Cara, conheci você pela participação que fez no Alta Linguagem. Conteúdo fenomenal, muito obrigado mesmo pela aula.
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado pelo comentário, meu amigo!
@johann__nn4 ай бұрын
incrivel seu trabalho aqui, Henrido
@HenridoYT4 ай бұрын
@@johann__nn obrigado, mestre!
@BastiatzinhoBR4 ай бұрын
Resumo do Google IA Studio da transcrição do vídeo: O autor inicia contextualizando a proposta do vídeo **(0:00-0:50)**, que é apresentar as falhas da teoria de Marx com base em seus livros e cartas, sem apelar para ataques pessoais ou argumentações desonestas. **Exposição da Teoria do Valor de Marx (**1:20**-**22:03**):** * **Mercadoria (**2:10**-**3:39**):** Objeto físico que satisfaz necessidades humanas, seja de consumo ou produção. Possui valor de uso e é passível de troca. * **Valor de uso (**3:57**-**7:55**):** Propriedades físicas da mercadoria que a tornam útil. É suporte para o valor de troca. * **Valor de troca (**7:00**-**8:08**):** Relação quantitativa na qual as mercadorias são trocadas. * **Trabalho concreto (**11:36**-**14:57**):** Trabalho específico realizado para produzir um bem ou serviço. Gera valor de uso. * **Trabalho abstrato (**11:36**-**14:57**):** Dispêndio de força de trabalho humana em geral, que gera o valor das mercadorias. Segundo Marx, o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzi-la **(16:00-17:29)**. O trabalho possui um duplo caráter: concreto (gera valor de uso) e abstrato (gera valor de troca) **(10:30-11:36)**. **Contradições Internas na Teoria de Marx (**24:33**-**32:51**):** * **Valor de uso sem trabalho (**24:40**-**25:09**):** Marx afirma que existem coisas úteis sem trabalho incorporado (ex: terra virgem), contradizendo a ideia de que o trabalho é a fonte de todo valor. * **Valor de uso como premissa para o valor (**25:09**-**25:44**):** Marx afirma que algo só possui valor se for útil, tornando o valor de uso uma condição para o valor, e não uma consequência. * **Valor intrínseco (**30:39**-**32:02**):** Marx nega a existência de um valor intrínseco à mercadoria, contradizendo a ideia de que o tempo de trabalho socialmente necessário, intrínseco à mercadoria, determina o valor. * **Trabalho não é condição necessária para a troca (**32:09**-**32:33**):** A existência de trocas de recursos naturais sem trabalho incorporado demonstra que o trabalho não é essencial para a troca. * **Utilidade como fator de troca (**32:33**-**33:35**):** Marx admite que a vontade de satisfazer necessidades (utilidade) motiva a troca, contradizendo a ideia de que o tempo de trabalho é o único fator determinante. **Refutação da Teoria do Valor-Trabalho (**34:28**-**38:59**):** O autor refuta a teoria do valor-trabalho usando o exemplo do vinho que se valoriza com o tempo sem adição de trabalho **(34:52-37:55)**. Conclui que a escassez, e não o tempo de trabalho, é o fator determinante do valor **(41:16-44:17)**. **Conclusão (**44:17**-**50:50**):** O autor finaliza afirmando que a teoria do valor-trabalho é insustentável e que a crítica à Marx não se trata de um ataque pessoal, mas sim da busca por uma teoria econômica mais sólida. Ele argumenta que a escassez relativa, e não o trabalho, é o denominador comum que permite a comparação e a troca de mercadorias **(44:49-48:51)**, baseando-se na utilidade marginal e no conceito de cálculo econômico da Escola Austríaca **(48:51-49:31)**.
@HenridoYT4 ай бұрын
Caramba, massa, obrigado
@Bolão_Futurista4 ай бұрын
Vendo o vídeo, o cara nem precisou ir mais à frente do que umas 200 páginas para mostra que já tem contradições
@kioro42214 ай бұрын
se mesmo com menos de 200 ele já se confundiu todo imagina lendo tudo
@Bolão_Futurista4 ай бұрын
@@kioro4221 sem não em, a teoria se alto contradiz em vários pontos
@kioro42214 ай бұрын
@@Bolão_Futurista estude por si mesmo e veja, não tem nenhuma incoerência
@Bolão_Futurista4 ай бұрын
@@kioro4221 eu vi,por isso eu concordo com ele
@Kuznetsov90882 ай бұрын
Inacreditável como o cara tem a soberba de falar de refutação quando ele erra em conceitos básicos KKKKKKKKKKKKK
@escher44013 ай бұрын
44:32 Esta correlação se explica porque na escassez de determinado recursso natural por exemplo está implícito o tempo médio necessário socialmente para encontrar esses recurssos e disponibilizarem-nos no mercado. Na redução por avaria de determinado fator de produção também está impícito o trabalho socialmente necessário para substituí-lo ou repará-lo e por isso o valor aumentaria
@tutoriaisdeinstrucoesdecel84553 ай бұрын
ENTROU.
@pedromartinstimoteodacosta17104 ай бұрын
Obrigado por fazer esse vídeo. Eu estava lendo O Capital e percebi essas várias inconsistências na teoria do valor do Marx. Eu sinceramente estava até pensando em eu mesmo fazer um vídeo pra falar disso 🤣
@HenridoYT4 ай бұрын
Se tiver mais alguma coisa que você viu, por favor, manda aqui 🙏🏻🙏🏻
@juniorvult51624 ай бұрын
Faça mano.
@BastiatzinhoBR4 ай бұрын
faça o vídeo meu caro.
@viniciusvalino64654 ай бұрын
não cai nessa. Pega o exemplo do vinho, por exemplo, se esse valor realmente fosse criado pelo tempo, todo produtor faria, é óbvio q o valor desse vinho extra vem do trabalho para cuidar, comprar o carvalho e armazenar o vinho. Vídeo fraco, marx continua correto
@pedromartinstimoteodacosta17104 ай бұрын
@@viniciusvalino6465 negativo, existe uma coisa chamada "preferência temporal" - em outras palavras, o produtor pode preferir vender o vinho hoje a "x" ao invés de vender daqui 5 anos a "50x". O trabalho de "cuidar, comprar o carvalho e armazenar o vinho" não é necessário para o acréscimo de valor. Existem vinhos que envelhecem na própria garrafa, então eu posso comprar o vinho, levar o vinho pra casa, cair morto, e daqui 5 anos quando alguém for procurar minhas coisas vai achar o vinho que está valendo mais do que no momento inicial. Neste exemplo, fica claro que o único trabalho "extra" despendido no vinho foi o de transportá-lo até minha casa, e depois disso, por 5 anos o vinho ficou envelhecendo sem nenhum cuidado humano e está valendo mais.
@joaovictor-cq7ul4 ай бұрын
Puts, essa hora vou ter que ir dormir, mas amanhã com toda certeza assistirei
@HenridoYT4 ай бұрын
O amanhã chegou
@joaovictor-cq7ul4 ай бұрын
@@HenridoYT e eu já estou assistindo, dá uma dor no coração ver esse tipo de vídeo aí bater 1 milhão de views
@miq12534 ай бұрын
@@HenridoYTBoa tarde, Henrido. Tem uma parada voar fala por volta de 4 minutos que ao meu ver é um equívoco, apesar de ser uma coisa não tão importante. Na teoria marxista, a mercadoria não tem valor de uso, mas sim é um valor de uso. Não é algo muito intuitivo mas quando vc olha o texto, é isso que ele diz nesse quesito, e a maioria dos marxistas inclusive, compreendem errado.
@HenridoYT4 ай бұрын
@@miq1253 amigo, muito boa observação! A mercadoria não pode ser o valor de uso, pois isso implica em um analítico, ou seja, falar da mercadoria em outras palavras. Como "há coisas que tem valor de uso, mas não são mercadorias", ela mesmo não pode ser valor de uso por condição fenomênica. Se tiver dúvida, pode mandar.
@miq12534 ай бұрын
@@HenridoYT ao menos no que entendi da teoria, essa categorização seria possível pelo fato do valor de uso depender apenas da utilidade, enquanto a marcacodoria só existe em um contexto social em que a troca de mercadorias predomina. Como o seu próprio vídeo explicita, o que o servo produz para seu senhor é um valor de uso (sob a perspectiva dos primeiros capítulos ao menos), porém, por não estar numa relação de troca voluntária (no caso, a relação seria o valor de troca, pelo qual o valor é expresso), não é uma mercadoria. Em suma, pra Marx toda mercadoria é um valor de uso, mas nem todo valor fé uso é uma mercadoria.
@BastiatzinhoBR4 ай бұрын
obrigado man, por fazer esse vídeo
@HenridoYT4 ай бұрын
Por nada, meu amigo 🙏🏻
@escher44013 ай бұрын
29:51 Concordo contigo, nesse caso o preço (ou estimativa da demanda) é anterior e o valor é o último na ordem de produção. O Marx explica isso quando ele fala dos ciclos de produção
@vatioo31284 ай бұрын
19:54 Não tinha um cara pra chegar no Marx e perguntar o que caralhos é um "meio casaco"? Não tinha um pra falar pra ele colocar 40 braças de linho = 1 casaco?
@HenridoYT4 ай бұрын
KKKKK Sim. Era mais fácil usar exemplos que são mais divisíveis.
@tutoriaisdeinstrucoesdecel84553 ай бұрын
Que tal 50%? Ajuda? Ehehehe.
@vatioo31283 ай бұрын
@@tutoriaisdeinstrucoesdecel8455 Não, você não compraria 50% de um casaco, nem um meio casaco.
@escher44013 ай бұрын
26:15 O erro está em dizer que "essas coisas" que têm valor de uso sem trabalho possam ser trocadas por outras coisas SEM TRABALHO. Você minimamente precisaria de trabalho para enlatar o ar ou transportar a madeira bruta para vender no mercado
@HenridoYT3 ай бұрын
Logística não é trabalho. Trabalho é trabalho, alterar as naturezas do recurso e, pela influência do tempo médio para essa mudança, adicionar valor a mercadoria.
@JimiRaynor2 ай бұрын
@@HenridoYT Logística é sim trabalho. O transporte e a retirada do recurso da natureza custam trabalho.
@cappuccinorsrs2 ай бұрын
@@JimiRaynorMas Marx considera trabalho a "alteração efetiva da matéria por parte do ser humano", e na logística a matéria não se altera.
@PedroHenrique-tg2spАй бұрын
@@cappuccinorsrs alterar a posição da matéria n é uma alteração efetiva da materia
@cappuccinorsrsАй бұрын
@@PedroHenrique-tg2sp Tem que ser transformação, não translocação.
@kioro42214 ай бұрын
26:17 não, não tem valor no sentido referido. o preço da terra, por exemplo, vai ser determinado por outros fatores, ligados à possibilidade de extrair renda daquela terra. Um bem que não vem da produção mercantil capitalista não tá submetido à mesma lógica 26:54 no caso pq ele tava teorizando sobre o que pautava o valor da mercadoria capitalista, o que não inclui essas coisas que não passam pelo trabalho. Nada fora do esperado que não se aplique com o exato mesmo mecanismo em trocas que envolvem outras coisas. O teu erro é acreditar que a teoria pressupõe que se aplique 28:04 Talvez isso aqui te responda "As coisas que em si e por si não são mercadorias, como a consciência, a honra, etc, podem ser postas à venda pelos seus possuidores por dinheiro e assim, através do seu preço, obterem a forma-mercadoria. Portanto, uma coisa pode ter formalmente um preço sem ter um valor. A expressão de preço torna-se aqui imaginária, como certas magnitudes da matemática. Por outro lado, também a forma-preço imaginária, como p. ex., o preço de um terreno inculto, que não tem nenhum valor uma vez que nele não está objetivado nenhum trabalho humano, pode esconder uma real relação de valor ou uma relação derivada dela." - o capital livro 1 capítulo 3 depois ele discute como esse processo se dá por exemplo com a terra futuramente no livro 3 se não me engano. 29:45 o que não é feito, existem seções posteriores do capital que explicam como o valor interfere no preço e quais outros fatores os diferenciam. é uma coisa bem delimitada, não tem essa confusão toda que você faz parecer. Na real vc nem inclui no vídeo as seções do capital sobre formação de preço. 30:07 não cara, nenhuma das citações que você trouxe coloca que o valor é condição necessária para o valor de uso, você inventou isso agora 30:52 O valor da mercadoria é intrínseco da mesma, correspondente relativo ao trabalho socialmente necessário e condicionado pelas condições tecnológicas da sociedade em questão, como vc pontuou quando falou das forças produtivas e condições ambientais. É intrínseco no sentido que é próprio da mercadoria naquela sociedade mas não poderia ser definido no vácuo. O valor de troca não é intrínseco pq por definição é uma relação entre bens diferentes, embora seja pautado pela propriedade intrínseca do valor. Nada de incoerente nisso. 32:20 é condição sim quando se trata de troca de mercadorias produzidas no capitalismo, que, por definição, são produtos do trabalho. 36:36 não pq marx não coloca que o preço segue a variação de valor de forma mecânica 35:52 existe sim algum trabalho a mais empregado num vinho envelhecido uma vez que você precisa tomar diversos cuidados na produção e estocamento que envolvem trabalho humano. Mas mesmo desprezando isso e considerando que de fato o valor não aumenta conforme passa o tempo, a alteração no _preço_ final da mercadoria tem outras causas que não uma modificação no valor, isso é explicado no livro 3. No caso o preço do vinho sobe porque precisa incorporar a taxa de juros relativa ao tempo em que o vinho ficou parado como capital imobilizado. Isso não refuta de nenhuma forma a teoria do valor. 38:00 esse argumento cai no mesmo problema de tentar refutar a existência do valor mostrando uma alteração no preço. Fora que você ter agentes no mercado falsificando mercadorias gerando situações específicas em que alguém foi enganado não modifica as dinâmicas sociais que determinam o valor e o preço das mercadorias, que é o que marx ta descrevendo. Se você tem sucesso em falsificar uma mercadoria, ela vai ter seu preço definido em relação ao valor tendo como base o valor da mercadoria verdadeira, e é isso. Essa é a parte mais boba do vídeo aq é só isso mesmo os argumentos do vídeo de fato contra o marxismo
@vinieo4 ай бұрын
Tudo isso que você falou ele sabe. A questão aqui é que para o Henrido, Marx define o valor como o que é criado pelo trabalho, e trabalho por sua vez como realização de atividade humana. A confusão acontece quando ele condiciona o valor(relação social) à algo separado da sociedade, como no exemplo do vinho, para o Henrido o valor foi "criado" com o envelhecimento do vinho pelo tempo e não pelo trabalho(realização de atividade humana), logo Marx errou, e faria sentido, contudo a verdade é que nenhum valor foi criado para além do valor que o foi no momento da confecção do vinho antes do processo de maturação, o valor adicionado pela mudança nas propriedades de uso que o vinho expressa não foi criado pelo passar do tempo, esse valor já existe, veio de outras mercadorias, o vinho está expressando valor apropriando-se do valor criado pelo trabalho em outras mercadorias, o Henrido desconsidera que para Marx o valor é uma relação social que só pode acontecer pela sociedade. Todo valor é expressão da riqueza na sociedade, tanto que o dinheiro só pode expressar a riqueza, qualquer forma de expressão do valor que advém da escassez de uma mercadoria é uma apropriação do valor de outras mercadorias, escassez não cria valor na sociedade.
@kioro42214 ай бұрын
@@vinieo É o que acontece quando você vai atrás de compreender um aspecto do marxismo na intenção de encontrar erros pra mitar na internet, sem se preocupar em compreender o método filosófico por trás e sem ler as obras inteiras. Analisa de forma metafísica e nem lê completa a obra em questão Mas discordo que ele saiba disso que eu falei. Claramente ele só não se importou de continuar estudando e perceber esses pontos
@capi_xaba042 ай бұрын
Vídeo bem produzido e parece ser bem fundamentado! Seria interessante ver um contraponto marxista, talvez do Gustavo Machado ou do rapaz do filosofia vermelha.
@escher44013 ай бұрын
32:29 Não segue pelo argumento que já fiz em 26:15 O erro está em dizer que "essas coisas" que têm valor de uso sem trabalho possam ser trocadas por outras coisas SEM TRABALHO. Você minimamente precisaria de trabalho para enlatar o ar ou transportar a madeira bruta para vender no mercado
@PedroHenrique-tg2spАй бұрын
mas o valor encontrado em uma madeira bruta é proporcional ao trabalho de derruba-la e transporta-la?
@raoxana4 ай бұрын
Muito bom meu amor ❤❤ seu canal merece crescer muito
@HenridoYT4 ай бұрын
S2
@andersonsoares1584 ай бұрын
Mestre, tava ansioso viu
@HenridoYT4 ай бұрын
Demorou, mas chegou ❤
@canalsenagames4 ай бұрын
Voce é foda man, obrigado
@anikl39594 ай бұрын
Vídeo foda. Completasso
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado amigo
@juxpeterson4 ай бұрын
Mais um video refutando Marx.
@HenridoYT4 ай бұрын
Mais um
@dhdhdhtt44Ай бұрын
Eita como refuta hein 😂😂😂@@HenridoYT
@sintese_dialetica4 ай бұрын
44:00 O problema é que Adam Smith foi o primeiro a afirmar que as mercadorias não são trocadas em base de sua utilidade mas em base de sua escassez. Como por exemplo, um grama de ouro que é um bem sem nenhuma utilidade vale muito mais que 10 litros de água que é algo com muita utilidade. Só que o estado de escassez das mercadorias só pode ser alterado por meio do trabalho, na realidade Smith ele deduziu o trabalho como a substância do valor a partir da concepção de que os bens são mais trocados uns em relação ao outro em base do seu estado de escassez. É da escassez que se infere o trabalho como a unidade de medida do valor. Por exemplo, para se ter uma oferta mais abundante no mercado de uma determinada mercadoria, os produtores de todos os setores necessários para produzi-la necessitam trabalhar mais, ou o processo produtivo necessita ser inovado para proporcionar que estes possam produzir mais em menos tempo. Por exemplo na visão do Smith, se um ferreiro demora 12 horas para forjar uma armadura, e um sapateiro demora 2 horas para produzir um sapato, pelo fato da armadura ter uma menor facilidade de produção ela é mais escassa em relação aos sapatos. Por que em 12 horas de trabalho será produzida apenas uma armadura, enquanto em apenas 2 horas um sapato é produzido. Por isso Smith conceituava que as mercadorias eram trocadas em base do tempo de trabalho, pois nesse caso o tempo de trabalho era usado como uma medida para definir o quanto uma quantidade de sapatos pode ser trocado por armaduras. Portanto 1 armadura = 6 sapatos. Mas agora quando surge a figura do dinheiro, as coisas ficam mais complicadas, pois o produto de todo trabalho social é comparado podendo todos serem trocados por uma mercadoria comum. Que é o dinheiro. David Ricardo nos princípios da economia política e da tributação vai ir na mesma linha conceituando que as mercadorias exceto obras de artes, esculturas, e artigos de luxo são trocados em base do seu estado de escassez e de sua facilidade de produção. O problema é que Ricardo não conseguiu conciliar a teoria de Smith com a teoria do dinheiro, pois no processo de troca das mercadorias por dinheiro, o tempo de trabalho entre ambas não se igualam, o que significa que o trabalho não é a unidade de medida do valor, mas tão somente a sua substância. E ai vem a teoria do valor de Marx, visando resolver esse problema, trazendo o duplo caráter da substância do valor (trabalho concreto e trabalho abstrato). E também na miséria da filosofia em crítica ao John Gray, Karl Marx também conceitua o trabalho social colaborativo como a substância do valor e não como a sua unidade de medida. A unidade de medida do valor é o dinheiro. Nesse sentido o trabalho com seu duplo caráter seria a substância, e o valor o acidente, e o valor de uso o telos. E o valor de troca uma forma por qual o valor se expressa ao ser medido em dinheiro. Sendo portanto uma relação trinitária. No caso para o autor as mercadorias não são trocadas em base do seu valor de uso, mas em base do seu valor, e o valor só pode ser dado em tempo de trabalho social necessário. No caso, quando você vai decidir trocar seu dinheiro por alguma mercadoria, você não leva conta o valor de uso de uma única mercadoria, mas leva em conta o valor de uso da mercadoria em questão em comparação com todas as mercadorias disponíveis no mercado, leva em conta o valor. Só que o valor só pode ser dado em tempo de trabalho social colaborativo entre todos os setores da cadeia produtiva em que cada setor agrega um valor novo aos insumos necessários para produção de um produto final, somente o trabalho que pode permitir que seja gerado mais-riqueza e que uma mercadoria possa ser mais ofertada em relação a outra no mercado.
@MatsudaAB4 ай бұрын
é engraçado porque quando livros de introdução a economia ou de fundamentos , sempre que aparece a teoria do valor trabalho e a valor de uso , os autores geralmente ignoram da do valor trabalho
@cappuccinorsrs4 ай бұрын
Porque é heterodoxia, esses livros introdutórios só mexem com ortodoxia ué
@HenridoYT4 ай бұрын
Pois Marx tem um papel importante somente na história do pensamento econômico. Porém, eu não sigo pela linha da universal, pois não são necessariamente instituições que buscam a verdade.
@pedrorenan75484 ай бұрын
Muito bom!
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado, mestre
@samuelmartins886Ай бұрын
O cara fala da teoria do valor como se ela fosse uma teoria que busca determinar preços individuais de mercadoria. Sai da adolescencia meu amigo
@sintese_dialetica4 ай бұрын
Na realidade 10:45, todos os marxistas que eu vi até o momento. Conceituam "valor" como todos os valores de uso disponíveis no mercado comparados. Toda riqueza social produzida pelo trabalho humano social e abstrato. Quando uma nova mercadoria é posta no mercado, interfere diretamente no valor de troca de todas as outras. E esse seria o mais-valor no caso. Do valor que surge o valor de troca, quando o valor das mercadorias são comparado uma em relação as outras e expresso em dinheiro. Mas isso me gera bastante duvidas, qual é o papel do comercio e das distribuidoras no processo de formação do valor de troca? Marx conceitua que o trabalho concreto é responsavel por criar valor de uso. E o trabalho abstrato valor. (Nessa frase ele parece estar usando o termo valor como valor de troca) O que é exatamente trabalho abstrato? É o trabalho que os comerciantes realizam? Ou só do setor secundário. Ele define que trabalho abstrato seria um especie de trabalho que visa definir como a energia humana é gasta. E que o valor (toda riqueza existente na sociedade) é dado por tempo de trabalho social necessário *abstrato*. Nao posso opinar sobre o assunto, pois sou leigo em teoria do valor, e sou formado pelo o youtube e leituras rasa do volume I. Mas inclusive que os proprios pesquisadores Marxistas e os intérpretes nao tem certeza sobre o que o diabo queria dizer. Tem o livro do Paul Lafargue genro do Marx que visava resumir e explicar o capital de forma mais simples. Quando eu tiver tempo irei ler esse livro.
@HenridoYT4 ай бұрын
Eu citei alguns autores que você pode usar para pegar o resumo: Carlo Cafiero (Marx elogiou o resumo dele), Michael Heinrich e Isaak Ilich Rubin.
@sintese_dialetica4 ай бұрын
@@vinieo Seu texto está perfeito, mas me tire uma dúvida. Qual é a diferença entre trabalho improdutivo e trabalho abstrato? Os comerciantes locais eles são trabalhadores improdutivos? O trabalho abstrato refere-se apenas ao trabalho do setor secundário? Tipo o setor primário do campo extrai da terra os ingredientes do algodão, nesse caso seria trabalho concreto certo? E com esse ingrediente o setor secundário adicionar valor transformando os em algodão. E depois a indústria transforma o algodão em roupas. Nesse caso seria o trabalho abstrato? O trabalho concreto seria o dos camponeses, e o trabalho abstratos os dos operários que adicionam valor a valores de uso?
@sintese_dialetica4 ай бұрын
@@vinieo Eu havia lido um texto de Marx, na realidade era uma carta. Tratando da diferença de trabalho improduto e produtivo. Nesse texto ele trata também da produção imaterial e material. Como por exemplo da relação entre um escritor e uma editora. O escritor ele atua sobre uma produção de um bem imaterial que é explorado economicamente pela editora, nesse sentido vendedores de curso, e professores seriam produtores imateriais.
@sintese_dialetica4 ай бұрын
@@vinieo kzbin.info/www/bejne/moHXhauDj7l3a9E
@sintese_dialetica4 ай бұрын
@@HenridoYT Livro primeiro: O Valor Regulador do Regime de Produção de Mercadorias Capítulo I - O trabalho, base do valor 6. Trabalho concreto e trabalho abstracto Os trabalhos dos diferentes ofícios, isto é, os trabalhos dos produtores de diferentes valores de uso, só se podem comparar entre si porque têm, do ponto de vista da economia de troca, algo em comum; todas as variedades de trabalho podem reduzir-se a um trabalho geral, a um gasto de energia humana, independentemente da forma que este gasto de energia tome em cada caso. Esta regra é fácil de compreender, se recordarmos o que dissemos anteriormente acerca do grau mais ou menos vantajoso de tal ou tal ramo de trabalho. Se doze horas de trabalho de um sapateiro valessem menos, no mercado, que doze horas de trabalho de um padeiro, uma parte dos sapateiros deixaria o seu ofício. Os jovens que se preparam para iniciar a aprendizagem de sapateiros prefeririam entrar para as padarias. Torna-se evidente que o sapateiro e o aprendiz não se interessam pelo trabalho concreto, nem pela produção dos sapatos em particular, mas sim pelo trabalho em geral, isto é, pelo trabalho produtor de valor que lhes permite trocar com os outros produtores de mercadorias e receber destes as mercadorias de que necessitam em condições vantajosas. Esta igualdade das diferentes formas de trabalho só pode resultar da troca. Na sociedade pré-capitalista, quando as trocas estavam pouco desenvolvidas, diversas ocupações (formas de trabalho) eram consideradas vergonhosas e inconcebíveis. Mas hoje em dia o capitalista e o pequeno capitalista consideram qualquer trabalho digno de respeito, se permite ao homem «ganhar o seu pão honradamente». Esta apreciação considera o trabalho sob a forma geral, independentemente dos seus aspectos particulares, isto é, como criador de valor. O trabalho considerado na economia de troca, sob o ponto de vista do gasto de energia humana, chama-se abstracto, o trabalho considerado sob o ponto de vista da forma como se gasta a energia chama-se concreto. O trabalho abstracto cria o valor, o trabalho concreto cria valor de uso. É necessário observar que qualquer trabalho pode ser considerado sob estes dois aspectos. Assim, o trabalho do alfaiate é concreto e abstracto. Se não fosse concreto, não poderia produzir mercadorias com um determinado valor de uso. Ora bem, o valor de uso é necessário para fazer do produto do trabalho uma mercadoria. Além disso, para a troca é necessário que existam na sociedade várias formas concretas de trabalho, pois a troca só é possível entre valores de uso diferentes. Mas logo que o fato feito pelo alfaiate é trocado por sapatos, torna-se inevitável a comparação dos seus respectivos valores e o trabalho do alfaiate aparece então como trabalho geral, sob a forma abstracta. Pode dizer-se o mesmo do trabalho do escritor ou do pedagogo; tais formas de trabalho também podem ser tomadas sob o ponto de vista de trabalho abstracto, criador de valor intrínseco, ou, sob o ponto de vista de trabalho concreto, criador de valor de uso. É necessário que nos compenetremos desta ideia, pois é frequente que os que iniciam o estudo da economia política pensem que só o trabalho que produz objectos materiais pode ser considerado concreto, enquanto que o trabalho intelectual seria trabalho abstracto. EXPLICAÇÃO DADA PELA IA O texto aborda a distinção entre trabalho concreto e trabalho abstrato no contexto da economia de troca. Em termos simplificados: Trabalho Concreto e Abstrato: Todo trabalho pode ser visto sob dois aspectos: o concreto (relacionado à produção de valor de uso, como sapatos ou roupas) e o abstrato (gasto de energia humana geral, independente da forma específica, que cria valor de troca). Comparação entre trabalhos: Diferentes ofícios podem ser comparados porque, no fundo, todos envolvem uma forma de gasto de energia humana. O mercado força essa comparação ao ajustar os valores de troca. Se um trabalho for menos vantajoso economicamente, as pessoas podem abandonar essa ocupação, mostrando que o interesse não está no trabalho específico (como ser sapateiro), mas no trabalho como produtor de valor, que permite a troca de mercadorias. Evolução social: Em sociedades pré-capitalistas, alguns trabalhos eram desprezados. Com o desenvolvimento da economia de troca, todos os trabalhos que geram valor são considerados dignos, independentemente de sua natureza concreta. Troca e Igualdade de Trabalhos: A troca entre mercadorias diferentes (como sapatos e roupas) faz com que o trabalho envolvido nessas produções seja comparado de forma abstrata, apenas como trabalho humano em geral, sem considerar as particularidades do trabalho concreto. O texto enfatiza que todo trabalho, seja manual ou intelectual, pode ser analisado sob essas duas perspectivas e que esse entendimento é essencial para o estudo da economia política. O que é Trabalho Abstrato? Trabalho abstrato é um conceito fundamental na teoria econômica marxista, que se refere ao trabalho humano considerado em sua forma mais geral e indiferenciada, ou seja, como simples gasto de energia humana. Diferente do trabalho concreto, que se manifesta na produção de bens específicos com valores de uso distintos (como um sapateiro fazendo sapatos ou um padeiro fazendo pão), o trabalho abstrato é o que permite a comparação e equivalência de diferentes tipos de trabalho no mercado. Na economia baseada na troca, mercadorias são trocadas segundo o valor que elas possuem, e esse valor se expressa pela quantidade de trabalho necessário abstrato para produzi-las. No entanto, as mercadorias não são uniformes; cada uma possui um valor de uso diferente, o que significa que os trabalhos que as produzem também são diferentes em termos concretos. Por exemplo, o trabalho de um tecelão é concretamente diferente do trabalho de um sapateiro, pois envolve processos, ferramentas e materiais distintos. Quando as mercadorias entram no mercado, elas precisam ser comparadas para serem trocadas. Para que essa comparação seja possível, é necessário abstrair as diferenças concretas entre os diversos tipos de trabalho e focar no que eles têm em comum: o gasto de energia humana. Esse trabalho, que é visto apenas como uma quantidade de esforço ou tempo de trabalho necessário para produzir qualquer mercadoria, é o que Marx chama de trabalho abstrato. Assim como outros tipos de trabalho, o trabalho dos comerciantes envolve o gasto de energia humana, seja no gerenciamento de estoques, na logística, ou na negociação de preços. Esse esforço, embora não crie valor de uso, está vinculado à criação de valor de troca, uma vez que permite a realização do valor das mercadorias no mercado. No entanto, é importante notar que o trabalho dos comerciantes é frequentemente considerado "trabalho improdutivo" na análise marxista clássica, porque ele não adiciona novo valor em termos de produção de mercadorias. Em vez disso, ele realiza o valor criado pelos produtores ao facilitar a troca. Resumindo, embora os comerciantes não criem valor de uso ou novos produtos, seu trabalho é abstrato na medida em que envolve o gasto de energia humana necessária para facilitar a circulação das mercadorias e a realização do valor no mercado. MINHA OPINIÃO: O trabalho abstrato como base das trocas das mercadorias faz um certo grau de sentido, tomando como exemplo um comerciante que consegue trocar mais mercadorias em um menor espaço de tempo, ele consegue adicionar mais-valor ao custo de produção da mercadoria. Quanto maior é essa diferença, mais poder de acesso ao valor (a riqueza produzida pela sociedade) é alcançado por esse trabalhador improdutivo. sob o ponto de vista de gasto de energia, quanto mais um comerciante, vendedor consegue negociar uma mercadoria, em um menor espaço de tempo, maior tende a ser o valor de troca da mesma. Do mesmo modo, quanto mais mercadorias são produzidas em um menor espaço de tempo, menor tende a ser os custos de produção e mais-valor é injetado no mercado. Permitindo que essas classes se apropriem mais do valor, e enriquecer e até mesmo se tornarem capitalistas. Isto é, permite que riqueza crie mais riqueza, mercadoria crie mais mercadorias. No entanto para isso, os trabalhadores produtivos necessitam produzir mais pelo mesmo preço, pois a sua força de trabalho é um custo de produção. Portanto, embora o sistema capitalista seja um sistema com a capacidade multiplicar os fatores de produção, de proporcionar que riqueza gere mais riqueza. Ele tem como base de seu desenvolvimento em um valor excedente gerado por um aumento do gasto de energia dos produtores, ou pela eficiência da forma como a mesma é gasta onde essa riqueza gerada por esse gasto de energia humana concreta é apropriada por um corpo social de indivíduos improdutivos que realizam um trabalho mais "preguiçoso" por assim dizer, que não envolve pegar a mão na massa.
@ancap_saki4 ай бұрын
Não sabia que ainda é ancap, é os guri memo
@HenridoYT4 ай бұрын
Segredo =^)
@choppacast4 ай бұрын
Loucura o malabarismo feito por alguns economistas para não aceitar a ideia de valor subjetivo
@paulorenatocabral16914 ай бұрын
Engraçada é como algo pode ser subjetivo e ao mesmo tempo passível de medição 😂
@choppacast4 ай бұрын
@@paulorenatocabral1691 Seria engraçado se alguém tivesse dito isso
@cappuccinorsrs3 ай бұрын
@@choppacastOs caras pensam que austríaco é que nem neoclássico, querer medir objetos subjetivos.
@Testimony_Of_JTF3 ай бұрын
@@paulorenatocabral1691Para os economists modernos o valor seria medido avaliando a satisfação que o povo consegue de algo. Eles usam de preços, disposição a compra, etc como jeitos de quantificar a preferência pessoal de cada pessoa... O valor continua subjetivo
@markusjohannesmischawolf4193Ай бұрын
El trabajo forzado n4zi demuestra empírica e irrefutablemente la teoría del valor-trabajo.
@Oparzival4 ай бұрын
Henrido. O que senhor pensa do distributismo? Poderia trazer um material sobre?
@HenridoYT4 ай бұрын
@@Oparzival eu teria que ler mais, sobre. Porém eles partem da mesma conclusão de que capitalismo é exploração, só não sei se é por conta da contribuição de Marx... Se for pela mais-valia, está refutado por conta do proposto no vídeo.
@Oparzival4 ай бұрын
@@HenridoYT Interessante. Eu tenho lido alguns artigos sobre. Mas não vi em nenhum momento o distributismo culpando o capitalismo. Eles criticam a extrema concentração de riqueza e preservam ao máximo a propriedade privada, e para resolução de problemas, o fim último deve ser o estado.
@shiranui1214 ай бұрын
Coisa de incel capacho da igreja
@ranachy0714 ай бұрын
‼️ Escutem "TEMPOS DE GUERRA MODERNA - RANACHY". Som da essência do criptoanarquismo🎶‼️
@vatioo31284 ай бұрын
Henrido, faz uma live depois comentando o video e tentando arrecadar o dinheiro para ele
@HenridoYT4 ай бұрын
Terça-feira, bora?
@vatioo31284 ай бұрын
@@HenridoYT ja to esperando
@hurakann4 ай бұрын
O cara lá vai te refutar tomando uma cervejinha
@HenridoYT4 ай бұрын
Estou pronto para isso. É o único capaz de dar uma resposta satisfatória, por.sinal.
@Fernando-xo5dv4 ай бұрын
Henrido seu mapa mental sobre o valor está muito incompleto@@HenridoYT
@Fernando-xo5dv4 ай бұрын
Vou ver se consigo reagir ao seu vídeo
@HenridoYT4 ай бұрын
@@Fernando-xo5dv consegues fazer um mapa mental nessa sua resposta? Eu particularmente tô bastante cansado de dialética de Taubaté com explicações exaustivamente prolixas e contraditórias.
@joaocavalariairescampos46794 ай бұрын
Brabo demais!
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado, mestre!
@emanuelx.91353 ай бұрын
E a doação por Bitcoin?
@thaleslima30434 ай бұрын
Video muito bom.
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado, meu amigo
@GSE19183 ай бұрын
Cara, é o seguinte, toda a sua crítica baseia-se na preposição que, para marx, a sua teoria do valor baseia-se na ideia que trabalho privado é, ao mesmo tempo, trabalho social. Então, para marx isso é falso. Ahhh, no capítulo terceiro ou quarto, fala que a lei do valor somente funciona devido a sua negação. Ahh, outra coisa para marx o valor é subjetivo. Isto é, tem alguma relação com o trabalho concreto, todavia não é uma relação direta ou proporcional. Sendo o que determina essa relação é o valor da força de trabalho.
@GSE19183 ай бұрын
Ele deixa bem claro na note 1 do segundo ou terceiro capítulo.
@HenridoYT3 ай бұрын
@@GSE1918 uma mercadoria não tem valor de trocas por outras mercadorias terem valor de troca, isso é doideira. Teoria do valor de Marx, é uma teoria de custos e está falseada.
@GSE19183 ай бұрын
Não entendi o sentindo dessa sua frase frente ao que coloquei.
@GSE19183 ай бұрын
@@HenridoYT assim seria. Se o marx acreditasse que o valor da força de trabalho é constante ou fixo no espaço e tempo. O que, não toma e fala que é errado.
@GSE19183 ай бұрын
Ou que esse processo seja uma expressão de um pra um
@ViniciusRosa244 ай бұрын
Que aula
@HenridoYT4 ай бұрын
Obrigado man =)
@leticiaalmeida38054 ай бұрын
Vai estudar, rapaz. Tem que ler. Só falou bobagem
@Anthonyigor4 ай бұрын
Qual foi a bobagem?
@samuelmartins886Ай бұрын
@@Anthonyigor Só pra citar uma, coisas podem ser vendidas sem que tenham valor. A teoria do valor não ta preocupada com preços individuais
@iniciativatube90074 ай бұрын
Advinha o porquê Marx não chega no valor trabalho? Kkkkkk
@marcosramos68374 ай бұрын
👏
@escher44013 ай бұрын
31:45 Óbvio que o valor enquanto trabalho não é intrínseco na mercadoria. Se fosse seria impossível haver lucro. Você iria no mercado e verficaria quanto foi o tempo médio de trabalho para cada mercadoria e pagaria numa moeda com uma correspondência absoluta de 1 para 1 com o seu trabalho em termos do tempo médio de trabalho. O lucro só existe porque não há conexão entre o preço (o valor de troca em termos do valor de troca equivalente universal) e o valor real da mercadoria (tempo médio de trabalho)
@PedroHenrique-tg2spАй бұрын
o marx contradiz no salario preço e lucro. o preço só n esta conectado com o valor quando a flutuação de mercado além do mais o lucro se da por meio da mais valia para a teoria marxista
@Bolão_Futurista4 ай бұрын
Real
@kayquesouza61824 ай бұрын
Você não consegue discernir a questão da Vorstellung né? E nem pensar o sentido da contradição que tá posta ai né? Seguinte, leia o terceiro livro e entenda o ''valor'' como um processo que vai levar ao Capital. A chave que indiquei, pensando a partir da Vorstellung, isso é, ''representação'' permite você pensar a teoria do valor como uma teoria do valor QUE NÃO É A TEORIA DO VALOR TRABALHO e ao mesmo tempo, a própria contradição interna da teoria que permite que ela se resolva enquanto ''fundamento'' do capital (ie, o Marx tá pensando com o Hegel, muito embora em uma chave distinta). Sério, tem até livro a respeito disso escrito por pensadores brasileiros e se você não gosta de pensadores brasileiros, tem americanos escrevendo sobre isso desde o século passado. Dito de uma maneira bem mais didática o que eu tentei aludir no parágrafo anterior, o valor é tanto substância como relação pro Marx. Nesse nível de abstração que ele tá pensando o livro 1, ele tá pensando a POSSIBILIDADE DE TUDO SER EXPRESSO NUMA MESMA DETERMINIDADE (bestimmentheit). Se você avançasse para além do capítulo 2 do livro 1 e visse por exemplo o Marx falando do dinheiro, você ia ver como é que existe esse hiato entre uma coisa que é paga e a determinação do valor. Isso significa o que em termos de argumento? Significa que o trabalho é sempre REPRESENTADO, REPRESENTADO E NUNCA SE APRESENTA DE FORMA PURA E AO MESMO TEMPO, MEDEIA TODOS OS TRABALHOS NUMA COISA SÓ, QUE VAI SER NO FINAL DAS CONTAS O DINHEIRO, A FIGURA FENOMÊNICA DO CAPITAL E AÍ, TUDO MUDA DE PERSPECTIVA. Ergo, o conceito de fantasmagoria, de reificação que mais tarde vai brotar em Frankufurt, mais especialmente, Benjamin e Adorno ou ainda, no universo do Capital, a relação entre essência x aparência na sociedade capitalista, o modo como o trabalho aparece como fundamento DA CONSTANTE VALORIZAÇÃO(processo) DO CAPITAL(o Marx vai usar o termo Hintergrund pra poder pensar isso, que do alemão é a junção de duas palavras, hinter, atrás e grund) como PRODUTO do trabalho já suprimido dentro da lógica da produção capitalista que usa da sua medida (não o trabalho, mas o valor) para expressar todas as coisas. O Marx, para fechar, vai abrir o capítulo sobre a fórmula trinitária do capital usando a noção de ABSURDO para poder pensar as coisas que não têm preço ou não ter valor, ser expressas pela determinação do valor. O que você não vai descobrir lendo até o capítulo 2, mas indo até o universo do livro 3. Mas deixo aqui o que o Marx diz. Porém, o capital não é uma coisa, mas uma determinada relação social de produção, que pertence a uma determinada formação histórico-social, REPRESENTA-SE numa coisa e confere a esta um caráter especificamente social. O capital não consiste na soma dos meios de produção materiais e produzidos. Ele consiste nos meios de produção transformados em capital, meios que, em si, são tão pouco capital quanto o ouro ou a prata são, em si mesmos, dinheiro. Consiste nos meios de produção monopolizados por determinada parte da sociedade, os produtos e as condições de atividade da força de trabalho autonomizados precisamente diante dessa força de trabalho, que se personificam no capital mediante essa oposição. O capital não se resume aos produtos dos trabalhadores, produtos transformados em forças autônomas, aos produtores como dominadores e compradores daqueles que os produzem, mas também se constitui pelas forças sociais e a forma futura […] desse trabalho que eles se contrapõem como atributos de seu produto. De modo que temos aqui, pois, uma forma social determinada, muito mística à primeira vista.(p.877 livro 3, grifos meus.) Fora outros exemplos que você deu que partem pra pura Robinsonada... Tipo.. ''Achar diamante do nada'' (???)) o que isso tem a ver com a produção social de mercadorias? O que tem a ver você encontrar um objeto do nada com essa produção social? O que isso tem a ver com ''mercadorias que não tem trabalho''? Oi? Como é que isso explica uma produção social de mercadorias, onde todo o produto é REPRESENTADO num outro? Enfim, recomendo fortemente passar do capítulo 2, leia a passagem do dinheiro ao capital e depois, como o próprio capítulo 22, que implica justamente as leis capitalistas funcionando a todo vapor. Essa crítica versa mal e mal sobre o reino da aparência do capitalismo e que tenta contrapor com um individualismo metodológico tosco que não levar a lugar algum, só as mesmas robinsonadas repetidas ad nauseam, que mais servem pra dar um conforto ideológico à paranoias conservadoras do que realmente entender o argumento do Marx.
@Fernando-xo5dv4 ай бұрын
me parece que ele da importância apenas a uma grandeza.. o tempo de trabalho. mas esqueçe que o valor depois é medido em dinheiro.
@kayquesouza61824 ай бұрын
@@Fernando-xo5dv nem isso, ele tá pensando só o polo da relação. Não é bem por aí. A questão da representação entre em cena porque se trata de uma RELAÇÃO SUPRIMIDA NUMA COISA. É isso que é o dinheiro. É tipo uma linguagem, se você quiser uma analogia mais simples, cujas as palavras guardam uma rede de significados própria a ponto de ser um LINGUAGEM. Seguindo essa comparação, é como se ele quisesse pensar essa linguagem relacionando palavra por palavra, quando não é bem assim.
@2fiafisdoafw344 ай бұрын
No mundo nāo existem contradiçōes, a dialética é uma punheta mental--e pensamento mágico. A contradiçāo só pode existir na relaçāo discurso/ideia/pensamento e açāo. Falar em "contradiçōes" no mundo, é simplesmente projetar as categorías do pensamento no performar do mundo. Por outro lado, os modos de produçāo nāo existem, se você estudasse mais história ao invés de fazer exégese dos textos marxistas, você saberia disso. As ditas "formaçōes histórico-sociais" sāo simplesmente reducionismos essencialistas--e entidades metafísicas--das organizaçōes complexas reais, que sāo muito mais flexíveis e nāo sāo fechadas e autocontidas, como uma suposta lógica interna. Aliás, as formaçōes histórico-sociais que vocês os marxistas tanto falam, estāo definidas a partir dos meros comentários do Marx--que nāo era historiador, nem antropólogo--, isto é, nāo estāo validadas pelos dados empíricos, ao contrário, eles refutam o marxismo. No final, as "robinsonadas" liberais foram sempre muito superiores às no provadas especulaçōes marxistas, porque as robinsonadas podem explicar a economia muito bem desde a Antiga Mesopotamia até hoje. É a navalha de Ockham, a explicaçāo mais simples tende a ser a mais adequada. A partir de este ponto, qualquer coisa que você argumentar é irrelevante a menos que você traga pesquisas históricas, antropológicas e arqueológicas recentes que validem a tua teoria de forma definitiva. Spoiler: você nāo vai conseguir.
@Anthonyigor4 ай бұрын
@@kayquesouza6182 Mas o valor não é determinado por um valor social e sim um valor individual
@Anthonyigor4 ай бұрын
@@kayquesouza6182 " questão da representação entre em cena porque se trata de uma RELAÇÃO SUPRIMIDA NUMA COISA." mas dinheiro não é isso, dinheiro é meio de troca facilitada
@gabrielchuede66884 ай бұрын
- terras virgens, ar, madeira bruta etc. NAO SAO TROCADOS. quando tu foi no mercado comprar ar? - o tempo de trabalho é sim contado durante o tempo de maturação do vinho, voce tem que entender que o valor vai ser distribuido por todos os produtos do trabalho: se o vinho leva 3 anos para ficar bom, e nao precisa de absolutamente nenhum trabalho a mais (o q é falso, mas nao importa), o produtor tem que produzir nesse meio tempo outras coisas, trabalhar, e assim distribuir o valor de 3 anos de trabalho entre todos os produtos, incluindo o vinho e outras coisas que ele produziu nesse tempo. se ele nao fizer isso, outro alguem fará e poderá vender o vinho por MUITO menos, o que tornará inviavel ficar esperando o vinho maturar.
@Matheus-yx6qb4 ай бұрын
- terras virgens, madeira bruta PODEM SIM ser trocados, nada impede. Contanto que pessoas possuam títulos de propriedade sobre esses itens, esses itens podem ser trocados, e se eles foram ou não receptáculos de trabalho é irrelevante. Tanto que ações e títulos financeiros são trocados - Vc realmente tá querendo argumentar que o valor do trabalho aplicado em B, C e D vai se distribuir pra A também mesmo que esse trabalho não tenha sido aplicado em A? Em que ponto da teoria marxista vc tá se baseando pra afirmar isso?
@gabrielchuede66884 ай бұрын
@@Matheus-yx6qb o trabalho em B, C e D vai se aplicar a A se a produçao social média de B, C e D incluir a produçao de A, o que será o caso em coisas que tem "tempo de espera ocioso" como o vinho, plantaçoes, etc. tem que levar em conta a sessão de produçao, nao só o produto isolado. muitas coisas sao produzidas em conjunto para economizar, como deve ser o caso de coisas como minérios de ferro em que se é minerado outros outras coisas junto como pedra ou sei la. o valor da sessao de trabalho vai ser distribuido entre ferro e pedra, nao tem serparar as horas de trabalho entre horas só para o ferro e horas só para a pedra, a produçao é conjunta
@Matheus-yx6qb4 ай бұрын
@@gabrielchuede6688 ok, e oq é produzido junto do vinho, durante o tempo ocioso do vinho, com os mesmos meios de produção que são usados pro vinho?
@gabrielchuede66884 ай бұрын
@@Matheus-yx6qb eu nao sei mas certamente tem que ter algo pelos motivos que mencionei acima sobre alguem que usa o tempo ocioso e alguem que nao usa. outro fato é que o vinho maduro nao vai ter o valor de 3 anos de trabalho (se esse for o tempo para maturacao) será muito menos, mas mesmo assim maior que o vinho de 1 ano. o resto do valor irá para as outras coisas produzidas no tempo ocioso do vinho, seja elas o que forem. o que especificamente vai ser trabalhado nesse meio tempo depende da sociedade e eu nao entendo de producao de vinho nem estamos tratando especificamente do vinho e sim de algo que tem um tempo ocioso. podemos imaginar que a pessoa nesse tempo produz as garrafas, pq nao?
@Matheus-yx6qb4 ай бұрын
@@gabrielchuede6688 blz, e vc consegue me apontar que passagem da obra de marx corrobora pra sua interpretação sobre trabalho aplicado em B, C e D durante o tempo de maturação de A que se extende pra A?
@isaquebrazdossantos60764 ай бұрын
muito fraquinho a exposição, manda lá para o orientação marxistas ele te responde, ainda sim não explicou muita coisa né, lembrando que eu não sou marxista mas a exposição ta incompleta, não mostra quase nada da mais valia também
@HenridoYT4 ай бұрын
Caro amigo, quando você expor uma opinião dessa, sugiro informar onde está o erro, se não parece que você só quer discordar, não sabe o motivo e quer que alguém faça isso para ti. Isso se confirma, pois, para que eu vou expor o raciocínio da Mais-valia se o valor está errado?
@Anthonyigor4 ай бұрын
Mas não era a ideia de definir a mais valia neste video
@paulorenatocabral16914 ай бұрын
Nada haver seu comentário, até concordo que provavelmente o Orientação marxista vai comer esse cara vivo, n por falta de compromissos do henrrido, e sim pelo Gustavo ser monstruoso. Mas de qualquer forma tu tem que expor a crítica né man.
@Anthonyigor4 ай бұрын
@@paulorenatocabral1691 naõ vai sabe o porque? esse cara é um militante do pco, não conhece nada de de escola austriaca e ele tem que manter a miltancia dele, voce ja viu algum desses webcomunistas em debate? viu o que aconteceu com alvaro do meteoro brasil ne?
@Anthonyigor4 ай бұрын
@@paulorenatocabral1691 porque vai comer esse cara vivo?
@tutoriaisdeinstrucoesdecel84553 ай бұрын
MERCADORIA só passa a existir como mercadoria porque um bem é trocado. Todo BEM só se torna uma mercadoria se existe o ato da troca, dai a ideia de mercado descrita por Chantillion.
@tutoriaisdeinstrucoesdecel84553 ай бұрын
Mano, o cara viajou. Ele acha que os exemplos individuais são para ficar na questão micro. SOCIALMENTE. DÂ.