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A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva" realizaram audiência pública com depoimentos de militares que resistiram à ditadura e são testemunhas do assassinato sob torturas de outros militares no DOI-CODI do II Exército, em São Paulo.
O membro reformado da Força Pública Pedro Lobo foi expulso da corporação em 1964, logo após o golpe. Ligado ao PCB, ele decidiu ingressar na luta armada, integrando a VPR. Preso em 1969, ele foi banido do país com outros presos políticos "trocados" pela liberdade de um embaixador sequestrado. No exílio, viveu na América Latina e no Leste Europeu, retornando ao Brasil em 1980, após a Anistia, mas ainda continuou monitorado pelo regime.
A Comissão Nacional da Verdade e a Comissão da Verdade do Estado de São Paulo "Rubens Paiva" realizaram audiência pública com depoimentos de militares que resistiram à ditadura e são testemunhas do assassinato sob torturas de outros militares no DOI-CODI do II Exército, em São Paulo.
O tenente-coronel Osni Geraldo Santa Rosa integrava a Guarda Civil, força policial que foi unida à Força Pública para a criação da Polícia Militar, na qual iniciou carreira como sargento. Homem de esquerda, foi preso duas vezes, em 1970 e em 1975. Em ambos os processos, ele foi absolvido.
Na prisão, em 1975, ele se deparou com o coronel José Maximino de Andrade, "ele levantou a calça e me mostrou a perna ferida. Ele apertou a batata da perna da perna esquerda, e (onde ele apertou) não voltava à posição normal e me disse: 'Eles vão me soltar, mas eu não vou chegar vivo em casa'.". A previsão da vítima estava certa: Maximino morreu logo depois de ter sido liberado em decorrência das torturas que sofreu no Doi-Codi.
Data: 22/11/2013
Edição:Marcus Vieira (CNV)
Vinheta: Thiago Dutra Vilela (CNV)
Trilha Sonora da Vinheta: Gustavo Lyra (abre.ai/dayone)
Arte do canal: Paula Macedo e Isabela Miranda (CNV)
Captação de imagens e áudio: Empresa Brasil de Comunicação (EBC)