As Regras do método sociológico - Capítulo 02: Regras relativas à observação dos Fatos Sociais. V03

[@SalgadoSocial]

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[@user-lz3vo2uo7v]

Amei, me ajudou muito a entender esse livro para minha facul da psicologia! Estava sem compreender oque ele queria dizer, e ao ver seu vídeo esclareceu MUITOOOOO! Obrigada e sucesso!

[@SalgadoSocial]

Que bom que ajudei :)

[@RodrigoGomes-so8vm]

4:36 No livro "Durkheim, the Durkheimians, and the Arts" há uma longa discussão sobre a relação entre Durkheim e os durkheiminianos e a arte. O argumento do livro basicamente se resume nesta ideia: "Não obstante a 'compreensão geral' da incapacidade da tradição durkheimiana de abordar a arte de uma forma substancial, é justamente na tradição durkheimiana, em suas diversas personificações ao longo dos anos, que encontramos uma das mais convincentes intersecções entre o pensamento sociológico e a arte até o presente. Conforme diversos colaboradores deste volume deixam claro, há consideráveis evidências do descaso de Durkheim com relação às questões da arte, juntamente com vagas explicações intelectuais e históricas para explicá-la. (no original: "the 'common understanding' of the Durkheimian tradition’s failure to address art in any substantive way notwithstanding, it is precisely in the Durkheimian tradition, in its varied incarnations over the years, that we find one of the most compelling intersections between sociological thought and art to date. As several contributors to this volume make clear, there is considerable evidence of Durkheim’s neglect of the question of art, along with looming intellectual and historical explanations for it.") O Durkheim meio que via a arte como uma forma inferior de ciência. No "Da Divisão do Trabalho Social" ele manda essa: "(...) a arte (...) é um luxo e um adorno que talvez seja bonito ter, mas que não se pode ser obrigado a adquirir. (...) A arte corresponde à necessidade que temos de difundir nossa atividade sem objetivo, pelo prazer de difundi-la (...) [enquanto] a ciência (...) apresenta um caráter moral (...) ninguém é obrigado a ser artista; mas todo o mundo, agora, é obrigado a não ser ignorante." (pg. 16-17). Outro ponto importante é a visão de Durkheim com relação ao significado da arte nas "sociedade primitivas" e nas sociedade modernas. No mundo primitivo, "a arte (ou melhor, a atividade à qual aplicamos esse nome, pois os primitivos certamente não tinham tal conceito) representa as crenças e valores de toda uma sociedade, de uma forma relativamente sem problemas relacionados com a unidade profunda do pensamento em tais sociedades, e estas crenças estão diretamente ligadas à ação prática na forma de rituais e cerimônias consideradas cruciais para a própria vida da sociedade, enquanto na modernidade a arte se tornou um reino de representações produzidas e consumidas apenas por uma pequena minoria, e uma minoria pervertida, rebelde e individualista, não tendo mais tais crenças qualquer conexão tangível com o ritual e a ação coletiva, exceto talvez nas raras ocasiões do surgimento de movimentos artísticos coerentes e coesos, como o surrealismo parisiense do início do século XX. (...) É justamente porque a arte não leva à integração e à solidariedade social, que eram princípios orientadores em sua vida e em seu pensamento, mas à alienação e ao individualismo que Durkheim não foi partidário manifesto desta variante da ação humana." (do original: In the primitive world, art (or, rather, the activity to which we apply that name, as primitives certainly did not have such a concept) represents the beliefs and values of an entire society, in a relatively unproblematic way related to the deep unity of thought in such societies, and these beliefs are directly joined to practical action in the form of rituals and ceremonies seen as crucial to the very life of the society, while in modernity art has become a realm of representations produced and consumed only by a small minority, and a deviant, rebellious, individualist minority at that, and these beliefs no longer have any tangible connection to collective ritual andaction except perhaps on the rare occasions of the emergence of coherent and cohesive artistic movements such as Parisian Surrealism of the early twentieth century. (...) It is precisely insofar as art leads not to integration and social solidarity, which were guiding principles in his life and thought, but to alienation and individualism that Durkheim was something less than an obvious partisan of this variety of human action.)

[@SalgadoSocial]

CARA! VALEU! Salvei teu comentário nas minhas anotações aqui, inclusive vou fixar, era exatamente o que eu tava procurando sobre a relação do Durkheim com a arte

[@cainaprova4623]

Vim pelo flow

[@rafaelalves937]

Uma luz no começo do túnel ( tô no 2 período de licenciatura em ciências sociais) esse canal , adorei cara

[@SalgadoSocial]

Bem vindo! :) Fico feliz por ajudar

[@asofiaguimaraes.c]

Obrigada por me fazer compreender melhor esse livro. Você me ajudou demais. 🫂🫂

[@TheBrakLos]

good work buddy!

[@lidiafigueiredo5506]

Rapaz ... vc sabe muito! e obrigada por compartilhar isso com a gente!

[@SalgadoSocial]

Valeu :) Fico feliz em ajudar, de vdd

[@biamachado3153]

Você está sendo uma luz na minha vida rsrs.

[@SalgadoSocial]

:)

[@alinec.santos8792]

Kkkkkkkk no 8:30 entendi o estresse dele

[@SalgadoSocial]

Tá osso :(

[@lucasmattos4056]

Video bem legal, só duas coisas, fruta é um termo informal( portanto falar que a maçã inteira é uma fruta não esta errado, você não pode chama-la de fruto, isso ela não é, mas fruta em teoria ela pode ser). Outra coisa é que quando você falou do gênio explicando tudo sobre a maçã, até o nível atômico, na verdade existem níveis mais internos ainda chamados de subatomicos, então até uma explicação em nível atômico seria insuficiente para explicar tudo sobre a maçã. Mesmo assim a analogia foi ótima. Continue assim por favor, obrigado pelo video :)

[@SalgadoSocial]

ah beleza, n sabia que tinha essa diferenciação de fruta/fruto. Valeu pelo toque :)