e só cessam quando o cansaço vira um aviso: o Cleiton não vai voltar hoje. A cena vem sendo repetida religiosamente nos últimos 30 dias e tem dilacerado a vida do motorista aposentado João Antonio Ribeiro, 61.
João é o pai de Cleiton Antonio Ribeiro, 17, um dos cinco alunos mortos no massacre da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP). No atentado, que completa um mês neste sábado (13), também morreram duas funcionárias e o tio de um dos atiradores.
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