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A mãe natureza pode ser extremamente cruel.
Ela não somente é capaz de acabar com a vida de seus próprios filhos, mas também pode as vezes causar um terrível genocídio sem nem mesmo hesitar.
Atualmente ao invés da natureza, os humanos é que causam a morte dos mais diversos seres vivos. Mas mesmo as ações catastróficas dos seres humanos, não são comparáveis as tragédias ambientais do nosso planeta.
Aqui nesse canal já conhecido de vocês, hoje vamos falar sobre extinções em massa.
A extinção do Ordoviciano
O período Ordoviciano teve início a cerca de 485 milhões de anos atrás, e durou cerca de 40 milhões de anos. Essa foi uma era onde prosperaram os seres marinhos.
Com exceção dos litorais, acredita-se que nenhum ser habitava em terra firme.
Por conta disso, nos mares mais quentes e rasos que ocupavam a maior parte do planeta, habitavam uma gigante variedade de miriápodes, mariscos e algas marinhas.
Se um mergulhador pudesse explorar os mares dessa época, sem dúvidas ficaria fascinado.
Mas imaginem só! Até mesmo essa grande diversidade de seres admiráveis, acabaram sendo vítimas de uma extinção em massa no final do período Ordoviciano.
Essa extinção ocorreu em 2 vezes, resultando no desaparecimento de cerca de 85% das espécies marinhas.
Cientistas acreditam que a primeira extinção ocorrida, foi causada por um intenso resfriamento global.
Extinção do Devoniano
Após o Ordoviciano iniciou-se o período Devoniano.
O período Devoniano também é chamado de ¨a era dos peixes¨.
Entre o seres que apareceram no período ordoviciano, os peixes ficavam isolados em um canto. Porém com a extinção de seus concorrentes, todos eles avançaram no espaço que agora estava desocupado.
Um exemplo são os Sarcopterygii.
Até no ano de 1938 acreditava-se que esses seres haviam sido extintos, mas inesperadamente nesse mesmo ano, um estranho Celacanto azul foi capturado na África do Sul.
Esse era o último sobrevivente dos Sarcopterygii.
Pode ser que em algum vídeo futuro iremos mostrar qual foi o destino desse Celacanto.
O que vamos mostrar a partir de agora é um grupo irmão deles já extinto.
Extinção do Permiano
Não sabemos o porque, mas muitas pessoas pensam que a mais cruel e mais catastrófica extinção foi a de 65 milhões de anos atrás, tão famosa por ter exterminado os dinossauros.
Talvez simplesmente pelo fato de que os próprios dinossauros sejam extremamente populares.
A verdade é que a pior extinção em massa da história ocorreu muito tempo antes, a cerca de 250 milhões de anos atrás, no final do período Permiano .
Através da extinção do Permiano, um gigante machado golpeou a árvore da evolução juntamente com todas suas ramificações.
Diversas espécies sumiram do mundo de uma só vez.
Até mesmo os trilobitas que durante milhões de anos nadavam em paz pelos mares, acabaram finalmente desaparecendo.
Os anapsidas também sumiram.
Nem mesmo os insetos puderam fugir desse destino.
Três quartos das espécies não conseguiram sobreviver.
Já o que aconteceu no mar…
Alguns pesquisadores chegam a afirmar que 95% de todas as espécies marinhas foram extintas.
Extinção do Triássico
Ao que parece, a grande extinção do Triássico que ocorreu a exatamente 200 milhões de anos atrás, ocorreu durante um período extremamente curto.
Alguns pesquisadores afirmam que uma enorme quantidade de animais desaparecem dentro de um período de apenas 10 mil anos.
Outros dizem ser mais longo, cerca de 60 mil anos. Mas seja como for, observando por uma escala geológica foi um período realmente curto.
Até mesmo uma espécie relativamente recente como o Homosapiens existe a mais tempo.
As vítimas da extinção do Triássico foram os Crurotarsi, parentes distantes dos crocodilos.
Com excessão dos cinodontes, os Therapsidas também foram igualmente extintos.
Extinção do Cretáceo
Vamos fechar esse vídeo com a melhor parte.
A cerca de 65 milhões de anos atrás um gigante meteorito caiu no planeta, criando uma cratera localizada no atual México e conhecida pelo nome de Chicxulub.
Através dessa catástrofe sem precedentes, os dinossauros foram extintos, e muitos outros animais terrestres desapareceram.
Vamos descrever esse evento de uma forma bastante clichê.
Dinossauros herbívoros se alimentam da grama verde, enquanto os dinossauros carnívoros os perseguem, e nos céus voam os pteranodontes.
Quando nesse lugar tão tranquilo, subitamente cai um asteróide. E após isso, tudo que resta é a terra árida.
Óbviamente não ocorreu dessa forma.
Ao apresentar a extinção do Permiano, mostramos a imagem do que chamamos de ¨inverno vulcânico¨.
Algo muito semelhante ocorreu no cretáceo.
Por um longo período o planeta teve dias inteiros de escuridão, e assim primeiramente as plantas, e logo após os animais herbívoros acabaram desaparecendo.
Por fim os dinossauros carnívoros, que eram seus predadores, também acabaram extintos.
Quanto maior o animal, mais alimento ele necessita.
Por essa razão o Tiranossauro com seu corpo gigante, era a espécie mais vulnerável existente.