Balseiros do Rio Uruguai - História e Explicando a Letra |

  Рет қаралды 10,562

Linha Campeira

Linha Campeira

2 жыл бұрын

Balseiros do Rio Uruguai é um chamamé de composição do Barbosa Lessa. Foi gravado pela primeira vez pelo Noel Guarany no álbum Sem Fronteira em 1975. É um dos maiores clássicos da música gaúcha.
--
💡 𝑨𝒏𝒖𝒏𝒄𝒊𝒆 → contato@linhacampeira.com
🔔 Redes Sociais:
✓ Instagram → @linhacampeiraoficial
✓ Facebook → @linhacampeira​
💡Playlists do Linha Campeira
✓ Vídeos sobre Pilchas: bit.ly/3bYGnEP​
✓ Vídeos Explicando a Letra: bit.ly/3s4rQNl
✓ Vídeos sobre Artistas, Cantores e Poetas: bit.ly/3c1k7tR
♬ 𝘔𝘶́𝘴𝘪𝘤𝘢𝘴:
✓ Trilha de fundo: Fotossíntese de Ricardo Martins.
--
Foi gravado pela primeira vez pelo Noel Guarany no álbum Sem Fronteira em 1975, é a 4ª música do lado A. Depois o Cenair Maicá também gravou no álbum Rio de minha infância em 1978 e nesse LP é a 3ª musica do lado B.
Acredita-se que o Barbosa Lessa tenha escrito essa música na volta dos anos 50-60, quando ele foi visitar a região de Chapecó e Goio-en. Então ele chegou pela margem gaúcha e atravessou de barca o Rio Uruguai até a banda catarinense.
Bom lembrar que a barca é aquela puxada por cabo, que fazia essa travessia. Muita gente chama aquilo de balsa, mas culturalmente está errado, por que as balsas são as que os balseiros faziam.
Então o Lessa queria ir até a cidade de Chapecó pra seguir viagem, só que acabou ficando preso na serra de acesso, que a época era estrada de chão. Aí ele teve que ficar uns 3 dias convivendo com o povo ali nas margens do Rio Uruguai, ouvindo as histórias dos balseiros e aprendendo sobre aquele nobre ofício.
A música já começa com o refrão e aqui conta muito da essência dos balseiros.
Eles comemoram que a enchente, que as cheias, vieram por que era a hora de colocar as balsas no rio. Desse jeito, eles conseguiam descer o Rio Uruguai da sua parte mais alta, em Chapecó até a parte mais baixa lá por Uruguaiana.
A minha esposa sempre me questionava de como que eles iam rever maravilhas que ninguém tinha descoberto? Isso é por que as belezas e também os perigos do caminho somente os balseiros tinham acesso, uma vez que eles eram os únicos a percorrerem o rio naquelas condições. Então eles voltavam pra casa e contavam das maravilhas que viam e reviam nas viagens.
Sobre a enchente, era necessário esperar o rio subir pra soltar a balsa, o ideal era o rio estar cerca de três metros acima do nível normal, era o chamado ‘ponto de balsa’, por que se o rio estava baixo, as toras iam enroscando durante o percurso.
Possivelmente tu já viu alguma foto das balsas, mas não tem ideia da proporção delas. Essas balsas mediam cerca de 200 metros de comprimento por 15 de largura. Na frente da balsa, cerca de 100 metros, iam uma lancha ou até mais dependendo do poder aquisitivo do proprietário da madeira, e era essa lancha que direcionava a balsa do rumo certo, pra evitar que ela batesse nas margens ou nas pedras.
Uma balsa levava cerca de 250 toras de madeira e eram atadas com cipó. Era comum pintar ou marcar a propriedade nas toras pra caso a balsa se desfizesse, ficaria mais fácil identificar o dono da carga.
As viagens de balsa cruzavam a fronteira oeste toda, descendo o Rio Uruguai. Essa viagem demorava cerca de 12 dias e as balsas não paravam por 1 minuto. Não tinha essa de parar pra descansar. Tudo era feito em cima das balsas.
Conta das madeiras que iam na balsa cedro, angico, canjerana e também muito pinheiro desceu o Uruguai. Houve um tempo que algumas madeiras foram proibidas de serem comercializadas, daí que se vem o termo ‘madeira de lei’.
Na letra fala que ia rumo a Uruguaiana, chegava em São Borja e dava cruzava a fronteira pra uma noite de chamamé em Santo Tome. Lá ia ver as correntinas, que são as mulheres da região de Corrientes.
É importante lembrar que os balseiros só recebiam quando entregavam a carga. Geralmente quando a balsa não era vendida em São Borja, seguia viagem rio abaixo para Itaqui, Uruguaiana e Barra do Quaraí.
Ah… como eu disse, a viagem era direta, entao em cima das balsas tinha uma casinha, coberta, com local pra dormir e também comer. Os balseiros faziam até fogo nas balsas. Era uma caixa de madeira cheia de terra e aí o fogo era sobre a terra. E lá se fazia a boia pra dar sustancia na viagem.
O tal do Salto Grande era como era conhecido o Salto Yacumã, que fica no Parque Estadual do Turvo, em Derrubadas. É o maior salto longitudinal do mundo, com 1800 metros de comprimento.
No leito normal, o rio nesse ponto tem locais com quedas de quase 20 metros. Mas nas épocas de cheia, o rio se emparelhava e o salto praticamente sumia. Mas mesmo assim esse trecho era o mais perigoso, pois muita balsa se arrebentava ali na hora do golpe.
Por isso que na música fala que quem se escapar chega a salvo na Argentina, por que dali a balsa embalava e só parava lá adiante. Mas só não vai escapar do olhar das mulheres correntinas. Isso por que esse ofício de balseiro era muito perigoso e quem desempenhava isso era considerado muito corajoso.

Пікірлер: 81
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Documentários sobre os balseiros: 1 - kzbin.info/www/bejne/fqDbdmSeh9CZh9k 2 - kzbin.info/www/bejne/hHfHpZdnqb-Eadk
@gersonpaulo1211
@gersonpaulo1211 2 ай бұрын
Cedro,Anjico e canjerana, Sao Borja, San tome. Corrientes,misiones e Chaco
@sidneimesacasa3635
@sidneimesacasa3635 2 ай бұрын
A estrada entre Chapecó e Guatambu/Caxambu do Sul chama-se Rodovia Balseiros do Rio Uruguai
@iqueh
@iqueh Жыл бұрын
Sou de Santo Ângelo, morei em Uruguaiana e me criei ouvindo essa maravilha de disco do Noel Guarany e o Cenair Maicá cantando Rio da Minha Infância. Muito banho tomei e muito lambari pesquei nas barrancas do Uruguai....
@consorciovialactea1852
@consorciovialactea1852 2 ай бұрын
Meu avô me falou de balsa na época de sua infância em Uruguaiana RS onde viveu até os catorze anos.Tano Silva era seu nome
@leandrocavichioli
@leandrocavichioli Жыл бұрын
Meus avôs paternos e maternos eram balseiros aos redores de Mondaí e Vicente Dutra
@juarezmouraboy5350
@juarezmouraboy5350 Жыл бұрын
Quando nasci em 1969 minha família fazia parte das pessoas que faziam este transporte de madeira do porto Goien, onde tiveram balsas tambem no porto do Saltinho, FAMÍLIA MOURA , SALVADOR MOURA MEU AVÔ,MEU PAI AUGUSTO MOURA,Meu Tio Jandir Dal'agua mais tarde foi balseiro no Porto Cachambu do sul
@jonasdcristo
@jonasdcristo 2 жыл бұрын
Meu bisavô foi Balseiro na década de 1940... Homens de muita coragem que proporcionaram o desenvolvimento regional da época!!!
@Bruno_Wosniak
@Bruno_Wosniak 5 ай бұрын
Meus parabéns pelo vídeo, muito esclarecida tua explicação! Ao viajar com meu pai, de Alegrete a Marcelino Ramos (cidade onde ele se criou antes de descer a fronteira para o exército), tomamos a rota por Frederico Westphalen e passamos por Goio-Ên, ao se aproximar da passagem meu pai lembrou dessa música, interessante ouvir um pedaço da história do RS que é tão relacionado ao povo do Alto Uruguai. Que essa história não se perca.
@paulorobertomachado8698
@paulorobertomachado8698 2 жыл бұрын
Na minha infância, dos 6 aos 10 anos, 1962/66 , morávamos em Uruguaiana próximo ao Rio Uruguai e lembro das balsas passando lá no meio do rio...Que espetáculo...!!!
@carlosvalentimpinheiro9011
@carlosvalentimpinheiro9011 2 жыл бұрын
Tchê Lucas, sou Carlos Pinheiro, moro em São Gabriel. Meu sogro João Maria Ferreira foi balseiro. Ele me contou duas coisas interessantes. Uma de um capitão que dormia a noite toda e conhecia os locais só pelo barulho das águas, outra de um vivente que tinha um selo de marcar madeira, em baixo da bota e quando encontrava tora boiando no decorrer do caminho, Ele marcava para Ele. Quando chegavam no destino com toda a carga que saíram, diziam não ter perdido nem o cisco. Mas que baita aventura tchê. Abraço
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Baita relato!
@isaacirancharoles6129
@isaacirancharoles6129 Жыл бұрын
Se você tivesse pesquisado melhor, poderia ter citado Nonoai, município onde fica o Porto Goio-Ên.
@alziratraversini6352
@alziratraversini6352 9 ай бұрын
Meu pai Otto minch foi balseiro rio Uruguai em memoria😢
@pedromorais5203
@pedromorais5203 2 жыл бұрын
Meus tios, e meu pai, foram balseiros. Nasci em misiones Argentina. Hoje sou brasileiro. Sou cria desta legenda com muito orgulho. Quando guri pequeno fui com eles do Salto grande hoje yucuma Brasil, y mocona Argentina, até São borja y Santo Tomé. Parabéns Lucas por esse lindo vídeo.
@andreschossler1
@andreschossler1 Жыл бұрын
Me criei em Iraí e Mondai e tambem perto do salto do Yucuman
@xirucuritybano463
@xirucuritybano463 2 жыл бұрын
Tiveram muitos, MUITOS balseiros aqui no rio Iguaçú, transitando rio abaixo e rio acima levando principalmente erva-mate, couro e madeira de pinheiro, imbuia, angico e coronilha. Com o movimento das balsas, barcaças e piráguas saíram cidades importantes como Porto Vitória, Porto união, Porto amazonas, Balsa nova... Foi assim por toda extensão do iguaçú, que outrora foi chamado de Rio Grande de Curityba, que vara a terra dos pinheirais velha campeira de um lado ao outro.
@andreluizferro5487
@andreluizferro5487 Жыл бұрын
Estou adorando
@cassianocostacotoman3749
@cassianocostacotoman3749 10 ай бұрын
Grande explicação.... Destrinxou tudo; na essência do gauderísmo!!! Sugestões... " Ô Louco"; ( Maicá); Deja hôje, ( Cardoso); ê por aí segue ; taura velho.... Parabéns por teres paciência, ê discernimento pra elucidar as músicas "ABÍSMO" do rio Grande
@deixaeuteexplicar568
@deixaeuteexplicar568 9 ай бұрын
Procurei por toda parte sobre a história dessa música: ano de lançamento, etc, e não encontrei em lugar nenhum, exceto aqui. Parebéns irmão pela pesquisa e pela qualidade do video! Abraço!
@LucasRuizChagas
@LucasRuizChagas 7 ай бұрын
Oba viva veio a enchente
@marcosthies449
@marcosthies449 Ай бұрын
Meu avô levava madeira até no Rio Chapecó ali em Aguas de Chapecó, traziam de Palmito e Cunha Porã
@ademarmigliavacca6112
@ademarmigliavacca6112 2 жыл бұрын
Meu avô Domingos Baldissera foi balseiro também. Morava em Chapecó. Sc
@edsonfidel
@edsonfidel Жыл бұрын
Muito histórico
@junimardeoliveira5836
@junimardeoliveira5836 2 жыл бұрын
Moro em Ita, conheço as histórias, o museu ........ Lindo e impressionante
@renatocesarbordin7175
@renatocesarbordin7175 2 жыл бұрын
Bom dia. Em que cidade se localiza esse museu.
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Itá - SC. Linda cidade.
@paduaprs
@paduaprs 2 жыл бұрын
Meu pai era da Aduana. Sempre morei na infância em portos do Rio Grande: Maurício Cardoso, Porto Lucena e Itaqui. Agora estou contando algumas histórias
@joseoliveira3265
@joseoliveira3265 2 жыл бұрын
estas estorias sao a mais purá verdade eo tenho muita saudade de escutar meo avo contar estas estorias de cuantas viajem que ves trasportando madeira pelo Rio horuguai desendo ate sao Borje e Oruguainhana onde fes mais oumenos 100 viajem que hoje relembrando estas estorias tras um esemplo pra esta juventude que nao tem se que o minimo de conhesimento de que e trabalhar no pesado e se disem saber de tudo . meo avo se chamava Framquelim Padilha de Oliveira um eroi que emosiona de lembrar de cada istoria que deicho . hoje e so saudades como muitos houtros deicharam
@confrariaFabio
@confrariaFabio 2 жыл бұрын
Baita história a dos baceiros guri, minha família por par de mãe são de Uruguaiana e meu Avô fazia muito estas viagens de balsas ele tem 104 anos e fala muita história ... barbaridade ....
@guilhermeteipel6147
@guilhermeteipel6147 10 ай бұрын
essa historia é baguala.. que musica bem escrita..... só ajustando .. yUcumã.. salto do yucuma.. ou moconá,( pros castelhanos) ... e 18m de altura as quedas.. literalmente um triturador gigante.. bonita historia.. abraço.. parabens pelo teu trabalho.. muito bom.
@analu1999
@analu1999 Жыл бұрын
Muito interessante!!!
@Vagner-iz5ml
@Vagner-iz5ml Жыл бұрын
Baita vídeo, parabéns. Meu bisavô foi balseiro, só história boa de se ouvir.
@pauloricardosantosdasilvas1573
@pauloricardosantosdasilvas1573 2 жыл бұрын
Parabéns pelo comentário , sou de Chapecó e meu pai sempre falava sobre os balceiros.
@belizariofalcaodarosa8874
@belizariofalcaodarosa8874 2 ай бұрын
Meu Deus e por q não foi falado na música e nem no comentário da minha sidade de Itaqui q faz divisa com aliviar
@martinieventosehistorias618
@martinieventosehistorias618 2 жыл бұрын
Eu fiz o grito dia balseiros no goio em. O melhor até hoje, trouxe Valdomiro Maricá.denos diplomas para eles. Show
@fernandofornasierfernandes213
@fernandofornasierfernandes213 Жыл бұрын
Excelente documentário, só não entendo o teu lençol por fora da gola, gaúcho novo .. .🇧🇷💯🇮🇹👍👏👏🤝
@raulinosantos7694
@raulinosantos7694 Жыл бұрын
Bolseiro no Rio Canoas. Brunópolis SC. Meu pai baleeiro Final dos ano 60 até anos 80. Hoje balsa no Lago da hidrelétrica São Roque.
@jarbassimonmachado4059
@jarbassimonmachado4059 Жыл бұрын
Excelente história. Realmente homens de coragem, bem diferente de hoje com essa geração mimimi de isopor. Meu avô foi balseiro na região de São Nicolau-RS, já mais perto de São Borja...
@diegoschmidt3205
@diegoschmidt3205 2 жыл бұрын
Tchê linha campeira sempre surpreende a gauchada obs galinha era o municio dos balceiros que gauchada abraço Lucas
@tommyrocha5626
@tommyrocha5626 Жыл бұрын
Meu avô era bolseiro na cidade de Mondai-SC
@Storm-gc2gl
@Storm-gc2gl 2 жыл бұрын
opa tu poderia fazer explicando a letra da musica el cardal de luiz Marenco ?
@ehirtfacas
@ehirtfacas Жыл бұрын
Tem que mostrar esse vídeo pra gaúcho que vem dizer que pessoal de SC não pode usar a pilcha, minha cidade de Concórdia iniciou-se assim, por gaúchos que vieram explorar madeira e erva-mate nativas daqui, meus avós vieram do RS e ficaram, e hoje vem gaúcho dizer que a gente tenta roubar a cultura do RS, mas na verdade a gente apenas cultiva a cultura dos nossos antepassados. Ótimo vídeo...
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira Жыл бұрын
Gracias pela parceria e pelo rico depoimento Elizandro!
@guilhermeteipel6147
@guilhermeteipel6147 10 ай бұрын
correto
@Tahylo
@Tahylo 2 жыл бұрын
Bonitaço, Lucas véio de guerra! Só dou mais uma temperadita no teu belo relato, dizendo que, a propósito da letra, o "oba, viva, veio a enchente" tem relação com a enchente de São Miguel, que era por volta de 29 de setembro, dia do santo, inclusive - até por isso, "rezo a Deus e a São Miguel". E sim, o salto era mesmo o Yucumã (não Yacumã), que tem a denominação de Moconá, no lado argentino. Quando vim morar aqui em São Miguel do Oeste, alguns xirus, ao saber de onde eu vinha, me contaram histórias dos antigos, que levavam balsas prá São Borja, a partir de Mondaí, cidade que fica na divisa de SC e RS, não longe de Frederico Westphalen. De uma feita, um amigo, já maduro de idade, me emprestou um livro com versos em formato de cordel, contando a história do pai dele, que foi balseiro no Rio Uruguai; com fotos ilustrando algumas páginas, diga-se. De particular, sei que o meu pai, lá em São Borja, fazia a safra de lenha nesta época do ano, já que era ribeirinho, no bairro do Passo. A minha mãe contava que ele e os outros que "pescavam" neste ofício, iam pro meio do rio, de chalanas, com uma espécie de fisga na ponta duma vara comprida, com a qual "ferravam" as toras que se desgarravam das balsas, traziam prá fora, desdobravam em tocos, à cortes de "destorciador" - uma serra de mão comprida, manejada a dois - lascavam e vendiam as lenhas em achas, tabeladas em milheiros. Depois de lascadas, vinham os atravessadores com seus caminhões, compravam dos lenheiros e levavam prá revenda final. Eu nunca vi, porque era criança de colo, mas mamei muito leite comprado com o dinheiro havido nesta lida, certamente. Mudando um pouquinho, o tema, mas continuando no mesmo, um popular vendedor de lenha, em São Borja, que também era gaiteiro, se chamava Alziro Manoel da Jornada, popular Lenha Podre, que é cantado em versos pelo Pedro Ortaça, na canção "O grito do Lenha Podre". Desta feita, é isso, hermanito. Abrazo, chamigo!
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Mas queeee momento! Coisa linda esse depoimento!
@guilhermeteipel6147
@guilhermeteipel6147 10 ай бұрын
r@@LinhaCampeira rapaaaaiz.. que legenda... que historia bem contada..
@janainabonini8386
@janainabonini8386 2 жыл бұрын
Adorei saber sobre os Balseiros, parabéns!!
@joaocarlospetcov6110
@joaocarlospetcov6110 2 жыл бұрын
Rio Uruguai nasce Marcelino Ramos, Onde Rio Pelotas e o Rio Peixe se encontram e formam o Rio Uruguai, descendo ele tinha o estreito do Rio Uruguai!
@paulopetitot6491
@paulopetitot6491 2 жыл бұрын
Buenas Lucas! Gosto muito de história, e esse Rio Grande é cheio de coisas interessantes. Parabéns! Linha Campeira cada vez melhor!
@claudioaugusto4687
@claudioaugusto4687 2 жыл бұрын
Boa noite tchê.
@joaohermy7709
@joaohermy7709 2 жыл бұрын
Muito bom seus comentario
@gisellezambiazzi6018
@gisellezambiazzi6018 2 жыл бұрын
Lucas como sempre com um grande trabalho. Muito bom!
@adaojunior9306
@adaojunior9306 Жыл бұрын
Meu avô foi balseiro
@lucianohaeser7555
@lucianohaeser7555 2 жыл бұрын
Bah Lucas, que baita explicação!!! Vou assistir agora este documentário!!
@JavyerMendes
@JavyerMendes 2 жыл бұрын
Feliz 2022!!!!
@evandrodomingues5090
@evandrodomingues5090 2 жыл бұрын
Parabéns, amigo Lucas. Belíssima pesquisa, o povo precisa conhecer essas antigas tradições. No entanto, me permita um pequeno comentário que já gerou outras confusões. No meu entendimento, o "Salto grande",não é o Yucumã. O salto Yucumã precisa estar cheio para as balsas poderem passar. Então a enchente precisava ser tal, que cobrisse o salto, ou não soltavam as balsas.devemos considerar também, eque a madeira de lei era mais valiosa no Uruguay e na Argentina, mais ainda que em São Borja e Uruguaiana, uma vez que as margens dos grandes rios nesses lugares, ainda havia muita madeira, naquele tempo, ao contrário de Uruguay e Corrientes na Argentina. Assim, o salto grande da musica, trata-se do Salto Grande sobre o rio Uruguai, entre as cidades de Salto Uy e Concórdia Ar. Hoje, nesse local está instalada a represa de Salto Grande, hidrelétrica binacional Argentina/uruguai. Logo abaixo, a uns 5 km fica o Salto Chico, famoso pela história de Artigas, no episódio do êxodo do povo Uruguaio. Esse salto, o grande, sempre foi o maior(em altura) de todo o rio Uruguai. O Yucumã, com alguma água, fica impossivel a passagem, pela proximidade das margens de pedra. Impossivel "manobrar uma balsa de madeira".Desculpe a "ajuda" . Sou Evandro Domingues, 68 anos, moro em Sta. Vit. do Palmar. Mas vivi mais de 10 anos na barranca, em Porto Lucena, onde tive a oportunidade de conversar com balseiros que ainda eram vivos. Mas nada disso empana ou diminui a qualidade de teu trabalho. Parabéns Lucas. Continue.. Meu fone/whats: 053 999752017. Forte abraço.
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Gracias pelo complemento, Evandro. Mas eu te conto que peguei essa informação dos documentários a respeito dos balseiros, onde um deles mesmo falou sobre isso: kzbin.info/www/bejne/hX7XZIeZmaembNU Mas vou dar uma pesquisada mais a fundo nisso.
@joseortiz103
@joseortiz103 2 жыл бұрын
Excelente trabalho!!! Parabéns!!!
@CantorRaineriSpohr
@CantorRaineriSpohr 2 жыл бұрын
Muito ajeitado! Parabéns meu amigo
@lucianoramires2110
@lucianoramires2110 2 жыл бұрын
Parabéns pelo canal Gostaria que falasse mais sobre o povo de Uruguaiana.
@isaelpacheco718
@isaelpacheco718 2 жыл бұрын
Casa do chimarrão Sapucaia parabeniza este xirú...
@pazbrindes2350
@pazbrindes2350 2 жыл бұрын
Parabéns pelo conteúdo! Como sugestão: imagina a música em questão fazendo a trilha sonora
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Gracias pelo complemento. Mas os tal dos direito autoral bloqueiam o vídeo. Aí preciso usar uma marca que temos autorização.
@joaquimrodriguez1764
@joaquimrodriguez1764 2 жыл бұрын
Muito interessante! Sempre quis saber por que o Oba, Viva veio a enchente!!!! Feliz Ano Novo Lucas!
@onofremariostanislawski7860
@onofremariostanislawski7860 2 жыл бұрын
Salto grande que é citada na musica se refere aos cachoeiras que existiam antes da cidade de Salto - Uy. Hoje estão cobertas pelas águas da usina de Salto Grande. (Vou rever todas tuas estórias que até agora acreditava).
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Se tu assistir o documentário dos Balseiros que está no comentário fixado, tem o depoimento deles dizendo que o Salto Grande é o Salto Yucumã.
@Bruno_Wosniak
@Bruno_Wosniak 5 ай бұрын
O vídeo está correto. Pois na letra ainda se menciona a cidade de Uruguaina que virá depois. Salto-Uy se encontra rio abaixo de Uruguaiana.
@adibmatiesco
@adibmatiesco 2 жыл бұрын
Buenas amigos. Tive a felicidade de ir a Piratini conhecer os prédios históricos do RS e os museus que lá existem. Entre os prédios preservados, tem a casa da família Fabião que morou Barbosa Lessa e no prédio aonde foi o Palácio da República do Piratini durante a revolução, hoje também é o museu do Barbosa Lessa, com parte do seu acervo pessoal. Adoro está música e fiquei mais feliz ainda em saber que foi escrita por ele. Muito obrigado a todos envolvidos no Linha Campeira por mais esta grande colaboração sobre a nossa cultura e história!!!
@geneticacrioula
@geneticacrioula 2 жыл бұрын
Muito legal meu amigo 👏🏻👏🏻👏🏻
@eleandrocampos-lf7tk
@eleandrocampos-lf7tk Жыл бұрын
Ouvi falar que os índio eram tão bagual que voltavam a pezito pra casa depois de descer o Uruguai.
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira Жыл бұрын
Alguns voltavam a nado subindo o rio hahaaha (brincadeira). A maioria voltava de trem até as principais estações.
@joaocarlospetcov6110
@joaocarlospetcov6110 2 ай бұрын
Essa musca tem relação com Milonga Mau tempo!
@ricardomoraes8422
@ricardomoraes8422 2 жыл бұрын
Meu avô paterno as vezes era xibeiro de estrada ha 50 anos atraz foi pego na aduana carregado de caixa de balas 38 tinha ate nas portas um calor de ranguear Cusco os vidros do fusca fechado o pessoal desconfiou quando abriu a porta rangeu igual porteira de cemiterio abandonado.kkkk naquele tempo nao tinha essa intenção de crime organizado era pro cidadao comum comprar..
@luciojoaomarcon7087
@luciojoaomarcon7087 2 жыл бұрын
Os balseiros desciam sobre as madeiras, mas como eles voltavam para a casa ou da cidade de onde partiram ?
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Voltavam de trem ou de caminhão.
@joaopaulooliveira352
@joaopaulooliveira352 2 жыл бұрын
Lucas Negri o que é um tiçao?
@LinhaCampeira
@LinhaCampeira 2 жыл бұрын
Tição é um pedaço de madeira com a ponta acesa.
@trol4626
@trol4626 2 жыл бұрын
Os gaúchos tem aquela fama de serem meio ..., meio ..., meio ..., meio ..., mas cantam bem barbaridade tchê . =)
Onde nasce o Rio Uruguai? - #LinhaCampeira 158
19:53
Linha Campeira
Рет қаралды 53 М.
Cool Items! New Gadgets, Smart Appliances 🌟 By 123 GO! House
00:18
123 GO! HOUSE
Рет қаралды 17 МЛН
아이스크림으로 체감되는 요즘 물가
00:16
진영민yeongmin
Рет қаралды 62 МЛН
Gym belt !! 😂😂  @kauermtt
00:10
Tibo InShape
Рет қаралды 16 МЛН
O Lado Oculto das Reuniões Mediúnicas - Wagner Borges
21:42
Cortes do Consciência Próspera [OFICIAL]
Рет қаралды 29 М.
Balseiros Do Rio Uruguai
2:22
Release - Topic
Рет қаралды 62 М.
ENCONTRO DOS BALSEIROS - ITA/SC
13:54
Programa Liquidificador
Рет қаралды 4,7 М.
É POSSIVEL IR PARA OUTROS UNIVERSOS?
19:12
Jan Val Ellam
Рет қаралды 6 М.
Se Você Nasceu em Alguma Dessas Datas, SAIBA QUE...
11:23
O DESPERTAR
Рет қаралды 764
ÍNDIOS DO SUL - EDUARDO BUENO
13:06
Buenas Ideias
Рет қаралды 880 М.
Explicando a Letra: Milonga Abaixo de Mau Tempo - Linha Campeira #84
10:46
VOCÊ acredita que EXISTE um DESTINO PREDETERMINADO para cada PESSOA?
12:34
PARANORMAL CORTES [Oficial]
Рет қаралды 20 М.
A origem do gaúcho
14:27
Professor Anderson Amaral
Рет қаралды 469 М.
Cool Items! New Gadgets, Smart Appliances 🌟 By 123 GO! House
00:18
123 GO! HOUSE
Рет қаралды 17 МЛН