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Com curadoria de Cauê Alves (@alves_caue), curador-chefe do MAM São Paulo, "Antes que se apague: territórios flutuantes" é a primeira individual do artista Xadalu Tupã Jekupé na instituição. A mostra é, também, mais do que arte; aborda a questão do apagamento da cultura indígena na região oeste do Rio Grande do Sul, onde diversas etnias foram dizimadas.
A exposição apresenta obras inéditas do artista Xadalu Tupã Jekupé. Além do tamanho, que vem justamente para impactar, elas são memórias da infância do artista, bem como de sua mãe, de sua avó e de sua bisavó, na antiga Terra Indígena Ararenguá, na beira do Rio Ibirapuitã, em Alegrete. Memórias da casa de barro, sem luz elétrica, do fogo de chão e da pesca. Memórias das águas geladas que atravessavam todos os dias em busca de alimento e das infinitas noites escuras, apenas iluminadas pelas estrelas.
“Antes que se apague: territórios flutuantes” está em cartaz na Fundação Iberê até o dia 31/07. Mais informações em iberecamargo.org.br/exposicao/...
A mostra faz parte da programação comemorativa dos 250 anos de Porto Alegre.
A Fundação Iberê realiza seus projetos através de leis de incentivo à cultura.