VIOLA DESMOND |

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Күн бұрын

Viola Desmond é o principal símbolo do movimento dos direitos civis do Canadá. Ao se recusar a ceder às políticas de segregação de seu país, Desmond mudou o mundo. Nascida em 1914, Viola cresceu em uma família de dez irmãos. Seu pai era negro e sua mãe era branca, e o casamento interracial era chocante na época. Sua carreira começou como professora para alunos negros em escolas segregadas. Mais tarde VD abriu sua própria escola de beleza, formando dezenas de cabeleireiras e maquiadoras, assim ajudando a inserir diversas mulheres negras no mercado de trabalho. Em novembro de 1946, ao ser impedida de comprar um ingresso para assistir a um filme no assento que desejava, VD ignorou as ordens de subir para o mezanino (destinado a negros) e se sentou na sala principal. Desmond estava de passagem em uma cidade na província de Nova Escócia, que vivia uma segregação implícita, praticada sem estar escrita em lei alguma, e por desconhecer as regras, acabou saindo presa do cinema. Na manhã seguinte, a esteticista foi levada a tribunal, acusada de fraude por conta da diferença de um centavo entre um ingresso e outro. D. foi informada de seus direitos, nem teve assistência jurídica. A cor da pele de Viola Desmond não foi citada nenhuma vez no processo. Apesar do impacto negativo desse acontecimento na vida de VD, esse caso se tornou o incidente de discriminação racial mais famoso da história do Canadá, incentivando milhares de ativistas sociais a se unirem em defesa da igualdade, trazendo uma atenção sem precedentes ao movimento dos direitos civis. VD morreu em 1965, aos 50 anos, sem ver o impacto de sua vida na sociedade. Foi só em meados dos anos 2000, que sua história se popularizou como um símbolo da luta pela igualdade. Em 2010, Desmond foi oficialmente perdoada pelo governo da Nova Escócia, e em 2012 o correio canadense pôs em circulação um selo com sua imagem. Em 2018, VD se tornou o rosto da nota de dez dólares canadense, fazendo dela a primeira mulher não real a aparecer sozinha na moeda do país, e a primeira pessoa negra a ser representada na moeda canadense.
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