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OS ESCOMBROS NOSTÁLGICOS DA VELHA JAGUARIBARA
(Imagens e Edição: Gil Magalhães. Texto: IBGE e Francisco Isac da Silva, do livro “O Sertão que Virou Mar”)
Nesta expedição nos deslocamos até as ruínas da Velha Jaguaribara que ainda guardam um baú de memórias daqueles que ali passaram momentos marcantes das suas existências.
A Origem do município de Jaguaribara remonta ao final do Século XVII quando foi estabelecida no local, uma fazenda destinada a criação de gado. Em 1694 dada a forte resistência dos índios, ocupantes originais da área, seus 'proprietários' foram obrigados a se retirarem para as proximidades de Fortaleza, voltando anos mais tarde após vencida a resistência indígena.
O povoado de Santa Rosa constituiu-se de um desdobramento desta área, a qual foi transferida, em 1786 por doação de um dos herdeiros, para o patrimônio da Igreja católica.
Elevada a condição de Vila, Santa Rosa foi inicialmente distrito do município de Frade, posteriormente denominado de Jaguaretama. Jaguaribara foi distrito de Jaguaretama, até que a Lei de nº 3.550 de 9 de março de 1957, promoveu-o a município.
A denominação atual de Jaguaribara oficializou-se com o Decreto Lei nº 1.113 de 30 de dezembro de 1943, sendo uma referência á tribo tupi que habitava a região. Etimologicamente Jaguaribara significa Moradores do Rio das Onças.
Em 1985 chegaram a Jaguaribara as primeiras notícias acerca da construção da barragem do Castanhão.
Em 26 de julho de 2001 a população mudou para a Nova Jaguaribara e em 2004, a cidade foi inundada pelas águas do Castanhão. Doze anos depois, as ruínas da Velha Cidade reapareceram e até os dias atuais, com o Castanhão armazenando pouco mais de 10% do seu volume máximo, continuam expostas.