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O vídeo com imagens do satélite do GOES-16 mostra a explosão atmosférica sobre o Paraguai, que desencadeou várias explosões e ondas de gravidade sobre o Rio Grande do Sul. Um choque de sistemas meteorológicos, atuando de forma combinada, levou à forte convecção e chuvas extremas no Rio Grande do Sul.
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Imagens de satélite inéditas, divulgadas pelo Laboratório Lapis, também capturaram um fenômeno meteorológico incomum sobre o Rio Grande do Sul, na última sexta-feira, dia 03 de maio: as chamadas ondas de gravidade. Você sabe o que é esse fenômeno e o impacto que pode causar quando se forma na atmosfera?
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De 29 de abril a 05 de maio, uma combinação de sistemas meteorológicos causou chuvas extremas e inundações devastadoras no estado. Na sexta-feira, dia 03 de maio, imagens de alta resolução dos satélites PlanetScope capturaram uma forte ondulação nas nuvens sobre o município de Pelotas (RS).
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O que se observa nas imagens de satélite são ondas de gravidade, do tipo vertical. São linhas de nuvens que se estenderam de oeste para leste, à medida que se aproximavam do centro de Pelotas. Essa ondulação nas nuvens é provocada por tempestades.
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A combinação de fenômenos meteorológicos (jatos trazendo umidade da Amazônia, frentes frias estacionadas e superfície mais úmida) perturbou a atmosfera. Com isso, provocaram as nuvens onduladas. Essa situação meteorológica intensificou ainda mais as chuvas no estado, como um efeito dominó.
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Quando uma massa de ar quente/seco encontra o ar úmido, ela se eleva e desliza sobre a massa de ar frio (imagem de satélite). O movimento de subida e descida do ar resulta nesse padrão de onda gravitacional.
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As nuvens onduladas são similares ao que acontece quando você joga uma pedra em um lago calmo. Mas ao invés da água do lago, elas rolam pelo ar e pelo topo das nuvens. Assim como as ondas se formam no oceano ou em um lago, as ondas também se formam na atmosfera, quando o ar é perturbado.