@azrael516 pois é, ofensas pessoais eu deleto tudo

isso é tecnologia Blockchain, não tem nada a ver com Langchain. Eu não sei responder

obrigado

Mas logo surgiram prodígios… Vinho doce o odorante, primeiro, jorrava da nave (35) E fluía flagrante e sonoro exalando um perfume Imortal! Grande horror assaltou os marujos ao verem. primeiros-escritos.blogspot.com/2015/04/hino-homerico-7-dioniso-traducao-de.html nada de conversão de água em vinho, toda a passagem nao lembra em nada as bodas de canã

@otimistarj Mas você viu o livro que falei?? Eu havia te dado um site sobre o historiador Arthur jeorge mas o KZbin apagou

procure colocar os comentários no video respectivo. Este video propriamente dito trata de programação

@otimistarj mythologymatters.wordpress.com/2020/02/24/the-mythology-of-wine-vii-the-wine-miracles-of-dionysus-and-jesus-compared/ Aqui

Ok​@@otimistarj

ele é muito taxativo, coloca como se a "academia" tivesse uma posição única e ele é o porta voz dessa verdade. Na verdade existem várias perspectivas.

@otimistarj obrigada por responder.

obrigado

vou procurar fazer videos de indicações de literatura

@@otimistarj isso ai .no aguardo

os links dao acesso direto

talvez voce precise fazer um registro em www.academia.edu mas é gratuito

voce pode refazer a pergunta ? eu nao tenho lembrança

@@otimistarj Sobre os milagres de água pra vinho de Dionísio e que é anterior ao milagre de vinho de Jesus e é a inspiração para história de jesus ter feito água para o vinho

​@azrael516Que história Dionisio fez água se tornar em vinho? Qual documento?

@@Guriliberal Vai em um site chamado mitologia do vinho VII e você saberá

@@Guriliberal sim, qual documento ? existe um documento que se refere a um navio em que Dioniso converte o mar em vinho ou algo assim. Esse mito é relatado nas "Metamorfoses" de Ovídio (Livro 3, 582-691), Dionísio é capturado por piratas que não reconhecem sua divindade. Durante o evento, ele realiza vários milagres para demonstrar seu poder, incluindo: Encher o navio com vinho. Fazer brotar videiras e heras pelo mastro do navio. Embora a transformação direta de água em vinho não seja explicitamente descrita nesse mito, o poder de Dionísio em criar vinho e demonstrar controle sobre ele é central. Tem um video que explica o mito. Veja se o mito lembrar o milagre das bodas de cana de Jesus kzbin.info/www/bejne/bJzRoXWlf7l7gtk

para a Mutiversal o artigo do Brent Shwa nao serve. Ele nao questiona a existencia de cristaos em 60. O que ele diz que esse grupo talvez nao fosse reconhecido com esse nome, os judeus por exemplo se referiam a eles como nazarenos. Mas independente do nome que se queira dar, seguidores do jesus de nazare existiam em Roma no tempo de Nero.

obrigado

Professor Allysson, não se trata de cherry picking. Até porque é amplamente aceito dentro do atual consenso acadêmico que comunidades cristãs existiam em Roma desde, muito provavelmente, a década de 40. Mas é importante reconhecer que essa conclusão não se baseia em evidências diretas, mas em construções teóricas necessárias para sustentar uma tese mais ampla. Por exemplo, se considerarmos que não havia comunidades cristãs em Roma nesse período, isso colocaria em cheque elementos centrais da tradição cristã, como as missões de Pedro e Paulo, os esforços dos pais da igreja primitiva e até mesmo a literatura evangélica. Esses são os pilares da tese do Jesus histórico, que depende do entendimento de que tais comunidades existiam. Ou seja, a ideia da existência dessas comunidades PRECISA SER ACEITA, pois sem ela a tese histórica cristã perde totalmente sua coerência. Por isso é um consenso baseado em "entendimento acadêmico": algo que se entende porque é necessário entender para sustentar um arcabouço mais amplo. Por outro lado, Brent Shaw, em seus artigos, não questiona a existência dessas comunidades em Roma porque esse não é o escopo de sua pesquisa. Seu foco é outro: ele questiona a interpretação tradicional sobre a perseguição dos cristãos por Nero. E mesmo não questionando a presença dessas comunidades, ele não apresenta nenhuma evidência que corrobore a presença dessas comunidades, justamente porque esse ponto é tomado como "já entendido" dentro do consenso atual. Agora, quando adotamos outra hipótese, como a hipótese do Jesus romano, esse "entendimento acadêmico" é questionado de forma diferente. Nesse cenário, a existência de comunidades cristãs em Roma antes de 70 d.C. não é aceita como ponto pacífico, mas como algo que requer evidências sólidas para ser sustentado. E aí chegamos ao cerne do problema: que evidência concreta Brent Shaw (ou qualquer outro acadêmico) apresenta para corroborar a presença de cristãos em Roma na época de Nero? O relato de Tácito? Mas é justamente esse relato que está sendo questionado por miticistas e outros críticos, e no caso do artigo, pelo próprio Brent Shaw. Para essa análise, estudiosos como Francis e Scania recorrem a outros elementos para fundamentar seus argumentos e oferecer um contraponto ao consenso tradicional. Brent Shaw é usado como argumento dentro dessa perspectiva. Entendo que você queira atacar a hipótese deles, uma vez que ela atinge diretamente o ponto central da tua fé. Mas, pelo menos, tente entender quais pontos estão sendo debatidos e como estão sendo debatidos, e faça esse combate de forma adequada e amistosa, sem recorrer a esse tipo de expediente.

@@YelSopel Ciencia ataca Fé? Primeiro sinal de gente que vem defender vies de hipotese que nao tem base academica é achar que a critica esta atacando algo. Faço a analise metodologica cientifica e nao tem nada com minha fé. Sua explicaçao nao elimina em nada o Cherry que ele fez dessa obra que inclusivo o Abrantes falou ao vivo que estava errada as informação.

​@@Cursopeniel Você nem sabe o que eu defendo e está fazendo acusações. Ok. Vou fazer com você da mesma forma para ver se você acha bom. Veja bem: o que você está acusando é exatamente o que você também faz. Se eu dissesse que você está fazendo cherry picking ao usar argumentos dos estudiosos do Jesus histórico até certo ponto, isso seria igualmente válido. Afinal, você não aceita todas as conclusões desses mesmos estudiosos, certo? Ou aceita? Qual historiador dentro da academia científica (!) que trabalha com o Jesus histórico defende que Jesus ressuscitou ou que seus milagres foram eventos históricos? Nenhum. Ainda assim, você utiliza o trabalho desses pesquisadores para sustentar sua posição contra os miticistas, enquanto ignora as partes que não condizem com sua crença. Isso sim, Allysson, é o exemplo clássico de cherry picking. Aprenda! Deixa de hipocrisia, Allysson. Você está se valendo de argumentos acadêmicos quando lhe convém, mas rejeitando as metodologias e as conclusões dessas mesmas pesquisas quando elas desafiam sua fé. Isso, sim, é um viés claro, e você deveria reconhecê-lo antes de acusar os outros. Além disso, há outro ponto importante: você pessoalizou essa discussão desde o início. Sua queixa principal não é com os argumentos apresentados, mas com o Christian. Você só passou a perseguir a pesquisa sobre o Jesus romano como um todo a partir da treta de vocês. Essa postura não só enfraquece sua posição como também mostra que sua crítica não é puramente metodológica, mas está carregada de motivações pessoais e ideológicas. Se você deseja discutir com seriedade, deveria começar refletindo sobre sua própria contradição antes de atacar os outros.

@@YelSopel voce escreve: "Brent Shaw, em seus artigos, não questiona a existência dessas comunidades em Roma porque esse não é o escopo de sua pesquisa. Seu foco é outro: ele questiona a interpretação tradicional sobre a perseguição dos cristãos por Nero" Correto, voce esta certo. O ponto dele é se havia uma perseguição do imperio contra o cristianismo em 60, tudo indica que não. Perseguição sistematica pelo jeito somente depois de 250 com Decio e ainda assim por periodos intercalados de calmaria.

@@Cursopeniel Eu tinha respondido mais cedo, mas observando agora o comentário não aparece. Vou reproduzi-lo novamente: Você nem sabe o que eu defendo e está fazendo acusações. Ok. Vou fazer com você da mesma forma para ver se você acha bom. Veja bem: o que você está acusando é exatamente o que você também faz. Se eu dissesse que você está fazendo cherry picking ao usar argumentos dos estudiosos do Jesus histórico até certo ponto, isso seria igualmente válido. Afinal, você não aceita todas as conclusões desses mesmos estudiosos, certo? Ou aceita? Qual historiador dentro da academia científica (!) que trabalha com o Jesus histórico defende que Jesus ressuscitou ou que seus milagres foram eventos históricos? Nenhum. Ainda assim, você utiliza o trabalho desses pesquisadores para sustentar sua posição contra os miticistas, enquanto ignora as partes que não condizem com sua crença. Isso sim, Allysson, é o exemplo clássico de cherry picking. Aprenda! Deixa de hipocrisia, Allysson. Você está se valendo de argumentos acadêmicos quando lhe convém, mas rejeitando as metodologias e as conclusões dessas mesmas pesquisas quando elas desafiam sua fé. Isso, sim, é um viés claro, e você deveria reconhecê-lo antes de acusar os outros. Além disso, há outro ponto importante: você pessoalizou essa discussão desde o início. Sua queixa principal não é com os argumentos apresentados, mas com o Christian. Você só passou a perseguir a pesquisa sobre o Jesus romano como um todo a partir da treta de vocês. Essa postura não só enfraquece sua posição como também mostra que sua crítica não é puramente metodológica, mas está carregada de motivações pessoais e ideológicas. Se você deseja discutir com seriedade, deveria começar refletindo sobre sua própria contradição antes de atacar os outros.

Muito fraca essas alegações de que Atos foi escrito em 150 d.C. pra não dizer absurda, isto ignora totalmente o estilo de Lucas presente em Atos e o fato do autor de Atos não mencionar a morte de Paulo, é outra evidência de que foi escrita antes da morte do mesmo O texto diz que os discípulos de Jesus em Antioquia, foram chamados pela primeira vez >Chrestianos< e não "Christianos" (que foi uma correção textual) Ora, se eles foram chamados Chrestianos, foi pelos pagãos, (que confundiam o título Christos com Chrestos) eles não se auto denominavam Chrestianos, ou seja, na década de 40 foi o inicio da identificação, eles não eram popularmente chamados de Chrestianos, mas localmente, tanto é que em 49 d.C. na expulsão dos judeus de Roma, Suetônio não identifica uma outra religião, mas somente os judeus sendo expulsos de Roma por instigação de Chrestos 24 anos depois, em 64 d.C. devido ao crescimento da comunidade gentílica, a denominação "Chrestianos" chega em Roma, mas não em todo o império, tanto que Tácito não fala em "Christianos" e sim em "Chrestianos" este evento pode ter ajudado na disseminação do termo pelo império, até se popularizar, a ponto da igreja gentítica o adotar e corrigir o termo "Não somos Chrestianos, e sim Christianos" isto é, seguidores do Cristo

exato Justino é quem usa esses termos "cristianismo" e mesmo "judaismo" pela primeira vez . Mas seria tao absurdo dizer que por nao ter esse nome nao tinhamos cristaos antes disso, da mesma forma que dizer que nao haviam judeus antes porque o termo "judaismo" se disseminou somente depois no seculo 2

obrigado

Eu já mostrei ao Abrantes uma vez (no grupo) que o milagre de Dioniso é anterior ao de Jesus.

​@@YelSopelQual a fonte que você consultou?

@@Saia909 De cabeça agora não me lembro. E não estou em casa para ver. Mas faz uma pesquisa aí. Na época eu estava no grupo de discussões, estava também o pessoal da Multiversal, e o Abrantes estava contestando isso, de o milagre de Dioniso ser anterior. Daí eu mostrei a referência que mostrava justamente isso: era posterior. Daí ele meteu um ad hoc e começou a questionar a amplitude do milagre kkkkk porque Dioniso não apenas transformou água em vinho, transformou o mar inteiro em vinho e, salvo engano, pessoas em golfinhos (ou algo semelhante). Ele deve lembrar disso.

@@YelSopel Isso de acordo com sua visão, eu quero vê a visão de Abrantes. E como vou saber se é anterior sendo que nem fonte você tem??

@azrael516 Ué. Pesquisa. Simples assim. Você acaba de revelar qual é o teu problema: você é refém das pesquisas alheias. Cara, vá pesquisar, vá ler, vá atrás do conhecimento por você mesmo. Para de esperar por mim, por Abrantes ou por qualquer outro. Vai continuar preso até quando?

obrigado

obrigado

voce tem referencias ?

@otimistarj Tenho. Posso recomendar pra você o Livro Em defesa de Cristo de Lee Strobel (que era ateu) e também o livro Jesus Histórico, que Daniel Wallace e Craig Evans falam melhor sobre isso

@@kaiakktamboosiii9502 obrigado pela indicação

vou fazer um video citando as fontes que eu tenho. Se tiver alguma fonte pode citar que eu acrescento no video

@@aslam6899 pois é. Existe muitas pontas soltas na teoria flavisna. Jesus passa os evangelhos falando na sua volta em glória e no reino dos céus. Eles dizem que se refere a destruição de Jerusalém e chegada dos exércitos romanos. E depois disso ? Construíram um templo para Júpiter. Jesus em algum momento falou de Júpiter ?

Pois é não faz sentido nenhum ! mas não vai demorar muito eles vão inventar alguma pérola para tentar encaixar essa do templo de Júpiter hein kkk!! Fico imaginando será que isso pelo menos vai ser lido por algum grupo de acadêmicos?

obrigado. Feliz 2025 !

obrigado, Menke, a minha ideia é trazer os autores para o debate. A melhor maneira de tentar responder uma pergunta é trazer a perspectiva de diferentes autores para procurar construir um cenário cada vez mais próximo do cristianismo primitivo. Essa literatura, criada e submetida ao crivo dos pares em grandes centros acadêmicos tem muito a contribuir. Não é tarefa fácil.

Infelizmente entrei já no final, não deu pra falar quase nada. Nem me deram a palavra, eu tive que entrar na conversa e responder o Scania atropelando a fala dele. Peço até desculpas ao Scania, mas de todo modo foi bom. Contestei ele sobre Paulo e coloquei meus pontos.

@@alvarorodrigues92 o Scania e Francis ainda existe a possibilidade de um diálogo, com outros nem vale a pena.

sim, esse era um ponto central de divergência entre cristãos e judeus: o culto a Jesus

pois é, um tema que tem gerado muitos artigos

é um tema que tem despertado o interesse de muitos pesquisadores

sim, um tema em aberto

consegue em uma biblioteca

a ideia do canal é analisar a historia dos primeiros séculos de cristianismo

Na Antiguidade, havia uma diferença entre o cálculo astronômico exato do solstício e as celebrações populares, que frequentemente ocorriam alguns dias depois, refletindo a percepção de que os dias começavam a se alongar.

@otimistarj Obrigado por esclarecer. Cheguei a desconfiar disso, mas eu não tinha certeza. Aproveito para dizer que seu canal foi um dos três melhores que me inscrevi neste ano. Agradeço por compartilhar conosco o seu conhecimento. Aproveito ainda para lhe desejar um feliz ano novo, com muita saúde, paz e muita produtividade.

@@AlanCapriles1 que bom que está gostando

O solstício acontece em 21/22 de dezembro...mas os antigos não sabiam dessa data. Os grandes monumentos megalíticos, que só existiam no hemisfério norte, era forma rudimentar que os povos da antiguidade identificavam que o sol "estava voltando". Existia uma grande preocupação porque há relato na tradição que o sol iria embora e não voltaria mais (mitologia celta/nórdica, como também em apocalipse onde diz que o sol escurecerá - não dará mais a sua luz e seria indicativo do final dos tempos), logo quando eles percebiam o movimento de retorno do sol era amplamente comemorado, e isso batia exatamente no dia 25 de dezembro, era amplamente comemorado. Como foi explicado no vídeo, a data de 25 de dezembro como data do nascimento de Tamuz, Hórus, Mitra, Adonis e Sol invictus não são comprovadas, mas faz todo o sentido dentro do contexto tradicional religioso e a única razão plausivel para igreja católica ter estipulado essa data para o nascimento de Jesus, é porque havia uma tradição religiosa pagã que comemorava o retorno do Deus desmembrado ("membro" arrancado), morrendo por grave hemorragia.

eu uso www.newadvent.org/fathers/

Obrigado, professor.

sim, defender o Jesus romano é bastante complicado porque nega essa origem judaica do cristianismo, nega existência histórica de Jesus, Paulo e de todos os apóstolos, não responde de forma razoável como o cristianismo se alastrou tão rápido nas camadas pobres da população, não responde de forma clara quem escreveu os livros do NT e como esses livros sendo ficção foram assumidos como históricos por todas as igrejas em que foram usados. A tese também não apresente nenhum comprovação de que Roma tenha promovido deliberadamente Jesus ou o cristianismo nos séculos I e II pois quando Roma destruiu Jerusalém em 70 não se construiu nenhum templo dedicado a Jesus mas sim um templo a Jupiter foi construído décadas depois e Jesus em nenhum lugar nos evangelhos exalta Jupiter. Ademais a teologia cristã exposta nos evangelhos é extremamente complexa, incluindo conceitos como a encarnação, a morte redentora e a ressurreição de Jesus. Esses elementos refletem um desenvolvimento teológico baseado em tradições judaicas e gregas, não algo que parece uma criação planejada para fins políticos. Um elemento central do cristianismo que é a ressurreição não tem nenhuma função dentro da teoria flaviana. A ideia central da ressurreição de Jesus dificilmente seria uma escolha estratégica de Roma para criar uma nova religião, especialmente porque contradiz os conceitos romanos tradicionais de divindade e imortalidade. O judaísmo era profundamente resistente à assimilação cultural e política romana. Um Messias inventado por Roma dificilmente seria aceito pelos judeus ou levaria à formação de um movimento que inspiraria grande parte de sua população. Se Roma tivesse criado Jesus como uma ferramenta de controle, seria esperado que houvesse registros oficiais romanos descrevendo ou promovendo essa invenção. Não há nenhuma evidência disso. A ideia de que Roma criaria Jesus para unificar o império não faz sentido, já que o cristianismo, em seus primeiros séculos, foi visto como uma superstição (e não uma religião) subversiva que questionava o culto ao imperador. A tese de que Jesus foi uma invenção de Roma carece de base em evidências históricas e apresenta incoerências significativas. A ampla aceitação de Jesus como figura histórica por historiadores (sejam religiosos ou não) é baseada em um corpo de evidências textuais, arqueológicas e culturais que contradiz fortemente essa hipótese conspiratória. O cristianismo primitivo foi um movimento orgânico, nascido dentro do judaísmo e moldado pelo contexto sociopolítico do primeiro século, não o produto de uma fabricação romana.

@@darcyfacundo4343 não entendi você se refere ao reflexo do óculos ?

Sim ​@@otimistarj

@@darcyfacundo4343 esse é um video antigo, eu já troquei o óculos, deve ter melhorado

que bom

Ainda não mas tenho uma playlist de gnosticismo

Em 1931 Franz Cumont publicou o chamado "Edito de Nazaré" ou “Inscrição de Nazaré” que se refere a um texto em grego encontrado gravado em uma laje de mármore encontrada em Nazaré (BROWN, 2011, p. 498) que reforçou a tese de um sepultamento de Jesus. A inscrição é denominada por Bruce Metzger como “a mais controversa e tentadora peça da epigrafia palestina” (METZGER, 1980, p. 75-92). O texto teve sua autenticidade confirmada pelos pesquisadores, muito embora não identifique o nome do imperador, tampouco possua datação. Franz Cummont considera possível datar do tempo de Tibério (14-37 d.c.). O conteúdo trata a respeito daqueles que molestam túmulos: "É meu desejo que os sepulcros e tumbas, que foram erguidos como memoriais solenes de ancestrais, filhos ou parentes, permaneçam inalterados para sempre. Se for demonstrado que alguém os destruiu ou jogou fora os corpos que foram enterrados lá ou os removeu com intenção maliciosa para outro lugar, cometendo assim um crime contra os enterrados lá, ou removeu as lápides ou outras pedras, eu ordeno que contra tal pessoa a mesma sentença seja proferida em relação aos memoriais solenes dos homens, como é estabelecido em relação aos deuses. Muito pelo contrário, deve-se prestar respeito àqueles que estão enterrados. Que ninguém os perturbe de forma alguma. Caso contrário, é minha vontade que a sentença capital seja aplicada a tal pessoa pelo crime de roubo de túmulos." (JACKSON, 1936)

obrigado pela referência. Larry Hurtado aponta o livro Odes de Salomão do século II com um dos primeiros textos com uma referência explícita ao ato devocional de traçar o sinal da cruz numa postura orante. James Dunn observa que Odes de Salomão pode ter sido escrito por um essênio convertido ao cristianismo. A postura de orar com os braços estendidos aparece também em 1 Clemente 2.3. HURTADO, Larry. Senhor Jesus Cristo, Santo André: Paulus, Academia Cristã, 2017, p. 784

não tenho nenhum vídeo específico. Esses lugares santos começaram a ser catalogados na época de Constantino.

Mas você acredita nos relatos do caminho que Cristo percorreu até o calvário como algo histórico ou meramente teológico? Com humilhações, linchamento, agressões e carregando sua própia cruz?

@@lucasbraz3568 O caminho da Via Sacra, também conhecido como Via Dolorosa, foi estabelecido de forma mais definida na Jerusalém medieval, a partir do período das Cruzadas (séculos XI-XIII). Embora a tradição cristã sobre o percurso seguido por Jesus Cristo em sua caminhada até o local da crucificação remonte ao período bizantino (séculos IV-VII), o trajeto como o conhecemos hoje foi gradualmente estruturado ao longo da história. Após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo, sua mãe, Helena, visitou Jerusalém por volta de 326 d.C. e identificou locais associados à Paixão de Cristo, incluindo o Calvário e o Santo Sepulcro. Nesta época, os cristãos começaram a realizar peregrinações na cidade, mas o percurso exato seguido por Jesus ainda não era claramente definido. Durante o domínio muçulmano (século VII - XI), o acesso cristão à cidade foi restrito, mas as peregrinações continuaram. Nesse período, não há evidências de um caminho fixo para a Via Dolorosa. Com a conquista de Jerusalém pelos cruzados em 1099, a cidade foi reorganizada de acordo com tradições cristãs. Foi nesse contexto que o caminho da Via Sacra começou a ser delineado de maneira mais específica, baseado em relatos evangélicos e tradições locais. No século XIV, os franciscanos, que receberam a custódia oficial dos Lugares Santos em 1342, consolidaram as peregrinações em Jerusalém. Eles organizaram o trajeto da Via Dolorosa em um formato que começou a se assemelhar ao atual. As estações da cruz, ou estações da Via Sacra, foram progressivamente estabelecidas ao longo dos séculos. A Via Sacra atual, portanto, foi estabelecida séculos depois e tem pouca fundamentação histórica dos locais exatos

que bom

@@raphaelgiovaninibarrossant3564 mitraismo e cristianismo no império crescem praticamente juntos . O ponto do vídeo é mostrar que na época de Vespasiano mitraismo estava ainda em ascensão

@@bailesdecampograndems Sabino já me desrespeitou em público, quero distância

@@silas582 não conheço . Tudo indica que o gólgota é uma denominação posterior a Jesus

obrigado, é um tema com muitos artigos publicados eu devo ainda tratar do tema comentando outros artigos

esse relato aparece nas Histórias de tacito escrito por volta de 110, o evangelho de marcos possivelmente por volta de 70. Marcos muito provavelmente nem sabia dessa história de Vespasiano.

não diria que ele está mentindo. Eu diria que esse "herege protestante" não tem os fundamentos históricos para fazer essa afirmação, está apenas repetindo o que disseram para ele.

@@canalsolaveritas4435 sem ataques pessoais

@@otimistarj Problema sutíl, nada grave não, não quis dizer que é mal caratismo ou pilantragem, afinal são acadêmicos respeitados e comprometidos com a busca pela verdade. poxa!.

A data de 25 de março como possível dia da crucificação de Jesus está associada a uma tradição antiga, não à base histórica ou astronômica. Ela surge principalmente de interpretações teológicas e simbólicas realizadas nos primeiros séculos do cristianismo, relacionadas à chamada teoria do cálculo, que tenta correlacionar eventos importantes da vida de Jesus. Assumindo que Cristo passou um número perfeito de anos na carne, os estudiosos cristãos estabeleceram um paralelismo cronológico entre a concepção no ventre de Maria (Anunciação) e sua morte na cruz, que foram ambas atribuídas a 25 de março, a data romana do equinócio vernal. Em uma etapa posterior, eles adicionaram um número esquematicamente arredondado de nove meses à data da concepção de Jesus para chegar ao seu nascimento no dia do solstício de inverno, 25 de dezembro. Em algumas tradições judaicas, acreditava-se que grandes figuras morriam na mesma data de seu nascimento ou concepção. Esse conceito foi reinterpretado pelos cristãos para aplicar a Jesus. A data de 25 de março é amplamente simbólica e teológica, não baseada em evidências astronômicas ou históricas, como os cálculos de 7 de abril de 30 e 3 de abril de 33, que resultam de combinações de informações dos evangelhos com dados astronômicos sobre o calendário judaico. De acordo com Annianus/Syncellus com base no texto bíblico, o mundo foi criado no domingo, 25 de março, enquanto Jesus encarnou no útero 5500 anos depois, na segunda-feira, 25 de março, AM 5501, e ressuscitou dos mortos no domingo, 25 de março AM 5534. Para teoria do cálculo ver Louis Duchesne, Origines du culte chrétien: Étude sur la liturgie latine avant Charlemagne (Paris: Thorin, 1889) 247-254 ; C. P. E. Nothaft, “The Origins of the Christmas Date: Some Recent Trends in Historical Research,” Church History 81 (2012) 903-911; (www.cambridge.org/core/journals/church-history/article/abs/origins-of-the-christmas-date-some-recent-trends-in-historical-research/3767138672A4C2DFBED6BD1B004FB78A) James F. Coakley, “Typology and the Birthday of Christ on 6 January,” V Symposium Syriacum, ed. René Lavenant (Rome: Pontificium Institutum Studiorum Orienta lium, 1990) 247-256; Paul F. Bradshaw, The Search for the Origins of Christian Worship: Sources and Methods for the Study of Early Liturgy (Oxford: Oxford University Press, 22002) 187-189; Joseph F. Kelly, The Origins of Christmas (Collegeville, MN: Liturgical Press, 2004) 58-63; Frank C. Senn, The People’s Work: A Social History of the Liturgy (Minneapolis, MN: Fortress, 2006) 71-73.

@@otimistarj Veja se agora entendi, professor. O dia 25 de março estaria relacionado, então, à data em que a ciência astronômica da época calculava o início da primavera, que, por sua vez, coincidiria com uma interpretação teológica segundo a qual a Criação também teria ocorrido em um 25 de março. É isso?

@ sim essa conta aparece em hipólito de toma e em Júlio africano (hijmens discorda…) ambos do século 3.

@@otimistarj Beleza! Muito obrigado!

sim, bem lembrado, o termo em grego usado é anatole - astro que traz a luz - www.blueletterbible.org/lexicon/g395/kjv/tr/0-1/