Ligação covalente DATIVA não existe!?? Não da forma que (possivelmente) você aprendeu ...

[@mariociencia12]

Vídeo fenomenal! Só fui realmente entender o que é ligação dativa/coordenada quando passei a ensinar ligações químicas com base na sobreposição de orbitais. Assim fica bem claro que uma ligação coordenada/dativa se forma quando um orbital cheio da camada de valência de um átomo de sobrepõe/funde a um orbital vazio da camada de valência de outro átomo. O vídeo foi muito bom para eu ver que estava no caminho certo. Muito obrigado pelo vídeo!

[@israelbarros3077]

A edição 41.1 da Revista Qnesc traz na parte ''Conceitos ciêntificos em destaque'' o Título: Um outro olhar sobre as ligações de hidrogênio. O artigo Traz um embasamento histórico, experimental e teórico que traz a "ressonância itermolecular" como definição mais apropriada para as ligações hidrogênio. Seria muito interessante um vídeo seu sobre isso. Desde já agradeço e parabenizo seu trabalho fantástico.

Legal, vou dar uma olhada sim.

[@brunoj370]

@ Professor sabe o que seria show você trazer? Fale sobre o diagrama de Van Arkel-Ketelar que caracteriza os compostos. Não vejo nenhum vídeo em português falando sobre.

[@marcelogomes9469]

Como ter acesso a esse artigo? Em relação ao livro de ouro mencionado no vídeo, existe a versão em português? Excelente video....

[@m.rosana3380]

Video muito esclarecedor! Infelizmente um dos maiores problemas do ensino médio é abordar uma quantidade enorme de conteúdos desnecessários somente porque caem no vestibular. Eu as vezes fico frustrada quando tenho que ensinar para um aluno o que é uma ligação dativa (só pq o sistema apostilado aborda) em vez de ensinar como funciona o mundo quimicamente que o aluno vive. Aluno do ensino médio precisa aprender por que não pode colocar papel alumínio no microondas, por que o fermento do bolo tem componentes ácidos...enfim, é uma longa discussão. Em resumo, quando chego nesse assunto de ligação dativa, eu simplesmente cito que são "casos especiais". Parabéns pelo trabalho!

[@davidricharddiasdasilva3926]

Ouvi um professor comentando sobre a não existência/diferente aplicação da ligação dativa e vim aqui no seu vídeo buscar a melhor explicação sobre esse tema

[@jailsondamasceno3368]

Ótima discussão, professor. Esse tema nos remete a um grande problema que temos no ensino médio. Quando entrei no curso de química uma das primeiras coisas que ouvi dos meus professores é que iríamos ver bastante coisa diferente do que vimos no ensino médio. Daí surgiu aquela indagação, por que omitimos tantas informações ao aluno do ensino médio, principalmente na química, ou até mesmo qual o sentido de ensinar conceitos incompletos? Penso que fica uma crítica ao nosso conteúdo. Outro problema de você mostrar definições, como a desse tema (LIGAÇÃO DATIVA/COORDENADA), é que exames de vestibular, por exemplo, ainda cobram com o conceito difundido erroneamente. É até complicado para o aluno tentar entender a forma correta e em uma prova ser cobrado de forma diferente.

[@JoaoVitor-gk7mr]

Por que não é S dupla O dupla O, no caso do SO2?

[@fjveoliveira]

Finalmente! Mas o povo insiste e está difícil de mudar a concepção dos alunos que chegam na universidade. Obrigado caro meu colega!

[@marciomarcallobo4662]

Eu não ensino ligação coordenada, cito que existe em casos como nos compostos de coordenação. Quando explico estruturas de Lewis eu tb explico exceções à regra do octeto, hibridação e geometria

[@rodrigorodrigues8693]

Olá Bom dia meu amigo. Achei bastante interessante suas colocações sobre as ligações. Principalmente no desuso da chamada "Ligação Dativa". Desde o início da graduação ouvi dizer que ela não deveria ser chamada de "Dativa" e sim "Coordenada". Acredito que o professor deveria pensar no modelos que ele utilizará nas suas aulas (como vc mesmo disse). A ligação covalente diretiva pode acontecer para átomos mais simples, porém, quando utilizamos átomos multieletrônicos, a conversa muda um pouco de assunto. Do ponto de vista da "Química Quântica", a maneira mais sensata para descrever uma ligação coordenada para átomos multieletrônicos seria pela "Teoria da Ligação da Valência" (TLV). E ainda levar em observação que ela não consegue explicar tudo porém, ela auxilia nos átomos multieletrônicos mais simples, e ainda, colabora no quesito "Hibridação". No caso do [Ag(NH3)2] que vc inseriu, aí ficaria mais complicado, pois trabalhando com metais "d", poderíamos cair em outros conceitos de ligações como "TOM" e ainda a "TCC". (Gary L. Miessler, 5° Ed, cap 3). Parabéns.

[@maiareis5040]

Oi Antonio, Adorei a nova vinheta de abertura dos vídeos do canal. Quanto a ligação dativa, foi um tanto complicado para mim que vim de uma época em que ainda era representada como uma seta no sentido do átomo doador para o receptor, no ensino médio. A bagunça já começava daí pois dava a entender uma transferência do par eletrônico quando, em verdade, há um compartilhamento. Sem discutir os "graus" de covalência possíveis... Na graduação, só fui me debater com isso em Inorgânica II com os compostos de coordenação. Aí tive que me debater sozinha em uma nova compreensão do que vem a ser ligação dativa. Mas a discussão não foi posta em pauta, em momento nenhum, pelo professor da disciplina. Daí creio que meu entendimento ainda é limitado. Obrigada pelo esclarecimento!

[@flaviofolly1536]

Onde consigo literatura sobre como aplicar o método que você usar para montar a estrutura do SO2?

[@michaeldouglas9390]

Parabéns! Fantástico vídeo! Espero que atinga maior número de alunos e professores!

[@marionpergentino3776]

Para falar a verdade, eu sempre fiquei com um pé atrás com essa ligação dativa, porque depois de aprender a regra do octeto, nossa mente fica presa ao número limitado de ligações que cada elemento pode fazer. Mas, a sua aula me ajudou a entender um pouco mais o processo, já que a ligação covalente coordenada ,em sua natureza, nada difere da covalente simples, o que muda mesmo é o processo de formação! Show, obrigada😁

[@MariaCecíliaAvelarPires]

Yuri, obrigada pela dica que nos passou no Aluno Ensina. Adorei a dica

[@Jorge-ti3es]

Maravilhosa explicação! Arrasou, professor!

[@senhordoobvio178]

Otimo video professor, voce poderia fazer um video falando do comportamente do peroxido de hidrogenio (ou dos peroxidos em gerais), tipo o porque deles se decomporem mais rapido em meio basico e mais devagar em meio acido (quando comparado ao meio neutro), porque a luz decompoem ele tbm e etc... É muito dificil encontrar esse assunto na internet

É sim ... é porque é necessário saber o mecanismo, e os valores de barreira de ativação das reações catalisadas. Bom, eu não sei onde encontrá-los, mas se achar falo um pouco sim.

[@senhordoobvio178]

@ certo, agradeço 👍👍

[@fabiojr8082]

Professor, o vídeo do Khan Academy diz que para o SO2 tanto vale com 3 ligações quanto com 4 ligações. Podes fazer um vídeo a respeito?

[@fernandadias6573]

Excelente aula! Parabéns, professor!!

[@KOliveiraKitKat]

Vindo aqui por indicação do prof Yuri do aluno ensina afim de complementar um tópico da aula. Assunto complexo, porém importante pra ser levado em conta

[@Bersekro]

Professor, que exemplo de humildade! Mais um ótimo vídeo! Eu penso que é comum eventualmente ensinarmos conceitos equivocados (até porque as vezes aprendemos assim) mas vejo que o mais importante é estarmos fazendo constantemente esse tipo de reflexão que o senhor trás nesses vídeos. Há muito eu não ensino o termo "dativa" embora comente ainda com os alunos, apesar de recomendar o termo "coordenada". Contudo, confesso que ainda cometo esses equívocos com esses "casos especiais". Tenho refletido sobre começar a ensinar a representar a Estrutura de Lewis utilizando esse passo a passo. Gostaria de saber, caso o senhor ministre aulas para Ensino Médio no IF, se inicia o estudo da Estrutura da Lewis assim e como é essa experiência. Penso no aluno de Ensino Médio se, ao ver estes passos poderá dizer "encontrei uma videoaula no KZbin que ensina de forma mais prática" desconsiderando por exemplo nestes casos corretos do SO2 e O3 apresentados. Acho que é altamente válido ensinar dessa forma. Obrigado por ter contribuído a uma inquietação minha de muito tempo. Abraço!

Lucas achei muito interessante seu comentário, eu também não uso o termo dativa e sim coordenada, mas esse "casos especiais" sempre aprendi que era uma "coordenada".. Agora com certeza irei atualizar minha forma de ensino e também queria saber sobre essa forma de ensinar estruturas de Lewis no ensino médio seguindo esses passos que vemos na graduação.

Oi Lucas, e Carlinhos. Nos últimos anos tenho dado aula no curso técnico em química, que por ser integrado, é um curso de ensino médio. Às vezes pego Química Geral I, outras vezes Química Inorgânica I, e em ambas disciplinas ensino Estrutura de Lewis. Mesmo quando eu pego QGI ensino da forma que falei no vídeo, e isso para alunos de 14/15 anos. Eu não julgo essa forma difícil, ou inapropriada ... o difícil é ter a atenção de uma turma da rede estadual, superando isso o conteúdo não tem nada de extraordinário. Sempre fui da filosofia que o "tom" da aula é dado pelo professor ... tem todo o meu apoio em ensinar assim.

@ Muito obrigado professor.. Na escola onde leciono ( Escola Estadual de Educação Profissional Mário Alencar- Fortaleza -CE ) as turmas são muito tranquilas em relação ao comportamento e atenção, então creio que isso não será problema, assim que começarmos a ver ligações já irei ensinar dessa maneira as estruturas de Lewis. Grande Abraço.

[@ericsales9901]

Ótimo vídeo! Geralmente, quando o assunto de "ligação dativa" aparece no EM, surge junto com o assunto ressonância. Poderia ser útil explicar a formação do SO2 e outras estruturas de Lewis com a introdução do cálculo da carga formal, o que acha? Se não me engano, o livro da Martha Reis utiliza algo similar.

[@CláudioLuísSBM]

No microcosmo as coisas acontecem de maneiras variadas, o que faz lembrar a física quântica.

É um grande problema. Eu ensino o so2 bem daquela forma q vc falou p não fazer. Porém eu tenho 11 anos de sala de aula e já tentei mostrar do jeito certo, contando os elétrons e foi pior

[@danieleoliveira810]

Vim pelo Yuri, do aluno ensina ❤....E amei o vídeo, parabéns 👏👏👏

[@Diego_Fares]

Muito obrigado pelo vídeo, professor! Abraço!

[@alycyalves3825]

Ótimo vídeo, vim pelo Yuri do aluno ensina.

[@LucasRodrigues-op1jf]

O senhor me faz amar Química cada vez mais! Muito obrigado, mestre! Um exemplo de pessoa e profissional a ser seguido.

[@arthuraugusto4908]

Aula muito boa, nao pare nunca de fazer videos!

[@lucasverona6854]

Parabéns pelo vídeo professor. Eu nunca utilizei ligação coordenada para essas estruturas que você disse (O3 , SO2 e H2SO4) sempre usei o conceito de hibridização e carga formal para estruturas de lewis e ajuda muito porque explica perfeitamente o porquê da geometria. Acho que seria válido no ensino médio falarem de hibridização e geometria molecular (falam em orgânica para explicar moléculas como o metano) juntos porque fica muito mais fácil de compreender e não esbarra nesses equívocos que você citou.

[@brunoelias330]

Excelente vídeo e bastante esclarecedor! Acho que grande parte da confusão associada a compreensão dessas ligações se deve a forma equivocada de como a construção das estruturas de Lewis é ensinada no EM, sem argumentar corretamente a estabilidade por carga formal, ressonância e os casos de expansão do octeto (que jamais deveria ser ensinado como "regra") para elementos como S, Cl e P por exemplo. Se isso fosse repassado corretamente a luz da TLV, certamente fará mais sentido para o aluno entender que na estrutura é irrelevante tratar as ligações como coordenadas/dativas ou covalentes pois diferença não está na natureza da ligação e sim no mecanismo de como são formadas essas ligações através de reação química, assim como sabiamente foi mencionado no vídeo.

muito bom!!!

[@rodrigosoutilha9751]

vocês por aqui

[@thiago_vidal]

Nossa, que aula boa!

[@elanemorais90]

Gratidão.

[@filiperufino5447]

Ótima aula! Parabens! Professor, duas sugestões para vídeo: gasolina feita sem petróleo (combustíveis sintéticos). A outra sugestão é comentar uma informação que está circulando pelo Whatsapp alertando sobre a mistura de água sanitária + alcool, água sanitária + desinfetante e água sanitária + vinagre. Essas misturas liberariam respetivamente cloroformio, tricloroamina e gas cloro. Logo, seria um grande risco á vida fazer essas misturas acidentalmente ou propositalmente na higienização doméstica sobretudo nesse momento que as pessoas estao tendo maior cuidado com a limpeza devido ao corona vírus. Abraço!

[@feliperamoa4149]

Sou licenciando em química! Eu evito abordar dativa com alunos de ensino médio pela complexidade para eles mesmos. Poderíamos falar muito bem do dióxido de enxofre, sendo um híbrido de ressonância, por exemplo. Porém são conceitos que geralmente os alunos não aprendem e, a resumir, temos que mtas vezes ser muito superficiais - ao ponto de até omitirmos certos conhecimentos. Embora a ligação coordenada seja reconhecida, é um péssimo conceito pra se abordar no ensino médio!

[@quantum38]

Olá professor ; outro dúvida sanada ! Obrigado !

[@bergfigueiredo9895]

Queria saber que alguém saberia me dizer porque as ligações Coordenadora só acontece em pares de elétrons.

[@arthursoneca]

Mais um ótimo vídeo! Parabéns!!! Assunto que gera muitas dúvidas.

[@diogol19]

Como fica o SO2? Achei que era O dupla S dupla O pela carga formal…

O SO não existe mas o H+ q vc utilizou na sua explicação tb não existe, é o H3O+ q existe

Na verdade também não existe o H3O+, ambos são mera representação. No contexto fazia sentido falar do H+, mas basta mudar por H3O+ e o sentido não é mudado, não faz diferença alguma. O mesmo não vale para o SO. Por sinal, esse é um bom tema para um vídeo.

Desculpa professor, entendi

[@severinofernandes5772]

Olá Professor Antônio. Gostaria de sugerir a leitura do livro Ácidos, bases e a quimica da ligação covalente, cujo autor é CALVIN A. VANDERWERF. É um livro antigo, mas discute o conceito de ligação covalente como o senhor está expondo.

Parabéns pelo vídeo!! Excelente explicação!

[@emanoelmartinsdesousa4102]

prof e como fazer para desfazer a dupla que surge para o menino e que se sabe ela não existe

[@brenopierozzi4747]

Vídeo ótimo como sempre!! Continue com o trabalho, tem me ajudado muito!!

[@HugoFilho.]

Porque sera q o SO nao existe?

[@pedrogomesalmeidadesouza2144]

As limitaçoes que temos ao querer classificar o grande continuum que é a natureza em caixinhas artificiais estanques.

Pois é ... isso é um problema sério ... e infelizmente permanente

[@jeffersonr.dossantos7152]

Quando chega no "remendo" eu parto para o cálculo da carga formal!

[@NataliaSilva-yj1me]

No livro do Chang, química conceitos essências ele traz o termo coordenada-dativa

[@jebajapa]

suscitando o pensamento... no limite desta definição da IUPAC, a maioria das reações orgânicas formariam ligações coordenadas então, não é? Uma substituição nucleofílica, por exemplo, entre amônia e formaldeído: os pares do HOMO da amônia são transferidos para o LUMO do aldeído, ou seja, mecanismo coordenado. Por favor, professor, me esclareça esta dúvida.

Então, isso é uma expansão do meu exemplo final, que deixei em aberto. A própria IUPAC usou esse exemplo. Caso o foco seja no processo, a classificação engloba qualquer ataque nucleofílico.

[@podrominuto_]

Boa noite Professor, o senhor sabe dizer se ainda vai ter os vídeos de Dr. STONE? Aqueles que saíram do ar, fico no aguardo, abraço.

Você viu os últimos vídeos de hataraku saibou? Vale a pena! Finalizo essa semana, e na próxima vamos para Dr Stone, mesmo com a baixa audiência que ele está dando (isso que fez eu dar um parada).

[@fernandadias6573]

👏🏻👏🏻👏🏻

[@israelbarros3077]

No artigo também aparece o termo "Ligação covalente deslocalizada". Enfim, é um prato cheio para um vídeo seu sobre isso.

[@celsolucianoaraujo6914]

E a expansão do nivel de valência não pode ocorrer para o enxofre no SO2 do seu exemplo???

Pode, pode sim, é que eu descrevi dentro da estrutura de Lewis, que acaba ficando dentro do octeto, preferencialmente. Mas sim, pode ser O=S=O, foi um mal exemplo, eu poderia ter usado o O3, seria melhor

[@kevinfernandes4671]

Professor, mas o H+ não é uma espécie inexistente? De fato, a espécie seria H3O+ e assim a base de Lewis atacaria na vdd um átomo que não é deficiente de elétrons (já que a concentração de carga positiva se daria no oxigênio). Isso não faria a ligação não ser coordenada, já q a espécie atacada não é deficiente de elétrons (há a formação de um complexo ativado com quebra e formação de ligação química e não um complexo ativado com apenas formação de ligação química, como na ligação coordenada).

[@Herculanooo]

Eu tive uma professora de quim inorgânica que odiava o termo ligação dativa, e já ouvi relatos que ela descontava nota na prova de quem escrevesse assim

[@leonardopages1]

Mto complicado isso. A forma q vc mostra de como seria melhor, calculando o número de eletrons e tal....sim, vc tem razão, mas infelizmente não e a nossa realidade. No EM, esse conteudo é dado p criancas, de 14, 15 anos. Muitas estão vendo química pela 1a vez e ainda não tem maturidade p esse raciocínio ....não tem pq tornar mais difícil e mais chato. E melhor simplificar, como se faz, para q se possa entender melhor. A forma como é ensinada é suficiente. Essa forma q vc aborda no seu video é excelente e deve ser usada já nos primeiros períodos dos cursos de graduação, onde quem esta lá é pq gosta e quer se aprofundar. No EM, não é preciso isso. So vai tornar mais desinteressante e difícil a quimica, mais ainda do que já acham.

Oi Leo, respondi seu comentário em outro comentário ... mas vou copiar aqui. "Oi Leo, respeito sua opinião, e está alinhada com a do Diógenes, pelo que percebi. Mas discordo, não julgo que o fato do aluno ter 14/15 anos seja algo que dificulte uma soma/subtração ... eles vão reclamar de qualquer coisa que seja ensinada, mas a idade não é uma limitação (não saberem matemática, não saberem interpretar, ok, mas não é pela idade). Quando me posiciono assim também é por experiência. Com certa frequência leciono a disciplina de QG1 do técnico integrado de química, que formalmente é uma turma de ensino médio com alunos de 14/15 anos. Funciona. Isso é soma e substração, em um contexto. Pessoalmente até concordaria se alguém falasse que não se deve ensinar isso, e abordar o ensino médio de outra forma, o que eu não concordo é ensinar conceitos errados, forçar uma super simplificação."

[@leonardopages1]

@ respondi d volta la no outro comentário

Eu também

Então ... sobre a nomenclatura (só li depois que respondi), eu considero as regras desnecessárias ao E.M.. Aliás considero muita coisa desnecessária, assim como você. Apenas não gosto da ideia da simplificação gerar conceitos errados ... sou mais para não ensinar, do que ensinar com erros. Isso dá um bom tema para um vídeo.

[@DanielJoseAutodesk]

Existe um detalhe sobre ligações quimicas que me deixa maluco 🤔, cheguei a debater com algumas pessoas para tentar entender, mas parece não haver muito consenso sobre o assunto, o texto ficou um pouco longo, mas não a como eu expor o problema de outra forma. Na minha opinião só existem 2 tipos de ligação 😲, Ionica e não ionica, e para explicar o motivo, irei usar compostos bem simples, um detalhe para simplificar considero compostos qualquer tipo de molecula que usa mais de 1 tipo de atomo na sua estrutura 👍: 1 - O caso da agua. 🤔 Na minha opnião a agua é formada por ligações ionicas, e o motivo disto é que se colocarmos 2 partes de Hidrogenio no mesmo recipiente com 1 parte de Oxigenio isto não irá simplesmente formar agua, é necessario fornecermos uma energia minima capaz de ionizar tanto o Hidrogenio quanto o Oxigenio para dai eles seriam capazes de se ligar e formar a agua, a quantidade de energia irá variar se usarmos ou não um catalisador para isto, diferente de muitos que dizem que a agua é formada por ligações convalentes ou coordenadas, para mim isto não faz sentido, e o motivo é o proximo caso. 2 - O caso do sal de cozinha ( NaCl ). 🤔 Todos sabemos que ele é um composto ionico 👍, mas coloquei ele aqui por outro motivo. Uma das formas de se obter o NaCl é reagindo NaOH com HCl, e para que esta reação ocorra, praticamente não precisamos fornecer energia, isto irá formar NaCl e H2O, até ai tudo bem, mas agora vem uma das questões onde a coisa pega: A explicação dada para a formação do composto NaCl é que o Cloro é mais eletronegativo que o Oxigenio, então ele consegue atacar a ligação do Sodio com o Oxigenio, e o Sodio perde o eletron se ligando logo em seguida com o Cloro, com isto a Hidroxila fica ionizada igual o Hidrogenio livre e estes se ligam formando a agua, novamente a agua é formada por ionização 🙂. 3 - Ainda em cima do NaCl ( Cloreto de sodio ) existe uma explicação que acho totalmente errada, que é quando o dissolvemos em agua🤔. A explicação que muitos dão é que o sal se dissolve na agua formando Na+ e Cl- , não concordo nem um pouco com esta explicação, e o motivo é simples, o Sodio é um elemento muito reativo quando em contato com a agua, e o Cloro simplesmente nas condições ambientes é um gas, então se o Cloreto de sodio fizer o que dizem, a agua iria ferver, podendo até explodir, e o cloro iria envenenar o ambiente, o que sabidamente não acontece 😁, então para explicar o por que isto não acontece, eu assumi, ( 🤔 talvez erroneamente ) que o cloreto de sodio tem entre suas moleculas um outro tipo de ligação e esta sim é rompida quando colocada num meio aquoso, dai o sal se dissolve, até atingir a saturação, quando ele começa a decantar. Esta ligação entre as moleculas do cloreto de sodio, não são ionicas, mas de outro tipo, seria uma ligação fisica do tipo eletromagnetica, isto pelo ponto de vista fisico, já pelo ponto de vista quimico, podesse dar qualquer nome, mas não se pode afirmar que a ligação é ionica, e usando esta explicação consigo manter o cloreto de sodio estavel, ao mesmo tempo em que conseguimos dissolve-lo e até usa-lo para fazer a eletrolise da agua 👍. 4 - Um outro composto, é o H2O2 ( Agua Oxigenada ) 🤔, o oxigenio extra não está dissolvido na agua, ele está sim ligado a ela formando desta forma um composto com caracteristicas bem marcantes, que é diferente do encontrado quando o oxigenio se encontra simplesmente dissolvido na agua, como acontece em um aquario, por que se não fosse assim os peixes simplesmente morreriam 🙂, mas se eu considero a agua um composto ionico, o segundo oxigenio estaria ligado a agua por uma ligação não ionica, novamente podesse dar o nome que melhor desejar, mas a ligação não é ionica, dai o fato do H2O2 se degradar de forma muito facil, e esta ligação seria do mesmo tipo da que acontece entre as moleculas de cloreto de sodio. Talvez eu esteja sendo hipocrita em colocar as coisas desta forma, já que muitos estudam estas coisas a muito tempo, mas acho que o maior dos problemas é que não se pesquisou tão afundo algumas coisas, simplesmente se admitiu que algumas coisas acontecem, por dar assim uma explicação mais simples e funcional, mas não totalmente correta em niveis mais profundos da realidade. Da forma como eu vejo, pode ser até errada, mas usando uma ideia mais simples, consigo entender por que agua e oleo não se misturam normalmente, mas quando adicionamos um tensoativo conseguimos misturar agua e oleo e ainda assim manter o tensoativo intacto. Já vi explicações onde falam que o tensoativo é de alguma forma quebrado permitindo que a agua e o oleo se misturem, mas quando usamos um meio de desassociar os componentes, encontramos o oleo, a agua, e o tensoativo totalmente intactos, então simplesmente aceitar cegamente algo que parece correto, não me parece a melhor opção. Não sou formado, mas sou bastante curioso e não aceito assim como não quero que ninguem simplesmente aceite as minhas ideias, apenas quero que a coisa seja melhor e mais amplamente debatida antes que uma ideia seja posta como definitiva e correta. Resumindo ao meu ver qualquer ligação onde os atomos estão soltos, não é ionica, ela existe e o composto tem caracteristicas proprias, assim como acontece com a agua Oxigenada, ou entre moleculas do Cloreto de Sodio, já qualquer outro tipo de composto onde existe uma ligação fisica entre atomos, eu a considero como sendo uma ligação ionica, e dependendo da força desta ligação ela pode ser mais facil ou mais dificil de ser quebrada sem uso de catalizadores. Mas seguindo a tabela periodica podemos entender pelo menos um pouco como alguns compostos são montados ou formados, agradeço ao grande esforço de todos os pesquisadores em procurar e encontrar cada um dos elementos presentes nela, mas principalmente agradeço a Dmitri Mendeleiev, por conseguir organizar a mesma de uma forma tão logica e pratica de fato ele mereceu e merece todas as homenagens voltadas a ele 😀😀😀👍

Olá Daniel, eu li seu texto e acho válido colocar algumas considerações sobretudo em respeito a você. Vejo sua colocações como sinceras, de verdade, mas elas apresentam erros conceituais pesados. Não sei se a origem foi de alguém ter te ensinado errado, ou se o problema foi na interpretação, mas vou tentar esclarecer com base no que conhecemos de química, e com a limitação que é possível em um texto. 1-O caso da agua. 🤔 Na minha opnião a agua é formada por ligações ionicas, e o motivo disto é que se colocarmos 2 partes de Hidrogenio no mesmo recipiente com 1 parte de Oxigenio isto não irá simplesmente formar agua, é necessario fornecermos uma energia minima capaz de ionizar tanto o Hidrogenio quanto o Oxigenio para dai eles seriam capazes de se ligar e formar a agua, a quantidade de energia irá variar se usarmos ou não um catalisador para isto, diferente de muitos que dizem que a agua é formada por ligações convalentes ou coordenadas, para mim isto não faz sentido, e o motivo é o proximo caso. *Compostos iônicos são mais fáceis de serem formados, romper ligações covalentes costuma ser um processo mais difícil (a ligação costuma ser mais forte, diferentemente do que diz o senso comum), por isso a quantidade de energia. Além disso, há todo um mecanismo de reação entre o H2 e O2, e ele se passa via formação de radicais, e não de espécies iônicas (esses mecanismos são descritos, e corroboram com dados cinéticos). Além disso, a água não apresenta as características comuns de um compostos iônico, como estado sólido, e nem mesmo a condutividade elétrica. Isso sem falar na descrição da estrutura cristalina obtida por difração de raio x que mostra uma estrutura bem distinta dos compostos iônicos. Esses dados existem, não são mera extrapolação. ========================== 2 - O caso do sal de cozinha ( NaCl ). 🤔 Todos sabemos que ele é um composto ionico 👍, mas coloquei ele aqui por outro motivo. Uma das formas de se obter o NaCl é reagindo NaOH com HCl, e para que esta reação ocorra, praticamente não precisamos fornecer energia, isto irá formar NaCl e H2O, até ai tudo bem, mas agora vem uma das questões onde a coisa pega: A explicação dada para a formação do composto NaCl é que o Cloro é mais eletronegativo que o Oxigenio, então ele consegue atacar a ligação do Sodio com o Oxigenio, e o Sodio perde o eletron se ligando logo em seguida com o Cloro, com isto a Hidroxila fica ionizada igual o Hidrogenio livre e estes se ligam formando a agua, novamente a agua é formada por ionização 🙂. *Na reação entre NaOH e HCl não á troca/doação de elétrons, os íons já estão formados no meio reacional. A questão da reação avançar facilmente no sentido direto dá-se pela maior estabilidade do produto, no caso a água. A única reação que de fato ocorre é H+ + OH-, formando H2O. Como a reação ocorre em solução, de um lado temos Na+ "boiando" sol do OH-, e do outro H+ (na forma de H3O+) e Cl-, solto e "boiando". Quando as duas soluções são misturadas há a reação do H+ com o OH-, e essa junção de íons é favorável, libera bastante energia, e formamos um composto muito estável, que é a água. A formação nesse caso se deu por um mecanismo iônico, diferente do primeiro caso, mas não mudou em nada as características gerais da água, continuou sendo água (com ligações covalentes). ============================ 3 - Ainda em cima do NaCl ( Cloreto de sodio ) existe uma explicação que acho totalmente errada, que é quando o dissolvemos em agua🤔. A explicação que muitos dão é que o sal se dissolve na agua formando Na+ e Cl- , não concordo nem um pouco com esta explicação, e o motivo é simples, o Sodio é um elemento muito reativo quando em contato com a agua, e o Cloro simplesmente nas condições ambientes é um gas, então se o Cloreto de sodio fizer o que dizem, a agua iria ferver, podendo até explodir, e o cloro iria envenenar o ambiente, o que sabidamente não acontece 😁, então para explicar o por que isto não acontece, eu assumi, ( 🤔 talvez erroneamente ) que o cloreto de sodio tem entre suas moleculas um outro tipo de ligação e esta sim é rompida quando colocada num meio aquoso, dai o sal se dissolve, até atingir a saturação, quando ele começa a decantar. Esta ligação entre as moleculas do cloreto de sodio, não são ionicas, mas de outro tipo, seria uma ligação fisica do tipo eletromagnetica, isto pelo ponto de vista fisico, já pelo ponto de vista quimico, podesse dar qualquer nome, mas não se pode afirmar que a ligação é ionica, e usando esta explicação consigo manter o cloreto de sodio estavel, ao mesmo tempo em que conseguimos dissolve-lo e até usa-lo para fazer a eletrolise da agua 👍. *Você está confundindo elementos com seu íons (temos uma nomenclatura química pobre nesse respeito). O sódio metálico, Na, neutro, é reativo como você descreveu. O cloro é um gás tóxico, de fórmula Cl2. O que é formado em água pela dissociação do NaCl são íons Na+ (também chamados de sódio) rodeados de moléculas de água, e Cl- rodeados de moléculas de água. A grande reatividade do Na se dá para perder elétrons, mas Na+ já perdeu, por isso não é reativo (aliás um dos íons menos reativos que temos). O mesmo se dá com o cloro. São coisas completamente distintas. O interessante é que você sem querer definiu um ligação iônica (quase). A ligação iônica nada mais é que a "atração eletrostática de cátions com ânions" (cito isso no vídeo). Muito parecido (não a mesma coisa) com a aproximação de ímãs. Quando colocamos NaCl em água esses íons apenas se separam. A dissolução é um processo muito mais "físico" que "químico". ================================ 4 - Um outro composto, é o H2O2 ( Agua Oxigenada ) 🤔, o oxigenio extra não está dissolvido na agua, ele está sim ligado a ela formando desta forma um composto com caracteristicas bem marcantes, que é diferente do encontrado quando o oxigenio se encontra simplesmente dissolvido na agua, como acontece em um aquario, por que se não fosse assim os peixes simplesmente morreriam 🙂, mas se eu considero a agua um composto ionico, o segundo oxigenio estaria ligado a agua por uma ligação não ionica, novamente podesse dar o nome que melhor desejar, mas a ligação não é ionica, dai o fato do H2O2 se degradar de forma muito facil, e esta ligação seria do mesmo tipo da que acontece entre as moleculas de cloreto de sodio. *O nome água oxigenada é popular, e nada tem a ver com oxigênio dissolvido. O composto nem é água, mas sim o peróxido de hidrogênio, cuja estrutura é H-O-O-H. Todas a ligações são covalentes, pode verificar com base nos mesmos critérios usados para a água. Ocorre que as ligações peróxido O-O, se rompem facilmente mas de forma radicular, e não iônica. Isso é típico de qualquer peróxido, não apenas o de hidrogênio. A reatividade o composto se dá pela formação desses radicais, que diferente do Na+ e Cl- que são estáveis, os radicais gerados pelo peróxido de hidrogênio são fortemente oxidantes, e por são usados com antissépticos. Bom espero ter ajudado. Temos inúmeros casos em aberto, e vários sem um explicação adequada, mas esses conhecemos bem, e temos argumentos, com base em dados experimentais para defendê-los. Grande abraço, e estou junto no "salve a Mendeleiev".

[@DanielJoseAutodesk]

@ Concordo plenamente com suas colocações e observações, de fato quando descemos ao mundo atomico, muitas das coisas são meras especulações, até que um experimento bem conduzido e elaborado seja feito, não existe uma verdade absoluta, ainda estamos engatinhando nesta area, não sei ... quem sabe daqui a alguns anos quando as pessoas deixarem mão de agirem por ignorancia todos possamos participar, propondo ideias a serem testadas e assim encontrar uma verdade maior .... mas até lá ... seremos apenas crianças perdidas a procura de uma resposta ... PS: Obrigado pelas explicações e considerações ... 👍

[@igorneirao2575]

qual a referencia para o video/

Foram mostradas ...Gold Book, e alguns livros de graduação Brady, e Miesler. Nesses também tem a parte da estrutura de Lewis. Apenas a parte final que foi extrapolação do conceito, e por isso coloquei em discussão.

[@claudiafetter7023]

Olá professor, obrigada pela aula! Foi bastante esclarecedora. Porém tenho uma dúvida. Porque o N atua como base de lewis (doador de eletrons) se ele é mais eletronegativo do que o B? E porque o B recebe os eletrons do N, se já havia completado seu octeto? Desde já agradeço!

Oi Cláudia, a eletronegatividade é um propriedade da ligação. Em uma ligação, o átomo mais eletronegativo tem maior densidade eletrônica sobre ele. A atuação de um átomo como base de Lewis é independente disso. A priori qualquer átomo com par de elétrons não ligantes pode atuar como doador de densidade, como N, O, Cl ou mesmo F. O boro por outro lado tem um orbital vazio, ele não tem o octeto completo, apenas 6 elétrons. Então pode receber o par de elétrons sem problemas (e de fato recebe).

[@claudiafetter7023]

@ Obrigada professor! Foi bem esclarecedor. Vou continuar estudando!

[@j.astories8499]

Ola professor, meu professor da graduação sempre questionou a existencia dessa ligaçao e dizia que na verdade não passava de uma covalente coordenada...

[@martabalduino2895]

Olá, sou o Fernando, e estou no 1°ano do ensino médio, tentando me aprofundar um pouco mais em química. Pessoalmente, ainda acho muito complicado identificar o tipo de ligação, especialmente pra saber diferenciar as ligações covalentes e a expansão do octeto. Cada material que busco apresenta uma explicação diferente, explicando algumas moléculas, umas falando em ligação coordenada/dativa, outras falando que é só estrutura de lewis comum e outras falando na expansão do octeto. Pessoalmente, acho que isso retarda bastante o processo de aprendizado, porque o aluno fica confuso no que acontece na realidade. SO2, CO e NH4+ são só alguns exemplos de móleculas que cada referência afirma uma coisa. Se alguém tiver um material confiável, um vídeo explicativo ou algo qur possa me mandar por email, eu agradeceira muito! Fica também minha sugestão de vídeo, caso o Antônio esteja lendo este comentário

[@luanoliveira2877]

Estuda em varios sites, livros e questiona tudo. Quanto mais questionar, melgor

[@rodrigopordosol6825]

Professor, você tem o livro 1 da coleção da Marta Reis?

Sim, foi ele que eu mostrei no vídeo (ao menos de uma das coleções do PNLD)

[@rodrigopordosol6825]

@ Um amigo meu me falo que tem um seção de "saiu na mídia" e que, em uma dessas dizia que aquecimento global não existe. Isso procede?

[@rodrigopordosol6825]

@ digo, encontra isso no livro?

Não sei, vou uma olhada ...

[@wereallmadhere]

Ela discute isso no cap. 1, pág. 9 e pág 23. E não, ela não diz nada disso.

[@abelhas02]

Professor, explique apenas uma coisa pra gente. A carga formal da estrutura O=S=O, em todos os átomos é 0. Já na estrutura O=S--O o enxofre fica +1 e o oxigenio da ligação simples fica -1. Se formos pensar nisso, a estrutura O=S=O prevalece. Ou estou pensando errado?

Oi Victor, você está pensando corretamente, mas a molécula de SO2 deve ser angular e polar (não tenho os dados aqui, mas deve ser, afinal todos os livros descrevem como O=S-O), e se fosse O=S=O seria linear e apolar. Nesse caso temos os dados experimentais como árbitro.

[@abelhas02]

@ Obrigado pela resposta, mas ainda estou intrigado. Na sua explicação do O=S--O, essa dupla ligação apareceu pq dois elétrons do O "foram" para a ligação com o S. Se pensarmos do mesmo jeito para o outro O, podemos ficar com duas ligações duplas no enxofre e ainda sobrando par eletronico no S, fazendo com que a geometria fosse angular e polar. Caso eu nao tenha explicado direito, de uma olhada nesse vídeo, eles esclarecem melhor o que estou tentando dizer, tem apenas 3 minutos. kzbin.info/www/bejne/iHbYmHdmoq-rhs0

Victor, verdade ... o par não ligante continua no S, e os argumentos que usei no comentário anterior caem. A questão é que quando descrevemos a estrutura de Lewis, a priori, pensamos em manter o octeto (Lewis propôs a "estrutura", e ele gostava do octeto). Mas a análise por carga formal favoreceria a O=S=O mesmo, como você indicou. Existe uma forma interessante de discutir isso que é usando cálculos do tipo NBO (Natural Bond Orbitals), mas não tenho acesso. Quando conseguir eu gravo um vídeo.

[@abelhas02]

@ Nesse caso os cálculos DFT também poderiam ser utilizados?

Não o DFT, se fosse eu já teria gravado ... o NBO do Gaussian não faz isso. O NBO "premium" fornece o peso que cada estrutura de Lewis tem sobre a estrutura eletrônica, e ai teríamos um bom argumento, didático e avançado para escolher uma determinada o estrutura.

[@therciosilva5457]

Uma vez eu falei ligação "coordenado" e o professor me flw, "vamos chamar ligação dativa"

Ai quebra ...

[@felipesrb4192]

Tudo bem ? parabéns pelo trabalho ! sou prof. médio essa ligação coordenada é sigma ou pi? a ordem de ligação é relevante para justificar a força da ligação coordenada ?

[@quimicaraiz2045]

A ordem da ligação sempre deve ser utilizada para justificar a força da ligação. Mas lembre que ordem de ligação é um argumento da Teoria dos Octetos de Lewis. Já a tipologia ligação pi ou sigma vem da TLV. Um bom exercício é você explicar as propriedades de uma molécula utilizando primeiro a teoria mais simples (Lewis), depois você aplica a TLV e por último a TOM. Desta forma a sua compreensão vai aumentar e também ficará mais fácil perceber as limitações de cada uma das teorias.

[@andersonmelogaia9268]

Sou professor de Química de Ensino Médio. Eu utilizo sistema apostilado em um Colégio particular e nesse material utilizam o termo ligação dativa. Eu normalmente explico o conceito da ligação covalente e não aprofundo muito nessa parte mais controversa. Eu digo que a determinação dessas estruturas são mais complexas e que o termo dativa é obsoleto, sendo uma simplicação para o Ensino Médio. Por coincidência amanhã darei aula de sobre ligações químicas.

[@chemistry3082]

A ligação covalente coordenada é a maneira mais correta de chamar a ligação ''DATIVA''. A verdade é que essa ligação é covalente como qualquer outra e não se diferencia em nada de uma ligação formada por um elétron de cada átomo em ligação.

[@LucasLH8]

Imagina isso caindo em questão de vestibular. Questão: Classifique a ligação formada quando um íon hidroxila é protonado e há formação de água, conforme a reação abaixo. OH- + H+ → H2O Resposta: Ligação covalente coordenada. Ia ter aluno querendo quebrar tudo com certeza hahahaha

hahahahahahah

[@fabiojorge8193]

O livro "Valency and Bonding: A Natural Bond Orbital Donor-Acceptor Perspective" de Frank Weinhold tem uma ótima descrição da ligação coordenada/dativa (seção 3.2.10), entre outros assuntos relacionados. Não é um livro para nível ensino básico, mas é bem útil para professores.