Vingança divina | Cândido (Voltaire)

[@priscillacavalcante2669]

Excelente resenha, principalmente quando fala dessa distinção de quando deus(es) eram bons e maus ao mesmo tempo, o que justifica mais facilmente a existência de coisas ruins no mundo; enquanto que a partir do Deus cristão, que é somente bom, torna-se difícil justificar e compreender a existência do mal, o que faz surgir diversas teorias, inclusive o otimismo de Leibniz que é criticado por Voltaire nesse livro. Grata por esclarecer esse ponto!

[@Relivrando]

Fantásticas suas associações de ideia. 👏👏👏

[@isabellasald]

Já é a segunda vez que tô vendo esse vídeo, tamanha minha vontade de ler depois de assistir. Estou lendo irmãos Karamazov por indicação sua 💗

[@anaribeiro177]

Eu adoro esse livro. Me diverti e refleti tanto com ele.

[@33412048]

Uma coisa legal que você apontou a partir do minuto 17 do vídeo foi a nossa presunção de tentar julgar esse mundo como não sendo o melhor dos mundos possíveis, como se conhecêssemos todos os futuríveis, isto é, os futuros em que as possibilidades de que determinados eventos ocorressem ou não. Deus sim os levou em consideração e de antemão os ordenou e escolheu. Mesmo um mal ocasionaria um bem neste mundo, que não aconteceria se tal mal não tivesse ocorrido; não há como sabermos se o bebê que morreu prematuramente, caso vivesse, não levasse uma vida que o condenasse a uma pena muito mais severa no inferno, portanto, a um maior sofrimento. "Acontece que essa suprema sabedoria, unida a uma bondade que não é menos infinita do que ela, não pôde deixar de escolher o melhor. Pois como um mal menor é uma espécie de bem, do mesmo modo um bem menor é uma espécie de mal, se ele impede um bem maior; e haveria algo a corrigir nas ações de Deus, se houvesse meio de fazer melhor. E como nas matemáticas, quando não há o maximun nem o minimum, enfim nenhuma diferença, tudo se faz igualmente; ou quando isso não é possível absolutamente nada é feito; pode-se dizer da mesma maneira em matéria de perfeita sabedoria, que não é menos regrada do que as matemáticas, que se não houvesse o melhor (optimum) entre todos os mundos possíveis, Deus não o teria produzido." (LEIBNIZ, 2013, p. 138)

[@jeffersonpereira2118]

De tanto sofrer, Jó questiona o desígnio divino. Jesus passa pelo sofrimento sem reclamar. Se tudo é como um imenso caso jurídico, e o Satã questiona nossa existência, Jesus é a prova da defesa ao demonstrar que é possível viver segundo a Lei divina. Neste sentido, o que ficou pela metade no Antigo Testamento, o novo leva a cabo.

[@eoliver32]

Jesus reclamou sim..no monte....passe de mim esse cálice e na cruz...por que me abandonaste.

[@jeffersonpereira2118]

@@eoliver32 ao dizer "Meu Deus, meu Deus por que me abandonaste?" Jesus está recitando o Salmo 22 antes de morrer. Aplicando aquela situação profética na sua própria. Ainda que ele ventile a possibilidade de livramento, coloca a vontade de Deus acima da sua e cumpre seu destino. Jó cede e questiona a própria lógica da vontade divina, amaldiçoando até o fato de ter nascido.

[@gabrielbarros11]

Ok, preciso entrar na Academia Bocault 😍

[@ThatMarti]

"O inimigo tirou tudo de Jó, menos a mulher" 😂

[@eoliver32]

A querela do mal (teodiceia) é um tema que tenho interesse em começar a estudar.....tem tanta coisa aí para discorrer......eu li Cândido, Irmãos, karamazov, Jó, eclesiastes, Confissões, etc....é algo bem complexo relacionar deus, mal natural, mal moral, livre arbítrio, mal praticado, mal recebido, etc.

[@intervaloliterario1594]

Ótimo vídeo!

[@andrewvini3284]

[@somaisumcapitulo1]

Entenda que ver você falando de Cândido era tudo o que eu precisava hoje

[@academiabocault]

Sua foto de perfil HAHAHAH que que achou?

[@somaisumcapitulo1]

@@academiabocault SIM HAHAHAHAHAHA vídeo perfeito, né? Como sempreeee

[@ojoaoleal]

Um livro que dialoga bem com as obras do Dostoievski é o "Mal estar na Civilização" do Freud, bem bom

[@Ryllder]

Um dos motivos porque eu não consigo aderir a uma religião estabelecida,é o sofrimento das crianças. Há cerca de 10 anos, ocorreu uma situação pavorosa aqui na minha cidade: uma família estava na igreja Nossa Senhora da Conceição. Enquanto o casal assistia a missa, sua filha Alanis,de 5 anos,brincava no lado externo com outras crianças. Um indivíduo sequestrou a menina, levou para um matagal, torturou a criança, estuprou e depois esfacelou sua cabeça a pedradas. Esse caso ficou conhecido como "caso Alanis". Tenho consciência que as diversas religiões tem sua explicação para situações como essa, tais como: "ninguém é inocente, pois já nascemos com o pecado original", ou o famigerado "os desígnios divinos são insondáveis,cabe a nós, simples mortais,aceitá-los", que foi mais ou menos o que a Debs passou no final do vídeo. Eu não consigo, usando como exemplo o famoso meme, "tirar meu cérebro fora da caixa craniana e colocá-lo em cima da mesa e seguir com a vida". Sei que essas situações trágicas, paradoxalmente,muitas vezes fortalecem a fé das pessoas, e sei também que o ser humano sempre busca reforçar suas crenças e convicções, principalmente quando ocorre a dissonância cognitiva (indico a leitura do psicólogo Leon Festinger). Respeito as crenças religiosas, mas respeito não significa não questioná-las.

[@jeffersonpereira2118]

Se você ler a Bíblia com atenção terá diversas situações pavorosas, até mesmo com crianças (como um faraó pedindo a execução de uma geração inteira de recém nascidos). Estes temas estão todos lá.

[@lucaslourenco4459]

pois se aceita um ponto de vista, a situação pavorosa é justamente o que clarifica a miséria da natureza humana. o apóstolo Paulo, inclusive, aborda isso em muitas de suas epístolas. por mais dolorosas que sejam essas situações, ainda assim, elas apontam para algo transcendente, lastreado em um plano de redenção e condenação. no caso, pode ter a certeza de que a perda da criança foi lastimável, mas a alma dela repousa solenemente nos braços de nosso Senhor, enquanto o executor achará a morte eterna.

[@micheleguimaraes449]

Ótimo vídeo. Ótimo assunto. Debs você fará resenha da Sagração da Primavera?

[@academiabocault]

Livro da próxima semana!

[@ayres3909]

Débora, descobri seu canal recentemente. Muito bom!. Vc já fez análise do livro Anatomia do Estado?

[@academiabocault]

Oi só de “esquerda e direita”!

[@eduardoolmo236]

Faz " Judas, o Obscuro".

[@carlarossi1126]

Oi Débora! Porque a escolha por Cândido e não Emílio ao escolher obras de Voltaire?

[@academiabocault]

Oisss só porque apareceu aqui nos indicados

[@guilhermenoronha344]

Excelente vídeo, como sempre. Sei que não tem a ver com o vídeo, mas qual o nome desse quadro ao fundo?

[@academiabocault]

Mar da Galiléia

[@persistencia2985]

A ideia é muito boa, os conteúdos são excelentes mas esse nome... não combina muito bem. Imagina a cena, dois amigos conversando e uma deles acessando o conteúdo e o outro pergunta - o que é isso? - estou estudando na academia bocó🥴

[@academiabocault]

HAHAHAHHAHA é só falar em francês puxando o biquinho e dizer BOQUEEEE

[@persistencia2985]

🤣