A condição pós-moderna de Jean-François Lyotard - Brasil Escola

[@angelogabriel2316]

obrigado pelo video professor, estava precisando entender a ideia desse filosofo para um trabalho da escola e agora vou arrasar kkkk valeu

[@digofishingbr5395]

Opa!, Vim aqui para aprender mais sobre o assunto 🌹

[@luizclaudio583]

Além do relativismo moral e estético, ao qual você referiu, há, também, o relativismo científico, cujas consequências estão bastante evidentes atualmente nas nossas universidades.

[@samuelsilva-wi5wm]

Muito bom, professor!

[@Anny._xx]

👏👏👏

[@iuresouza6636]

* David Harvey é geógrafo

[@lucianoandrade7798]

A MAIOR das metanarrativas - o método científico - não foi atacado por Lyotard. A performance das ciencias naturais é tão evidente em melhorar a vida das pessoas que ninguém, até hoje, foi doido de negar verbas para físicos, quimicos e farmacêuticos melhorarem nossas vidas!

[@liviaff]

Opa, Luciano. Olha, isso não é verdade, não. Diversos autores·as questionam as ciências, tanto as duras como as humanas e socias. Colocam em cheque principalmente o pretendido universalismo dos métodos científicos (que é na verdade eurocêntrico, ocidentalocêntrico, androcêntrico...ou seja, de universal não tem nada). Mas também a suposta objetividade e neutralidade do sujeito que pesquisa e a separação entre sujeito e objeto (esse é um dos grandes dualismos modernos, há muito questionados, tais como natureza/cultura, humano/não humano, mente/corpo, etc.) TODAS as ciências que você cita foram e são questionadas desde há décadas. Além disso, há muito se constata a intrumentalização das ciências para fins econômicos. Política e economia ditam os rumos do conhecimento científico, quais temas serão pesquisados, o que merece financiamento, mas o critério nem sempre é a melhoria da vida em geral. Se trata normalmente de brevets, ou seja, propriedade intelectual, inovação tecnológica e concorrência internacional. Estudos importantíssimos são abandonados porque não mostram rentabilidade. Essa é a realidade. Como existe um financiamento tanto público como privado de laboratórios das instituições públicos, as grandes universidades, vê-se que essa pilotagem de rumos das descobertas científicos atinje até a "torre de marfim". Para citar somente os principais, segue uma lista de autores (cientistas, filósofos...) que fazem a crítica: Ivan Illich, Ilya Prigogine, Edgar Morin, Christophe Bonneuil, Dominique Pestre, Isabelle Stangers, Bruno Latour, Donna Haraway, Serge Latouche, Aílton Krenak, Carolyn Merchant, Vandana Shiva...

[@JonasMur]

O que Lyotard propõe no livro é um diagnóstico sobre as questões atuais, ou seja, o problema do relativismo no tempo atual em que o conhecimento virou mercadoria. Ele não defende isso, mas o atesta. O que fazer é outra pergunta. A ciência é valorizada por Lyotard, mas obviamente não será mais a "resposta única" para tudo como no cientificismo.

[@lucianoandrade7798]

@@JonasMur os últimos filósofos que tiveram a coragem de dizer "ciência natural é só útil mas não verdadeira" foram Edmund Husserl e Ludwig Wittgenstein. Tem quase um século isso.