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Esta é a segunda parte de um passeio feito pela linda Vila Nova de Cerveira, vila de 9 mil habitantes à beira do Rio Minho, localizada entre Caminha e Valença no Distrito de Viana do Castelo!
A primeira parte está disponível em: • Vila Nova de Cerveira:...
Possui um espaço urbano muito bem qualificado, desenvolvido, com obras arquitetónicas e de artes plásticas muito bem desenvolvidas e dispostas pela urbe.
Não obstante, a situação geográfica, entre o rio Minho e as serras adjacentes garante lindos panoramas, clima agradável, flores e vegetação envolventes!
Um lugar encantador que vale a pena conhecer, sedia uma importante bienal de artes.
Para sonorizar este vídeo escolhi uma música ao piano composta pelo meu irmão @Gabriel Carvalho, vocês entenderão a razão no próximo vídeo sobre Vila Nova de Cerveira.
A Bienal de Cerveira é uma exposição de arte que se realiza a cada dois anos em Vila Nova de Cerveira, Portugal, desde 1978.
A fundação deve-se ao pintor Jaime Isidoro.
A histórica bienal reúne uma lista de artistas marcantes, muitos deles na altura em início de carreira: de Ângelo de Sousa a José Pedro Croft, de Fernanda Fragateiro a Rute Rosas, de Jorge Molder a Ana Vidigal, e Inês Osório, vencedora da 16ª Bienal.
A Bienal de Cerveira, a mais antiga do país, é um evento dirigido à promoção da arte contemporânea, sustentado por uma notoriedade e reputação nacional e internacional erigida há mais de 30 anos. O evento alia a arte nas suas várias expressões a um espaço territorial caracterizado pela sua qualidade de vida.
O conceito da 16ª edição enquadrou-se num cenário contemporâneo de um mundo globalizado por Redes - de contactos, de artistas, de residências - transversais a uma rede digital. O espaço privilegiou a presença dos artistas e o intercâmbio cultural de saberes e experiências através da organização de ateliers, workshops, debates, entre outros.
Dando continuidade ao modelo implementado desde a sua primeira edição (1978), o programa da 16ª Bienal de Cerveira incluiu:
Curadorias e Projectos internacionais;
Concurso internacional;
Homenagem ao escultor José Rodrigues;
Performances;
Artistas convidados;
Residências artísticas;
Workshops e ateliers;
Conferências e debates;
Visitas guiadas;
Concertos.
Salvaguardando toda a essência que envolve a Bienal de Cerveira, pretendeu-se, nesta edição, privilegiar a modernização e internacionalização do evento, fazendo um up-grade do seu conceito. Esta reformulação contou com o apoio do ON.2 O Novo Norte, sendo co-financiada pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional).
História
Mais do que três décadas de existência, a Bienal de Cerveira detém um passado histórico. Falar dos seus inícios implica contextualizar um período que engloba a transição democrática de 1974. Como corolário do pós-regime ditatorial, prevalecia uma necessidade de intervenção artística como modelo recuperado de expressão livre. A ânsia criativa, até então repreendida, pronunciava-se fortemente.
É neste contexto que surgem os Encontros Internacionais de Arte, cuja organização estava a cargo do Grupo Alvarez do Porto e de Jaime Isidoro. Ambicionava-se estabelecer a criação de espaços livres de intervenção de rua, elevando o diálogo arte/população ao seu máximo expoente, mediante um contacto presencial com o artista.
Lemos Costa, presidente da autarquia de Vila Nova de Cerveira na altura, consciente do valor da interferência da arte no desenvolvimento social, proporcionou um ambiente excepcional para a realização da sua V edição, dando assim origem à I Bienal de Arte de Vila Nova de Cerveira. Tendo ocorrido entre os dias 5 e 12 de Agosto de 1978, esta ‘Gala da Arte portuguesa e estrangeira’, visava o intercâmbio de ideias como um impulsionador de transformações e uma urgente mudança económica, social e cultural. Sob o mote de levar a arte à rua, a Bienal Internacional de Arte de Cerveira afirmou-se como um evento de referência, dos mais marcantes das artes plásticas no país.
Após três décadas de existência, a Bienal de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interacção, divulgação de ideias e uma oportunidade de projecção para artistas nacionais e internacionais.
A 16ª edição da Bienal de Cerveira será organizada pela Fundação Bienal de Cerveira.