Bebê Rena (Baby reindeer): o que achei da série mais falada da Netflix? | Psicóloga Letícia Lira

A série Bebê Rena, escrita e atuada pelo Richard Gadd está dando o que falar. No vídeo de hoje, quero conversar com vocês sobre minhas percepções da série!
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[@carlossouza7825]

"Baby Reindeer é um estudo poderoso sobre obsessão e os limites da empatia, oferecendo uma visão perturbadora de uma relação que transita do estranhamente incômodo para o perigosamente invasivo.", alguem destacou essa narrativa e achei interessante. Gostei do seu posicionamento.

[@psicologa.leticialira]

também achei bem interessante!! o quanto estamos sujeitos a relações que nos adoecem, prejudicam e limitam por conta da baixa autoestima e traumas mal trabalhados

[@charlesgabriel6277]

Para mim é sobre traumas e como isso sabota nosso cérebro a ponto de modular nossos comportamentos, sentimentos e impulsos se nao tratado rapidamente. É sobre tentar viver uma vida normal depois de estar cheio de traumas no caso do Dony e a Marta que tbm sofreu muito na infâncias e foi completamente tomada pela sabotagem do cérebro devido seus traumas não tratado. O que acontece é que Marta desencadeia nele seus gatilhos maus resolvidos dele mas o msm tem repulsa por estar em um contexto social fora de sua própria cabeça. A Marta coitada ja virou stalk contumais e a necessita de descarregar em alguem que dê liberdade a ela é o estopim e ele a deu liberdade. Finalizando, reviver o trauma modulou e sabotou o Dony das piores formas a ponto de necessitar de sua perseguidora o afeto e o distúrbio sexual que ele desenvolveu que levou ele a procurar características de abusadores para saciar o gatilho.

[@psicologa.leticialira]

valeu por compartilhar o que vc achou por aqui :)

[@lucianafalangola6562]

Olha, você disse que o roteirista droga o outro, mas esse outro tomou a droga conscientemente, fez uma escolha. Eu que nunca iria aceitar droga de uma pessoa estando sozinha com ela num apto. É complicada a situação

[@psicologa.leticialira]

realmente, a situação é complicada mesmo… a liberdade de escolha dele é inegável, mas pela “lente de mundo” dele, parecia muito mais difícil enxergar outras opções de escolha ou de sair desse ciclo abusivo. Isso fala muito de como ele se sentia naquele momento e do trauma que tinha vivido…