Você é de COLÔNIA? - Hora do Queijo

[@YoBanBoo]

Pessoal! Se você curte esses papos, conheça o meu (Leo escrevendo) novo canal ❤️ Se inscreve lá! 😋 --> kzbin.info papos sobre um mooonte de assuntos legais! :D

[@PapodePreta]

Esse papo foi bem legal, mesmo. Ao mesmo tempo que eu, como mulher negra, afro descendente, brasileira, entendo toda a questão de apagamento histórico, busca por identidade, os questionamentos sobre o que a escola decide ou não nos contar e tal, em alguns momentos percebi uma diferença brutal de experiências. Vocês falaram muito no vídeo sobre as opções que cada família tomou, enquanto imigrante, uma de se abrir para a ideia de "ser brasileiro" e outra de se fechar na cultura asiática de origem. Fico pensando que minha família não teve essa opção, até porque quando a gente fala da diáspora negra não estamos falando de imigração e sim de sequestro. Independente da escolha eu invejo simplesmente a existência de opção. Invejo vocês terem sobrenomes asiáticos. Invejo vocês saberem de qual país seus pais e avós vieram. Eu não sei nada disso. Meu sobrenome (Maristela Rosa da Silva) provavelmente veio de famílias escravocratas que colocavam seus sobrenomes nos escravos - a fim de marcar propriedade. Não tenho ideia de onde meus avós ou bisavós vieram, não sei nem por onde começar a procurar. Um dos meus sonhos é juntar uma grana pra fazer o teste de DNA que rastreia essa origem. Enfim, amei o vídeo mesmo. É muito bom ver outras perspectivas, outras realidades que compõe o Brasil.

[@eriqueijo]

muito obrigado por compartilhar seu sentimento!!! acho que só dividindo relatos como esse conseguimos nos fortalecer mutuamente nessa busca de identidade.. valeu!

[@luizadias2488]

Não tinha parado para pensar sobre essa questão de sobrenome das pessoas negras....e é uma coisa tão obvia! Obrigada por abrir meus olhos e fazer refletir!

[@dudu_dck3378]

eu vou comentar o vídeo , mas 80% vc já disse, vc é muito inteligente e culta.

[@LeticiaSayuriIto]

Papo de Preta mds Maristela eu to chorando. Amo muito o canal de vcs

[@thamirisferreira7335]

Achei super interessante o seu comentario! E agora eu fiquei muito curiosa sobre a minha verdadeira identidade etnica! Pesquisando pelo meu sobrenome eu tenho descendência filipina e portuguesa! E provavelmente o meu sobrenome português deve ser das familias escravocratas tbem! Eu tbem fiquei curiosa pra fazer esse teste de DNA, pq isso vai me ajudar a me identificar melhor, pq a minha cor de pele parece não se encaixar nem na afro e nem no branco, é uma mistura tão confusa, que me sinto até um pouco mal, obrigada por instigar minha curiosidade

[@dju164]

Que quadro lindo!!! Não tenho descendência asiática, mas me sinto privilegiada de poder acompanhar e aprender com o canal. Essas conversas mais intimistas são ótimas, me lembram atividades com o mesmo caráter mas que discutiam gênero e sexualidade que participei. Entretanto nunca vi isso no youtube. Ficou ótimo, parabéns! :)

[@YoBanBoo]

Obrigado, Julie! ❤️

[@reftoxca]

Sempre que vejo os bate-papos do Yo Ban Boo ganho um certo conforto no coração. Acabo descobrindo que os conflitos de identidade pelos quais passei não são isolados. Como primeiro sansei miscigenado da família, nasci e cresci GAIJIN para a família do meu pai (orgulhosa da origem Okinawana), mas nasci e cresci JAPA para a família da minha mãe (meio portuguesa, meio cabocla). Cresci com todos os rótulos conhecidos e nunca me senti brasileiro, muito menos japonês. E tudo bem. Acho que essa condição étnica, cultural e comportamental me ajuda hoje a ser multicultural, cosmopolita e aberto a todas as culturas. Ajuda a deixar bem longe o racismo, a xenofobia, a intolerância e o ultra-nacionalismo.

[@reftoxca]

E só posso agradecer ao Yo Ban Boo por me fazer sentir representado.

[@LeoHwan]

que legal que você se identifica, Renato! Obrigado por comentar ❤️

[@yaioio]

Sobre não conhecer nossa história, uma vez ao ler o livro Corações Sujos', que conta o episódio de negação da derrota do Japão na segunda guerra mundial pelos japoneses que moravam no Brasil, que aconteceu na região da minha cidade natal, fui conversar com minha família, inclusive com minha batiam, e só aí fiquei sabendo que um dos assassinados era o melhor amigo do meu avô paterno, e que a cerimônia de casamento da minha avó materna, que se aconteceu nesta época, foi um evento 'escondido, já que era proibido a reunião de imigrantes dos países do chamado Eixo. Fiquei chocada, inclusive tenho uma tia avó, espécie de enciclopédia da família sobre os fatos do passado, que tem horror à época. Qdo mencionei que ela poderia nos falar sobre o assunto fui proibida de fazer qualquer comentário para não deixá-la triste, até pq é bem velhinha. Isto me marcou muito, como nós pensamos saber sobre nossa história (sou descendente de japoneses, meu avô veio no Kasato maru com tantos anos, sozinho... etc etc....) Mas tanto ainda que não temos conhecimento! E isto porque os tais fatos ocorreram na minha cidade entre outras! E nunca ensinaram nada sobre o assunto para nós na escola! História local, reflexo do que estava acontecendo no mundo! Duvido que os professores tivessem qualquer noção sobre o assunto! Agora, na hora de mandar o aluno "abrir os olhos, japonês! " isso o professor tinha 'conhecimento' pra falar.... Abraços, gosto muito de vocês!

[@eriqueijo]

é engraçado como hoje tem tanta coisa que a gente não sabe, mas um dia que foi marcante na vida dos que vieram antes.. valeu pelo comentário!

[@mitytakahashi8200]

Nossa, muito bom ouvir pontos de vista e experiências diferentes! Minha mãe é taiwanesa e meu pai japonês e quando criança sempre me sentia uma ET. Meus pais sempre forçavam a se relacionar somente com pessoas da comunidade japonesa e taiwanesa e odiava isso. Meus pais são super conservadores, no começo não gostavam das minhas amizades pelo fato de não serem descendentes, mas com o passar dos anos não tinham o que fazer. O meu questionamento sempre era: "se não gostam de brasileiros / gaijin, tá fazendo o que no Brasil?" Pra decepção deles, as 2 filhas deles casaram com outra raça que não era asiática. E até o momento do falecimento da minha mãe, ela não se conformava e me xingava muito. Sou ligada às culturas asiáticas mas não sou radical como meus pais. Sou brasileira mas com orgulho de ser descendente de japoneses e taiwaneses! :)

[@YoBanBoo]

Obrigado por dividir um pouco da sua história com a gente, Mity ❤️

[@eriqueijo]

sim, tenha muito orgulho de ser quem você é!

[@kaizennojujutsu6134]

Parabéns mitykahashi infelizmente comunidade asiática fica numa bolha e são preconceituosos e vc superou isso

[@CrisMari8512]

Amei este quadro!

[@eloahc]

Quando era adolescente fiz amizade com uma amiga com ascendência japonesa. A convivência com ela neste período foi ótima, pois sua família me acolheu muito bem. Com eles aprendi a admirar a comida japonesa e a comer com o hashi. Ia com a sua família às festas da Nikkei no Rio e acho até que tinha uma certa inveja porque, nós negros, não temos este momento de conexão pelo apagamento da nossa ancestralidade. Enfim também por intermédio desta família acabei abraçando a filosofia budista. Pratico esta filosofia há quase 20 anos. Como o líder da nossa organização é japonês, ele escreveu sobre a propagação do budismo pelo mundo que data da década de 60. Independente das questões religiosas este romance enorme relata a saga destes imigrantes pelo mundo nesta época. Entretanto, os japoneses começaram a vir para o Brasil desde o início do século XX. Espero que possam trazer para este quadro pessoas que possam falar sobre isso, pois não será apenas uma contribuição para a comunidade japonesa, mas sim, para a sociedade brasileira.

[@carlakkk]

Também estudei no Pioneiro e, ao menos na minha época, a maioria dos alunos se fechava na comunidade japonesa. Tenho mãe descendente de portugueses e esse coisa de se fechar em comunidade passou a me incomodar muito na adolescência, sentia que havia uma grande alienação (intencional) de várias famílias. Eu amava a cultura mas tinha muita vontade de interagir e conhecer pessoas diferentes, pois era muito conflitante estar em uma bolha social de outro país morando no Brasil. Interagir com crianças não-descendentes era difícil para mim, as vivências eram outras. Não havia negros no nosso convívio, por ex., e os poucos “gaijins” que estudavam conosco sofriam algum tipo de exclusão também. Sou grata por tudo que aprendi, incluindo os valores, e pelo ambiente em que cresci, mas acho que deve existir um equilíbrio maior - algo que encontrei estudando em lugares mais miscigenados.

[@YoBanBoo]

Equilíbrio é a chave ❤️

[@eriqueijo]

obrigado por compartilhar, carla!

[@GuilhermePaleari]

Vocês são sensacionais! ♥

[@LeoHwan]

obrigado por acompanhar a gente, Guilherme! ❤️

[@eriqueijo]

valeu guiii! ♥

[@yumijona]

que loco! durante toda a vida a familia se referiu a mim e a meu irmao como gaijins. sempre me afirmei como brasileira, até começar a questionar esse sentimento nacionalista. agradeço muito o trampo que estão fazendo. faz muito tempo que essa questao identitaria me martela a caxola e hoje tem vcs pra trocar essa ideia mesmo que virtualmente. tem me ajudado a refletir o racismo, quando sou eu a oprimida e quando sou eu a privilegiada. essa bucha é nossa. pavôraram!

[@YoBanBoo]

essa bucha é nossa! :) obrigado por dividir um pouco com a gente, Yumi!

[@NoTOTS]

Saudades de vocês dois - Ube e Erikota no mesmo vídeo, parece que eu fui tranportado pra 2006!! Vocês brilham :)

[@YoBanBoo]

Saudades, Dindão ❤️

[@eriqueijo]

que saudades, dindan! um dos meus grandes amigos não-oriental.. com certeza um dos primeiros que tive!

[@LOVEMIH4EVER]

os seus vídeos são sempre incríveis e me deixam muito feliz :) minha avó sempre me conta que quando ela era pequena, ela tinha aulas em japonês no meio mato. O professor guardava todos os livros no mato e eles se reuniam lá pra poder estudar escondido. É uma história bem triste, mas ao mesmo tempo eu me sinto inspirada quando paro pra pensar no esforço que os imigrantes fizeram para não esquecer da sua própria cultura e ao mesmo tempo aprender sobre uma outra cultura totalmente diferente. Eu fico chateada principalmente por esse motivo quando, ainda hoje, as pessoas me tratam como se eu não pertencesse ao Brasil...olha toda a luta que meus avós tiveram que enfrentar para poder pertencer a um lugar totalmente novo e dar uma vida melhor para seus filhos, pra vir um ignorante e jogar tudo isso para o alto e soltar aquele típico "abre os zóio, japa"... é o cúmulo da falta de empatia. Por isso obrigada pelos vídeos desse canal que sempre me ensinam e me estimulam a não me calar perante esse tipo de comportamento ignorante que, infelizmente, muitas pessoas ainda disseminam no meu querido país...

[@YoBanBoo]

Que bonito a história da sua avó! E é graças a luta deles que temos a nossa :)

[@LOVEMIH4EVER]

com certeza :)))

[@marianasantana9051]

Sendo descendente de italianos de uma parte, a outra eu não faço idéia, tento me esforçar sempre pra não ser a pessoa inconveniente das piadinhas. Acompanho o canal de vocês e isso me faz pensar e refletir, e nunca repetir os passos racistas que são pregados pra mim. Isso me faz querer conhecer mais dos meus antepassados também imigrantes. Amo vocês.

[@eriqueijo]

esse o tipo de empatia que a gente tenta difundir.. obrigado, mariana! e continua nos acompanhando!

[@nessinha563642]

adorei a ideia do novo quatro do canal,aprendi muito , inspirador.

[@YoBanBoo]

❤️ ❤️

[@SuperLuanabe]

Primeiro canal que eu realmente me identifiquei! Obrigada!!

[@YoBanBoo]

❤️

[@LeoHwan]

obrigado por acompanhar! ❤️

[@Yayoi83]

Muito bom esse novo quadro! Eu nunca fiz parte de colônia, eu meio que sempre fugi justamente porque eu tinha em mente que "ficar na colônia" era algo ruim. Mas assim mesmo, costumes japoneses temos em casa. Eu só fui saber o que meus avós passaram aqui pela minissérie "Haru to Natsu - As cartas que não chegaram", meus pais nunca tocaram nesse assunto e eu nunca perguntei também e acho que seria bem pertinente sim ensinar nas escolas sobre isso. Sobre a questão dos imigrantes terem ficado em colônia logo que chegaram por se sentirem seguros faz sentido, afinal, a maioria dos brasileiros que vão ao Japão ficam apenas entre brasileiros. Pergunta: não foi muito salgado meter a boca no provolone? 😂

[@YoBanBoo]

Muitas vezes descobrimos sobre nós mesmos e nossas origens por outros meios que não os tradicionais "pais" e "escola", né? Ainda bem que temos internet hj tb! :)

[@YoBanBoo]

huahuahua foi um pouco salgado, mas tava bomm

[@lucasgelschleichter4557]

Olá, Yo Ban Boo, não sou descente, mais gosto muito da cultura de vcs. Sou do Rio Grande do Sul, mais precisamente do interior. Embora aqui tenhamos uma cultura muito forte Alemã. Ainda fico me perguntando como meus avós chegaram no Brasil, de que parte da Alemanha eles vinheram, eu só sei que eles vinheram do volga para o Brasil. Aqui tbm tem uma minoria de descentes de japoneses, só que eles são muitos discretos. Ótimo vídeo como sempre.

[@YoBanBoo]

Valeu, Felipe! Obrigado pelo feedback :)

[@amitfarkash2122]

Chocada com a cara de idol do Léo no colégio!! 😱😱😱

[@YoBanBoo]

huauhauhahua

[@LeoHwan]

uhauhahu ngm sabia o que era idol na época

[@jessicarios7493]

@@LeoHwan O cabelo lembrava o do KLB ♥️ rsrs

[@lorranefortunato5652]

Ótimo vídeo! Amei o quadro novo e o fato de ir pra esse lado mais íntimo do ser asiático. Ansiosa pelos próximos videos! ❤

[@luizcsn89]

Leo! Tao lindooooo 😄😄😄

[@BrunoHenryVeigadeSza]

"Brasileiro não". Mudar essa classificação é a luta nossa de cada dia.

[@Olympia.pereira3664]

Amei esse novo quadro espero que tenho mais,amo o trabalho de vocês

[@YoBanBoo]

Obrigado, Anthony! ❤️

[@aprofjana]

Muito legal! Adorei o quadro novo.

[@luizadias2488]

A sua voz e seu modo de falar é tão gostoso, parece até um carinho no ouvido!

[@YoBanBoo]

huahuahu valeu!

[@anamjpw]

MUITOOO

[@LeoHwan]

❤️

[@larieu4524]

Adorei o vídeo, e queria deixar a minha contribuição: acho que nós, mestiços, acabamos sendo mais afetados por essa crise de identidade! Eu, por exemplo, queria ser da colônia quando estava no colégio, mas não era aceita por não ter os olhos puxados o suficiente. Em contrapartida, sentia a cobrança dos colegas e professores para fazer jus à "minha raça orintal" e ir bem nas provas, confirmando o estereótipo cdf/nerd

[@marioluz8286]

o quadro ficou maravilhoso!

[@lua_satik]

Sou sansei e, apesar de ter nascido no BR, vivi dos 4 aos 11 anos no JP. Durante dois anos eu estudei em uma escola japonesa e depois três anos em uma escola brasileira, cheia de nisseis, sanseis, yonseis, pois meus pais planejavam voltar para o Brasil em algum momento. Acho que realmente foi muito difícil sair de lá e vir para o Brasil. Na escola que passei a estudar ao vir para cá eu era, pelo que percebi, uma das duas pessoas descendentes de leste-asiáticos na escola. Foi bem estranho, pois sempre me senti parte do grupo e tudo o mais, essa coisa de pertencente, sabe. Isso na escola japonesa e depois na brasileira no JP, mais ainda, pois TODAS as outras crianças, amigos eram descendentes como eu. Aqui realmente me percebi uma pessoa diferente. O contraste é muito grande.

[@YoBanBoo]

Interessante sua perspectiva :)) Obrigado por dividir com a gente, Yumi!

[@eriqueijo]

yumi, espero que vc tenha conseguido se adaptar bem depois que voltou ao brasil! não deve ter sido nada fácil..

[@vinhy11]

Gostei muito do quadro, continuem com ele!!! 😄

[@fernandasantiago1330]

Hahahaha adorei o nome do quadro

[@LeoHwan]

fedelhão!

[@eriqueijo]

cheesetime, fer! hahaha

[@tseike]

A minha experiência foi muito parecida com a do Leo. Tirando minha família não tive contato com a comunidade japonesa e minha família sempre teve essa identidade brasileira, de falar mesmo que é brasileiro...

[@YoBanBoo]

:))

[@hideuchiha9447]

Minha família toda é de descendentes chineses, minha bisavó queria que a gente fosse para são Paulo no bairro da liberdade, mas eles decidiram ir pro Rio grande do sul pois meu bisavô não queria se misturar com japoneses por questões de segunda guerra Mundial

[@marcelk4236]

A relação das colônias asiáticas com a sociedade brasileira é quase uma relação dialética, de opostos. Em um pólo, ao se fechar, ela preserva a identidade original, mantém a história da colonização (afinal, se ela não preservar, ninguém preservará). Em outro pólo, a colônia ao se abrir pra um contato mais intenso com a sociedade brasileira, traz um sentimento de pertencimento ao todo, aumenta o reconhecimento como parte integrante desse país, mas ao mesmo tempo corre-se o risco de ter sua cultura e história fagoscitada pela eurocentrismo cultural do Brasil. Acho que a síntese dessa relação de opostos acontece quando os descendentes tiverem a consciência desses pólos, e entender que a cultura da imigração deve ser preservada. mas o reconhecimento como parte integrante comum da sociedade brasileira é uma luta constante. Dessa práxis dos descendentes, origina essa cultura única e dual, miscigenada da asiática e brasileira.

[@MiyuTsuma]

Achei esse quadro incrível ♡ pra ser bem sincera eu não sabia sobre isso de "ser de colônia", meus pais e meus avós (de ambos os lados) viveram em sítios e talvez isso fosse uma forma de isolamento em q ficavam apenas entre a família e aprender a se relacionar mais com pessoas q fossem descendentes também, mesmo depois indo estudar/trabalhar em São Paulo, na família tem aquela coisa de preferir se relacionar com alguém q seja "igual", fiquei até curiosa pra perguntar melhor isso pra eles. No meu caso eu cresci em uma cidade do interior e praticamente todo o meu ensino básico eu fui a única asiática da sala, direto outros alunos faziam piada com a minha cara, perguntavam coisas inconvenientes do tipo "mas o que vc come?", e ouvi seeeeempre milhares de piadinhas racistas e ditas pra mim pq achavam q eu acharia super inclusivo (e era humilhante). Por muito tempo me sentia uma completa alienígena, vira e mexe tinha gente q olhava torto pra mim ou me encarava descaradamente, mas graças aos céus isso diminuiu muito, talvez com a maior aparição de asiáticos na mídia, mesmo sendo mais na internet. Só na Universidade percebi as pessoas parando de serem tão inconvenientes sobre minha descendência, são raros os casos q não tem comparação com a minha vivência no fundamental, médio e cursinho.

[@YoBanBoo]

Sim! As coisas estão bem diferentes, ainda bem :) É por isso que a peteca não pode cair e cada vez mais precisamos continuar falando o que sentimos :) Obrigado por dividir com a gente esse recorte da sua história, Heloisa! ❤️

[@LoloShinjo]

Eu tenho uma terna lembrança de meu falecido odi que disse uma vez que os japoneses usam o termo gaijin errado, porque gaijin na verdade era ele. Eu era criança quando ouvi ele falar isso e foi um momento que tive grande admiração, pois ele estava deixando de lado o sentido pejorativo do termo. Obrigada por me lembrarem disso :)

[@YoBanBoo]

Que incrível! Obrigado por dividir com a gente ❤️

[@ricyudi]

Ótima conversar meninos!!! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 Posso dizer que muitos dos sentimentos abordados eu identifiquei em mim!!! “Tudo pode aquele que crê e age” Um grande abraço

[@YoBanBoo]

Obrigado, Yudi! Ficamos felizes que se identificou ❤️ ❤️

[@tatisakai]

Não sou de colônia, mas quando criança meus avós me obrigaram a participar da associação japonesa da cidade, pelo fato de eles serem representantes e pioneiros, tinham que dar o exemplo hahaha. Nunca me senti acolhida pela colônia apesar do meu sangue ser 100% japonês, tenho pouco contato com orientais mas admiro a cultura e sua história. Quando me formei na faculdade resolvi acolher o tema sobre a Imigração Japonesa no Brasil pra poder me conectar e entender melhor a história de como chegamos até aqui, foi um trabalho rico pra mim, de conexão e gratidão com meus antepassados. Apesar da ideia do meu tcc ser um facilitador do entendimento da historia dos imigrantes, é curioso que os que menos tiveram interesse em saber da história, foram os proprios descendentes, na geração atual da minha familia por exemplo, somente eu sei da história. Fica aqui um pouquinho da nossa historia: www.behance.net/gallery/18573229/TCC-A-historia-da-imigracao-japonesa-no-Brasil issuu.com/tatianesakai/docs/encarte

[@LeoHwan]

valeu pelas indicações, tatiane!

[@eriqueijo]

que belo trabalho, tatiane! obrigado por compartilhar conosco!

[@mknomuraramos]

Gostei muito desse papo!! muito bom!!

[@YoBanBoo]

❤️❤️

[@lordmarioh]

Um livro bacana pra entender o que ocorreu com a colônia japonesa no Brasil no pós 2 guerra é o Corações Sujos, do Fernando Moraes. Mas tem que ler o livro, pois o filme é um pouco diferente.

[@YoBanBoo]

Obrigado pela sugestão, Mário!

[@Mandness11]

Continua Léo!! Chama mais Eric pros vídeos xD

[@YoBanBoo]

O Eric já tá grudado nesse quadro como queijo derretido em outro queijo derretido :)

[@PaScorpio]

Amei esse quadro! E, estranhamente, dessa vez eu consegui fazer relação com a minha vivência eurocêntrica. Onde eu cresci, no interior do RS, dizer que alguém é de colônia, ou pior, chamar alguém de colono sempre foi algo muito pejorativo. Geralmente, naquela região, o "colono" descende ou de italianos, ou de alemães - dois grupos que, durante a guerra, também foram perseguidos e proiidos de falar a língua de suas terras de origem. Tendo crescido em comunidades mais fechadas, o colono costuma ter um sotaque diferente, bastante forte, frequentemente com erros de pronúncia. Mas, principalmente, por se tratar de comunidades rurais, "colono" virou também quase um sinônimo de burro ou ignorante, e, consequentemente, a pessoa identificada como colono é frequentemente alvo de piada, especialmente em ambientes escolares.

[@YoBanBoo]

Não sabia disso! Obrigado por compartilhar, Paola!

[@PaScorpio]

Foi um prazer! Vocês já me ensinaram tanto nos últimos meses...

[@AnaLuisa-fm8ok]

Moro no RS e sua perspectiva é nova pra mim. Sempre na minha visão os colonos europeus parecem muito valorizados, sempre que há tempos festivos nas colônias aparece na TV e sempre numa locução de "o povo trabalhador que fez o Rio Grande", e ainda mais em CTG, e músicas tradicionais, que exaltam os colonizadores. Provavelmente minha visão sobre isso muda por ser negra e ver a população negra totalmente apagada no estado.

[@PaScorpio]

Sim, os colonos europeus sempre foram muito valorizados. Eu me referi especificamente àqueles decendentes que até hoje usam um sotaque carregado e que cresceram em zonas rurais - estes são sim alvo de piadas que os menosprezam. A população negra, com efeito, é quase totalmente apagada de tudo no estado. Naquela cidadezinha do interior onde cresci, essa população estava quase inteiramente concentrada em uma ou duas vilas rurais. No centro urbano, onde eu vivia, eram poucos os negros, e menos ainda os negros não pobres. No ensino médio, em Santa Maria, lembro que em cada turma eu tive exatamente 1 colega negra, em turmas de quase 40. E era uma escola pública... Depois, no curso de direito, a coisa era ainda pior: dentre mais de 40 formandos, tínhamos 1 pardo e 2 negros - e esses negros eram africanos que vieram estudar por meio de convênio. Não havia absolutamente nenhuma pessoa negra que houvesse feito o vestibular na minha turma. E o reitor da UFSM ainda teve a cara de pau de, na primeira semana de aulas, dizer que a única etnia subrepresentada na universidade era a população branca. Tá certo que ele excluiu dessa representação os cursos de Direito e Medicina, mas ainda assim... Onde raios branco é subrepresentado? Honestamente, eu sinto que a falta de negros nos ambientes por mim frequentados foi bastante deletéria para a minha visão de mundo...

[@FalamasBebe]

Adoro escutar os papos de vocês! Muito bom

[@YoBanBoo]

Obrigado! ❤️

[@aguidamoreira2447]

Eu só fiquei sabendo sobre a repressão que os japoneses sofreram aqui no brasil depois de assistir ao filme Corações sujos. Então eu fui atrás da história para saber mais, pois como vocês mesmos disseram não ouvi falar nada sobre isso nas aulas de história da escola ou do curso pré vestibular. O vídeo esta ótimo, como sempre!

[@timhao3362]

eae cara... tranquilo? po que bom saber que vc é descendente de taiwanes... me sinto representado qnd tem alguem da minha nacionalidade ou descendência falando sobre um assunto muito delicado que é o racismo contra asiáticos que muito se mistura com brincadeiras com a justificativa de fazer parte da cultura "brincalhona" das pessoas locais e o canal tem feito pensar a respeito pois o incômodo existe. As vezes o local onde se esta não há uma comunidade ou grupo que lhe faça se sentir parte de algo e mas que com esse canal passo a saber dos pensamentos comuns que temos e tomar ciência de posturas racistas que nos são "ditas".... parabéns pelo canal

[@YoBanBoo]

Obrigado pelo comentário! ❤️ Sim! Não estamos sozinhos, muitas pessoas dividem sentimentos praticamente iguais e é legal botar pra fora e perceber isso cada vez mais!

[@ReneGerminiani]

Otimo quadro, mas queijo não!!!! Pesadelo!!!

[@LeoHwan]

queijo for life! haha

[@ReneGerminiani]

Leo Hwan sofro com a lactose

[@anamjpw]

Por favor, mil "hora do queijo"! hahaha eu sou namorada de um descendente e minha mente explode de tanta informação! Muito obrigada!!!

[@LeoHwan]

logo logo sai mais vídeo! :D

[@RenataAmemiya]

Aqui em SBC somos cidade irmã de outra cidade no Japão. Tem uma comunidade japonesa muito forte por aqui. E em alguns documentários históricos daqui de SBC temos descendentes japoneses falando de fatos sob a visão deles do Brasil e da cidade.

[@edsonkumagai6027]

Leo, o que voce diria se fizesse parte de ambos os espectros. Vivi os 2 lados. Fui timido e hoje sou mais expansivo. Lutei tambem por muitos anos o lado nacionalista (brasileiro) e o lado da ancestralidade (japones) . Essa dualidade as vezes foram crueis. Hoje lido numa boa.

[@YoBanBoo]

Acho que se entender é a chave :) a partir daí vc vai para onde quiser! Vc deve lidar numa boa pq se entende um pouco mais a cada dia e tem mais controle do que quer pra vc :)) que legal!

[@luizadias2488]

Obrigada por esse video....sempre trazendo e provocando otimas reflexões! E muito legal esse formato "mais intimista"

[@YoBanBoo]

Obrigado vc, Luiza! ❤️

[@aikomaeda9646]

minha família (meio okinawana meio japonesa) era bem meio termo, com o tempo eu to tentando tanto conhecer mais da nossa história e cultura assim como entender mais da minha identidade como brasileira. Gostei do quadro mas vcs comendo queijo assim me deu um pouco de gastura hahahaha

[@YoBanBoo]

legal, Aiko! :)

[@eriqueijo]

gastura é ótimo.. hahahaha

[@keanuikeda]

Eriqueijo! ❤

[@YoBanBoo]

❤️

[@eriqueijo]

primooo! saudades! ❤

[@marianavieira1457]

Eu só soube a história da família japonesa da minha mãe pela minha vó. Ela gosta de contar a vida dela, então eu soube muita coisas as quais minha mãe nunca me contaria... Minha mãe faz de tudo pra não ser japonesa, diz que não queria ser japonesa... Queria saber por que ela faz isso... Acho que ela não quer cair naquele estereótipo japonês, então faz de tudo pra não ser "japonesa". Eu não ligo muito pra me conectar com meu lado/herança japonês. Como mestiça, eu me importo mais com o lado "brasileiro", o do meu pai - nunca me identifiquei como asiática ou descendente. Aprendi a não dar importância à metade japonesa com a minha mãe ;-;

[@YoBanBoo]

eita! entendo. caso queira se conectar algum dia (ou msm sua mãe), vc não estará sozinho :)

[@FHFRANZ]

Qm já foi da colônia se identifica mto com esse papo hahaha

[@YoBanBoo]

❤️

[@cleiaarchanjo8684]

Adorei! Tbm gostaria de me conectar com minhas origens e com a história que foi apagada..vcs arrasam sempre!

[@LeoHwan]

obrigado, Cléia! ❤️

[@guilhermemolina8997]

Soube que à alguns anos atrás haviam grupos de descendentes de japoneses e descendentes de coreanos que marcavam para brigar em grupo em sp, acredito que pela rivalidade entre os dois países, poderiam falar sobre isso.

[@eriqueijo]

sim! isso é real e acontecia mesmo.. quem sabe um dia não surge um papo sobre essa época das gangues ou sobre a rivalidade entre os próprios descendentes?

[@민하늘-i8o]

@@eriqueijo espero que um dia falem sobre esse assunto

[@elisamontagna9393]

Continuem

[@puiyilaw3179]

Somos orgulhosamente brasileiros e asiáticos. Me passem o provolone e o café, por gentileza?

[@ronradcake8585]

E nas escolas, vocês ouviram sobre o Japão na segunda guerra?

[@vitorsilvaus]

Morar no país que tem a maior colônia de japoneses fora do japão, mas ter seu contato mediado por cultura pop é um bagulho muito foda. Fui criado a base de arroz e feijão e na adolescência tentei me envolver mais com a cultura nipônica por meio dos clubes "kaikans", mas a "mancha" de gaijin acabou me afastando dessa tentativa (mas acredito que mais por uma coisa de birrinha de adolescente mesmo, não era uma repulsa da comunidade em geral). Sou paulistano e há alguns anos comecei a praticar jiu-jitsu e, de novo, pela "feliz coincidência" de uma família de imigrantes escoceses do Belém, radicada no Rio de Janeiro, e "por acaso" exportou essa cultura para o resto do mundo (Gracies). Chances de eu acabar praticando boxe ou greco-romana dariam quase na mesma. Haja queijo pra degustar e se ligar nessas coisas da vida.

[@brunoko]

meu deus a historia do Leo é a minha kkkkkkk

[@YoBanBoo]

:) ❤️

[@ligia5602]

Aaaaah que assunto maravilhoso 💖 me faz lembrar das muitas histórias que minha vó ama me contar sobre a imigração japonesa e como os meus bisavós lidaram com tudo isso, tem tanta coisa que, às vezes, até a própria comunidade não sabe haha

[@Mayatani]

Incrivel como me identifiquei com o video! Eu aprendi muito esses termos no colegio tambem (que alias é o mesmo). Rs! Eu descobri e colonia e para muitos era orgulho, mas eu nao me identificava com ela. Sempre me vi como brasileira, acho. Rs!

[@YoBanBoo]

:DD

[@sergioDomen]

Oi Léo Pela ordem, além de cara de pau e invejoso sou meio... prolixo. Deixando as brincadeiras de lado vanos aos comentários com sua licença. - Colônia, caso não saibam e queiram saber era o agrupamento de habitações que abrigavam os imigrantes que vinham para o Brasil para trabalhar em propriedades rurais de brasileiros. Posteriormente esses imigrantes se cotizavam e adquiriam propriedades rurais e dividiam proporcionalmenteas terras conforme a cota para a compra da propriedade e estabeleciam suas proprias colônias.

[@sergioDomen]

Tenho algumas teorias que concluí da minha participação informal da comunidade japonesa, mas muito do cpnvivio com ela, basicamente é a descricao da comunidade sob meu ponto de vista e sem relatos da historias de meus avós.

[@YoBanBoo]

Que interessante! Adoramos seus comentários Sergio! ❤️

[@thii8891]

Muito bom, são necessários vídeos como esse, pois pouco sabemos sobre o outro lado da história 😉✌

[@azulanil6240]

Eu sou Maranhense sempre busco ta aprendendo um pouco da historia do meu municipio e regioes proximas, do estado, pais(por isso estou aqui)mas mesmo assim sei que o que "sei" e pouco e nem todas as pessoas valorizamo estudo da historia. E importante manter viva sua cultura em si, lembrando que Brasil e conjunto de outras culturas juntas. Minha cultura nao e so o portugues e tambem italiano,chines.e etc. Otima conversa .

[@kaizennojujutsu6134]

E qual a cultura nativa q vivia no Maranhão antes dos portugueses chegarem?

[@lucasmelo9545]

huahuahuahuah primeiramente, que jeito maluco de comer Queijo é esse? hahahahaha Segundamente, Leo cabeludo galã! Sou casado com uma Sansei, Adoro os vídeos, fico feliz em ver o canal crescendo. sempre aprendo muito da cultura asiática Brasileira. Ah, excelente quadro! mandaram bem na vinheta hahaha

[@YoBanBoo]

Obrigado por acompanhar a gente, Lucas! ❤️

[@marcellamorgado8681]

Maneiro!

[@layse9047]

Eu queria fazer esse processo de conexão, mas com meus ascendentes em África. Acho um absurdo o fato de não saber exatamente de onde eu descendo. Eles foram tirados de vários lugares, e trazidos como se África fosse uma coisa só. Outro absurdo eu acho meu sobrenome português. Eu queria mesmo me conectar com aquilo de que eu, meus pais, meus avós, fomos tão separados.

[@Diflavia1506]

Adorei o quadro, todas as referências ( até a musica ao fundo hahaha) Me identifiquei muito com várias coisas q vcs disseram ❤

[@YoBanBoo]

❤️

[@BrunoHenryVeigadeSza]

Gente, e essas fotos da adolescência?! Hahaha Ah, a adolescência... S2

[@YoBanBoo]

huahuahuahua

[@hitominogami]

Me identifiquei muito mais com a vivência do Leo do que a do Erik. Acho que é por eu ter crescido no Rio de Janeiro (onde a "concentração" de asiáticos é bem menor). Aliás, achei muito subversiva a forma que vocês comeram esse queijo... rs

[@YoBanBoo]

ahuuahua "subversiva"

[@ReneGerminiani]

Namoro se a q triste, detesto muito queijo, muito ruim ver gente comendo queijo pra mim...Que esforço pra acompanhar o conteúdo

[@AnnaPark90]

❤

[@YoBanBoo]

❤️

[@pablaufernand]

Olá. Gostaria de dizer algumas palavras. A priori gostei muito do video de vocês, acho interessante dar voz aos descendentes de asiáticos que aqui estão e mais importante ainda é se tornar aberto. Bom, eu diria que sou um "gaikokujin (gaijin)" de colônia. Moro em uma cidade com muitos descendentes de japoneses, quase todos os meus amigos são nikkeis (90% ou mais) , porém eu tenho descoberto durante os anos que mesmo dentro da colônia eles não são tão diferentes assim, eles são brasileiros para mim. Claro que muitos possuem um conhecimento sobre a cultura japonesa que a maioria da população não o tem, fora isso, eles são brasileiros como todo o resto. Minhas pesquisas na faculdade sempre foram sobre a cultura asiática, e eu tenho percebido e pude confirmar quando fui ao Japão que tirando a aparência, todo mundo é gaijin. Existem diversos fatores que faz com que você seja de uma cultura ou não, eu não gosto muito da divisão nacionalista. ( enfim, esse papo vai longe). Sobre os taiwaneses, eu tenho uma opinião. Recentemente morei na China por um ano, não conheci Taiwan infelizmente, mas existe uma cultura geral entre os chineses, e isso inclui Taiwan, de incentivar que os mais jovens sejam mais extrovertidos, uma maneira de diminuir a timidez do asiático, então eu não fiquei surpreso quando disse que seus pais taiwaneses lhe incentivaram a ser mais extrovertido, aberto, isso ocorre em toda a China. ( particularmente eu não acho isso muito bom ) Bom, eu vou parar por aqui, mas já vi outros videos no Canal e até em outros lugares falando mais do asiático, pois uma vez que você vive dentro da colônia, é possível sentir um pouco do que um nikkei sente no dia-a-dia. Abraços

[@YoBanBoo]

Obrigado pelo insight, Pablo!

[@pablaufernand]

Por nada, estou disponível no que eu poder contribuir para o tema e discussão.

[@sandromassaru]

O título do video anterior "Mãe japonesa e Filho Gay" me incomodou bastante, ainda mais vindo do canal que tenta desconstruir que descendente de asiáticos são sim brasileiros, entendo que para ser mais direto com o público tem essa chamada, mas neste o próprio Leo faz essa correção, vale a errata

[@jaysonkeinakabayashi9150]

Erik filho do Tio Barnabé que fomos da mesma tropa lá no Caramuru,seu pai como é que ele está ?

[@eriqueijo]

fala ae dja-dja! hahaha abraço!

[@yujinishizawa3693]

Eu joguei baseball por uns bons 6 anos da minha vida, quase no meio da década de 90. Fiz parte de colônia e descobrir que a minha família não era a única que fazia oniguiri no churrasco me fez sentir pela primeira vez que fazia parte de um grupo, que não era simplesmente um estranho e que não iria ser julgado pela minha etnia (pelo desempenho escolar com certeza, ainda mais quando vc tem TDAH 🙄). Frequentei muita "balada japa" (Ipê, Sírio, etc...), carnavais no Nikkei, bonenkai, undonai, a p0rr4 toda! Ao mesmo tempo que isso me fez bem, ganhei uma certa "arrogância" pq comecei a inferiorizar todos que não eram descendente de japoneses. Acho que à partir do momento em que vc se torna maioria (que era o caso nestes eventos), é fácil começar a julgar as minorias, ainda mais carregando esse "background" machista, preconceituoso e xenofóbico do japonês (acho que a Ásia com um todo é machista, preconceituosa e xenofóbico). Só fui entender isso mais tarde. Fazer parte de colônia tirou minha brasilidade por décadas, me fez acreditar que eu não era brasileiro (será q só eu pensava assim?). Só fui perceber isso depois de ver o vídeo do bate-papo com a Ana Hikari, isso mudou a forma de como me enxergo hoje, sobre quem eu sou. Abraços a todos aí!

[@kaizennojujutsu6134]

Infelizmente esse não é seu único pensamento os asiáticos se fecham se segragam e ficam com esse pensamento de inferiorizar quem não é descendente eu não fazia ideia de os descendentes eram assim no Brasil é uma triste realidade

[@karinamie2910]

Gostei muito do quadro e digo que por muitos anos eu tinhas orgulho de dizer que eu sou descendente de japonês porque isso era visto como algo legal, algo novo e tudo mais, mas com o tempo tudo isso foi perdendo o "brilho", descobri como meus avós sofreram quando imigraram para o Brasil e por meio da mídia fui vendo com os olhos daqueles que me viam falar com orgulho das minhas origens, depois que descobri o canal de vocês eu pude realmente perceber o que acontecia e que alguns comentários não eram tão legais quanto eu achava. Valeu mesmo pelos vídeos e continuem indo bem ^^ fighting 💪 e mals pelo textão kkk

[@YoBanBoo]

❤️❤️ adoramos textão (na medida do aceitável) uauhahua

[@lucasbarrosdelima]

Nossa, adorei esse quadro, essa papo, foi muito bom conhecer mais dá história de vcs

[@YoBanBoo]

❤️

[@millenacristina9613]

Senbonzakura ver. piano de fundo

[@rhuancandoti1545]

Achei interessante msm sendo descentende de italiano, e gosto mt do canal e consigo entender a visão do descentende asiático no Brasil, eu tenho alguns amigos mas tenho vergonha de perguntar para eles.

[@halfrosahalfazul3046]

rhuan candoti sai daqui seu italiano fedido!!!

[@halfrosahalfazul3046]

Gaijin

[@rhuancandoti1545]

Que isso só pq sou descendente de europeu, eu sou uma pessoa boa não sou racista

[@halfrosahalfazul3046]

rhuan candoti foi mal ai

[@halfrosahalfazul3046]

rhuan candoti gostei de você..você é fã de Star wars?

[@renatos.k2883]

Antigamente o imigrante fazia de tudo pra preservar sua cultura, sair do país era perder quase que totalmente o contato. Hoje você saí do país mais seu país não saí de você, internet, skype, watsap, Iphone, a comunicação e o mundo globalizado permite você cpermanecer vinculado mesmo que muito distante.

[@ygorventura]

Acho que seria melhor fatiar esse queijo rsrsrs

[@rafaelmachado102]

Eu já tava agoniado que ele ia cortar o queijo num prato com curva ao invés de uma tábua. Ai ele piora e come o queijo inteiro!!!! hahahahaaha

[@dadanid.m.1339]

Eu tb. Que agoniaaaa

[@beatrizmendonca4731]

Léo era tão lindo na escola (ainda é kkkk)

[@YoBanBoo]

huauahua valeu :)

[@lucianayamamoto4425]

Alguem já ouviu falar da série Fresh off the boat? Vi pela primeira vez na Fox e achei interesante.. Acho que é sobre uma familia chinesa tentando se adaptar ao EUA, pelo que já vi parece valer a pena ^u^

[@LeoHwan]

vi as primeiras temporadas! :D é bem divertido!

[@lucianayamamoto4425]

Leo Hwan Eu tbm achei kkkk ^^

[@beatrizaraki8595]

Eu nunca estudei em colégios japoneses e nem frequentei os clubes (apesar dos meus pais e tios sempre terem frequentado), mas a minha família ainda é muito ligada aos valores japonesas. Porém eu sinto falta da convivência com pessoas descendente de japonês assim como eu ( hj eu só tenho uma amiga descendente) e estou "correndo atrás"

[@YoBanBoo]

legal! o mais difícil acho que é perceber a falta, pq muitas vezes ela tá lá, mas nem nos damos conta e muito menos de como lidar com ela. tendo uma pequena noção, já é um belo caminho andado :D

[@heroiperdido5517]

Vivências parecidas... parabéns pelo canal

[@YoBanBoo]

Obrigado ❤️

[@artbynushiie]

eu sou vestibulanda e percebi q hj em dia se discute mais sobre a herança da escravidão, a história dos negros e racismo anti-negros. tanto é que os vestibulares tem pedido obras obrigatorias de autores moçambicanos e angolanos e, quando se discute história do brasil, sempre tem um exercicio falando sobre a situação dos negros. mas, realmente, o maximo que aprendi sobre japoneses no brasil é a vinda para trabalhar nas lavouras de café e um incentivo para o povoamento no Pará tbm; e não passou de uma curiosidade

[@YoBanBoo]

que legal que tá rolando esse movimento pelo menos :) aos poucos a coisa vai mudando!

[@PapodePreta]

"sobre a herança da escravidão" - Esse é um grande problema. A gente está sempre vendo que quando o assunto é população negra, automaticamente vemos o tema "escravidão". Falar sobre nossos revolucionários, artistas, cultura, origem, ainda não acontece, sendo que somos a maioria da população. Essas mudanças, ainda muito pontuais e muito a quem do que merecemos, vem de muita luta diária da comunidade negra, de ativistas, pensadores, produtores de conhecimento e militantes. Ainda sim temos uma visão eurocentrada do conhecimento, que impede que a história indígena, negra, japonesa, chinesa e outras mais sejam contadas como se deve.

[@artbynushiie]

sim! ainda continua sendo bem eurocentrica! meus professores destacam que o ensino sobre a história não se volta a antes da dominação branca, por isso é discutido mais sobre a escravidão ao falar de negros e imigração e guerra ao falar de japoneses. eu tenho sorte dos meus professores sempre destacarem autores negros na literatura (quando se fala de Cruz e Souza, Lima Barreto...), artistas e militancia (meu prof dedicou 2 aulas inteiras pra falar de segregação racial nos EUA) e a sociedade brasileira. não chega a ser 15% do que aprendo sobre humanidades, mas já percebo o grande avanço, pois foi a escola q me incentivou a pesquisar sobre militancias e ter senso critico

[@artbynushiie]

aaaaaaaaa essa panela de gohan do elefantinho!

[@YoBanBoo]

hahuahua tem uma?

[@artbynushiie]

tenho e é do mesmo modelo! hahahahaahah

[@ArturFernandesdeSouzaFilho]

Sei lá , eu só me sinto brasileiro e não me importo com isso não

[@victoriacamara3192]

Gostei muito desse video. Queria da uma recomendação de um filme ´´ Cor da pele mel`` acho que combina com esse assunto, que você pro pros nesse video!

[@YoBanBoo]

Não conheço! Vou assistir :) Obrigado, Victoria! ❤️

[@rafaelatenorio5051]

queria ter conseguido assistir ao vídeo, mas esse queijo me deu ânsia de vômito

[@YoBanBoo]

huahuahuauhahuau

[@eriqueijo]

🤢

[@dudu_dck3378]

Meu nome é Edson, gostaria que vcs do vídeo lessem com mais cuidado o comentário de "papo de preta", também sou descendente; índio ( umas tres etnias) , portugues ( estou usando uma porcaria de computador de meu sobrinho que só serve para jogos e não tem os acento direito) , espanhol, negro e oriente médio, por isso , como 'papo de preta', nem adianta eu procurar minhas origens, por isso sou Brasileiro, a melhor mistura do mundo, pois raça eu sei a minha > HUMANA somos os únicos no mundo que fazemos piada de nós mesmos. O mineiro pescando com o filho, aí o filho diz> pai , to cum fome, meu estamo tá dueno,< o pai diz> fala direito minino, é estamos, pq o meu tb tá!

[@YoBanBoo]

E como VOCÊ se sente? :D Qual a sua relação com a cultura/tradição da sua família? Escreve aqui que queremos saber :)

[@marioluz8286]

cresci com minha família de negras (único filho homem rsrs) e convivendo diretamente com famílias japonesas, meus dois melhores amigos de infância são descendentes,sempre adorei a cultura, e sempre recebi muita influencia da cultura asiática na minha vida, o estranho foi perceber que pouco sabia da minha própria cultura, minha mãe me passou o que podia, mas não bastava.. no final da adolescência que passei a entender as complexidades e necessidade de estar conectado as suas raízes, e hoje consigo passar para minha própria família boa parte da nossa própria historia .

[@Doug6X]

Eu convivi apenas com brasileiros, mais por falta de opção mesmo, já que eu era o único asiático na cidade. Na época não ligava muito para isso, mas hoje me sinto totalmente desconfortável de morar no brasil.

[@YoBanBoo]

Que legal, Mario! Obrigado por dividir com a gente :)

[@YoBanBoo]

Tem coisas complicadas no Brasil, mas vc não está sozinho, Douglas! :)

[@nobisatamane]

Sou nissei e cresci frequentando associações japonesas, estudava meio-período em escola tradicional japonesa (aprendi até a calcular com soroban), chamava os não-decendentes de 'gaijin', ouvia e aceitava piadinhas e achava tudo normal. Mas aí você vai crescendo, estudando e convivendo fora da 'comunidade' e percebe que somos todos brasileiros, buscando uma identidade. Já morei no Japão e notei uma coisa engraçada: no Brasil sou 'japonês' e no Japão sou 'brasileiro'. Hoje sou casado com uma descendente de taiwaneses e as amizades que fiz nas associações e colônias mantenho até hoje. Abraços e parabéns pelo canal.

[@lebrmail9801]

Eita...não importa a sua ascedência (japonesa, italiana etc). Se você nasceu no Brasil e foi criado e alfabetizado aqui, não vejo motivo nenhum para ficar apegado às raízes dos seus pais/avós. Isso só te torna cada vez mais estrangeiro. Não tem nada a ver com desrespeito, seus pais e avós te amam e você os ama e é isso. É questão de coerência. Se você ficar apegado à "de onde você veio", você já se coloca como diferente, como um "alienígena" que não pode se esquecer de que "é diferente, não é como os outros", como alguém que não faz parte do grupo chamado "brasileiros". Nós viemos de úteros e pronto. Se a gente ficar focando em "diferenças", como podemos querer que os demais nos vejam como iguais?

[@robersonhiroshiyamamoto4971]

Exatamente

[@robersonhiroshiyamamoto4971]

A cultura de um país deve ser o mais unificada possível, pode até ter preservação cultural, mas deviam estar mais preocupados em se integrar do que preservar... Tipo., nunca se esquecer das suas origens (japão/china/frança/etc) ????? Que merda isso quer dizer?

[@ronradcake8585]

E por que não da pra unir ambas as culturas?

[@luy3526]

Espero que não deletem minha mensagem como fizeram de outra vez Aqui no Japão é feio chamar a pessoa de GAIJIN e sim o correto é GAIGOKOJIN

[@YoBanBoo]

Nós não deletamos, Luy! Alguns comentários caem automaticamente na caixa de spam

[@luy3526]

OK, agradeço. Qualquer coisa estou aqui em Tokyo - abraços e sucesso ao canal

[@elisamontagna9393]

Amei amei

[@YoBanBoo]

❤️

[@mikeoficial2311]

vcs falarem que os japoneses sofreram nas lavouras eles ganharam as lavouras de café que foram plantadas pelos escravos

[@gaijin2r]

#somostodosgaijin

[@g__e__o]

A papo é excelente. Mas também acho que vocês podiam ter falado um pouco do queijo rsrs Fica a dica pro próximo :)

[@g__e__o]

Eu sou sansei no interior de SP e acho tão legal o canal de vocês! :P Parabéns! Tive uma criação "marromenos" igual a sua, Leornado. Agora eu estou tentando buscar minha identidade. Já viajei bastante e cada vez mais eu acho que não é japonesa, tampouco brasileira. Sou um E.T., gente!

[@YoBanBoo]

huahuahuaahu

[@YoBanBoo]

Não é ET não! :D