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Neste vídeo explico sobre o que é violência obstétrica com exemplos práticos e os canais para você denunciar.
Saiba se você foi vítima de violência obstétrica o que fazer e como agir para se prevenir:
Violência Obstétrica caracteriza-se por abusos sofridos por mulheres quando procuram serviços de saúde na hora do parto. Os maus tratos podem ocorrer como violência física ou psicológica, gerando vários traumas às mulheres. O termo não se refere apenas ao trabalho de profissionais de saúde, mas também às falhas estruturais de clínicas e hospitais públicos ou particulares.
A OMS define a expressão como o conjunto de atos desrespeitosos, abusos, maus-tratos e é uma violação dos direitos humanos fundamentais”
Segundo estudo “Nascer no Brasil”, conduzido pela Fiocruz, 45% das gestantes atendidas no SUS são vítimas de maus-tratos no parto, enquanto que 36% passam por tratamentos inapropriados
Como denunciar?
A denúncia pode ser feita no hospital ou serviço de saúde em que a paciente foi atendida. LIGAR NA ouvidoria.
Também na secretaria de saúde responsável pelo estabelecimento (municipal, estadual ou distrital) e nos conselhos de classe - Conselho Regional de Medicina (CRM) para médicos ou Conselho Regional de Enfermagem (COREN) para enfermeiros ou técnicos de enfermagem, por exemplo. Entre em contato com o Ministério Público
Para evitar:
Escolha bem seu médico
Tenha plano de parto
Referencias:
dspace.unicepl...
bebe.abril.com...
nascernobrasil...
TIPOS
Procedimentos desnecessários ou não autorizados pela gestante também se encaixam no quadro de violência obstétrica. A paciente não pode ser desrespeitada ou não informada sobre quaisquer procedimentos. Entre os exemplos:
• Abusos físico, sexual ou verbal;
• Discriminação por idade, raça, classe social ou condições médicas;
• Más condições do sistema de saúde, como falta de recursos;
• Recusa na oferta de tratamentos à gestante ou ao bebê;
• Não informar a paciente sobre procedimentos ou desrespeitar a decisão da mesma.
• Indicação de cesárea sem justificativa necessária;
Não permitir que a gestante tenha acompanhante durante o parto;
Agressões físicas, como tapas nas pernas e nos braços;
Comentários ofensivos sobre o corpo da gestante;
Mandar a mulher calar a boca ou ficar quieta;
Gritar com a paciente durante o nascimento do bebê;
Impedir que a gestante se movimente durante o parto;
Obrigá-la a ter o bebê em uma posição que não quer;
Impedi-la de comer ou beber durante o trabalho de parto (a não ser quando há prescrição médica)
Submetê-la a lavagem intestinal antes do bebê nascer...
Cortar seus pelos pubianos sem consentimento;
Afastar o bebê logo após o nascimento, sem necessidade;
Quebrar o sigilo médico com outras pacientes ou algum familiar.
Dentre as violências mais encontradas estão a prática rotineira de episiotomia, o uso indiscriminado de ocitocina, a manobra de Kristeller e o parto cesárea sem uma indicação respaldada pela ciência. O aceleramento do parto, com episiotomias, o uso de ocitócitos, a redução de colo, e ruptura artificial de membranas.
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