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Silnei Jackson Vieira dos Santos, 26 anos, de Cachoeirinha/SC. Ser caminhoneiro vem de família, tios já eram da profissão que ele tanto gosta e admira.
Ele é empregado, está satisfeito com a atual empresa, ganha 11% de comissão sobre o frete. Como muitos, salário não existe, ou seja, se produzir ganhar.
Silnei tem planos de comprar o próprio caminhão. Um truck já seria bom pra começar. Ainda não consegue juntar o dinheiro suficiente, mas vontade não falta. Ele tem consciência de que a vida do motorista autônomo não é fácil, mas diz que é preciso tentar.
Eu conheci o Silnei numa manhã de sábado, em março de 2021, quando ele chegava do Nordeste para fazer entrega de cal em uma obra em São Paulo. O rodotrem de 30 metros, dolly, 9 eixos, ficou enroscado numa esquina por falta de espaço pra manobrar. Foi difícil, mas depois do apoio da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da PM ele conseguiu chegar até a obra.
Silnei faz o trecho Santa Catarina-Alagoas, levando papel higiênico da marca Mille e retornando com gesso.
A vida de motorista, diz ele, dá pra levar. Tem dificuldades, como roubos nas estradas ou a falta de valorização do caminhoneiro, especialmente nas entregas nas empresas. “Tem dia que dá vontade de largar, mas tem dia que a gente se anima”, diz. O lado bom, de acordo com o Silnei, é conhecer lugares diferentes, o que a profissão permite pra quem segue esta carreira. “Vc não vive trancado num só lugar”, afirma.
Aperte o play e confira como ele conseguiu terminar a manobra e sair do enrosco numa esquina da Barra Funda, em São Paulo, e conheça também um pouco da vida deste jovem caminhoneiro.
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