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No Ano de 2001 foi criada uma lei no Brasil que modificou o nome das doenças mentais para transtornos mentais. Assim, a bipolaridade passou a ser chamada de transtorno bipolar. Mas será que essa mudança de nome realmente beneficiou o paciente? Quando pensamos em doença, pensamos em uma manifestação do ponto de vista da saúde, e que precisa ser submetida a tratamento médico Quando pensamos em transtorno, somos remetidos à condição de algo que causa incômodo, confusão, problema. No subconsciente das pessoas, uma pessoa com problema não é uma pessoa doente e sim alguém que através do seu comportamento causa transtornos no ambiente em que se encontra. Dessa forma, o termo transtorno bipolar pode criar a ideia de que o paciente na verdade é uma pessoa problemática e não precisa de medicação mas sim de mudar o seu comportamento. Talvez por isso tantas pessoas inclusive familiares amigos e os próprios pacientes bipolares, tenham resistência em aceitar a medicação e acreditam que podem controlar o problema sem medicamentos, o que é um grande erro com consequências muitas vezes fatais.