ALGUMAS CONSEQÜÊNCIAS PSÍQUICAS DA DISTINÇÃO ANATÔMICA ENTRE OS SEXOS (1925)

Alguns minutos do texto "Algumas consequências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos", de Freud... “Nas meninas, o complexo de Édipo levanta um problema a mais que nos meninos. Em ambos os casos, a mãe é o objeto original, e não constitui causa de surpresa que os meninos retenham esse objeto no complexo de Édipo. Como ocorre, então, que as meninas o abandonem e, ao invés, tomem o pai como objeto? Perseguindo essa questão pude chegar a algumas conclusões capazes de lançar luz exatamente sobre a pré-história da relação edipiana nas meninas.”

[@thais_guimaraes]

👏👏👏👏👏

[@eliascalifa6822]

Isso lembra uma velha piada em q a garotinha de pré-jardim de infância perguntou ao pai:"Pai,o menino lá na escola tem um pipi e eu não tenho.Eu queria ter um.Como faço pra ter um?" E o pai respondeu:"Cresça e tenha juízo q um dia você vai ter um.E se não tiver juízo vai ter vários".

[@viniciuscapeta]

Qual a diferença entre transferência e sublimação?

[@VithorCabral]

O Leandro, infelizmente, não tem o costume de responder aos comentários. Pra não te deixar a mercê vou tentar dar uma explicação mais simples. A sublimação é um mecanismo de defesa dos mais apurados, característico da madurez psíquica. Na sublimação há uma espécie de metaformose (transformação, mudança de forma) dos impulsos e idealizações psíquicas, onde impulsos, desejos e afetos originalmente censurados e reprimidos manifestam-se sob novas formas, agora socialmente aceitáveis. É basicamente a transformação da energia libidinosa em outras formas de pulsões enérgicas. Assim, como a pulsão de vida humana é eminentemente sexual, mas nem só de sexo vive o homem, estamos a todo momento sublimando nossa carga enérgica para outros fins, como ao trabalho, à arte, aos demais prazeres de vida e etc. A transferência já não é propriamente um mecanismo de defesa, ela é um fenômeno natural às 'engrenagens' da psique humana. É um deslocamento afetivo, quando por exemplo uma paciente está tratando seu relacionamento problemático com o esposo na análise, é possível que ela transfira toda carga afetiva que originalmente é destinada ao esposo para o psicanalista, assim, podendo dizer inclusive que ama o psicanalista, que muito o respeita e etc. A transferência ocorre justamente porque ao tratar os problemas afetivos de um paciente é normal que estes afetos a serem trabalhados recebam reavivamento presente. Assim, uma paixão do passado ao ser rememorada na análise pode trazer a tona toda uma carga afetiva anteriormente reprimida, e na falta do objeto passado (um amigo antigo, um primeiro namorado e etc) essa carga afetiva é destinada à pessoa do psicanalista, que é justamente a pessoa ali presente e participativa no curso do tratamento. Espero ter ajudado um pouco.

[@mariavalentinafrancovalent1232]

tens o link da obra em pdf?