Рет қаралды 17,015
Escola Neoclássica, também conhecida como Marginalista.
Dados Gerais:
Reação aos movimentos socialistas de meados do séc. XIX.
Contra a teoria clássica baseada no valor-trabalho e na ideia de que a renda da terra não era socialmente justa.
Supõem que a economia é formada por um grande número de pequenos produtores e consumidores, incapazes de influenciar isoladamente os preços e as quantidades no mercado. Os consumidores de posse de determinada renda, adquirem bens e serviços de acordo com seus gostos, a fim de maximizar sua utilidade total, derivada do consumo ou posse das mercadorias, é uma concepção hedonista (prazer máximo com o mínimo de esforço).
Os fatores têm preços determinados por sua escassez e utilidade no processo produtivo. A distribuição do produto efetua-se segundo as produtividades marginais de cada fator; os salários passaram a ser flexíveis (determinados pela interação entre a oferta e a demanda de trabalho) e não mais de subsistência (fixos), como no pensamento clássico.
Autores precursores do marginalismo:
Tinham formação matemática, propuseram o tratamento de questões econômicas apoiadas no cálculo matemático:
Antoine Agustín Cournot, economista francês, séc. XIX. Obra: Princípios matemáticos da teoria das riquezas.
J. H. von Thunen, alemão, obra: O estado solitário. Aplica a teoria marginalista na esfera da produção.
Conceito de utilidade
Utilidade: A utilidade representa a satisfação ou prazer que os consumidores retiram do consumo de determinado bem.
Primeiros pensadores:
Jeremy Bentham (1748-1832): primeiro a falar de maximização individual e o conceito de utilidade. Obra: Introdução aos princípios da moral e da legalidade
Jules Dupuit (1804-1866): francês, obra: Sobre a medida da utilidade nos trabalhos públicos.
Hermann H. Gossen (1810-1858):
1.Lei de Gossen: no consumo ininterrupto do bem, a grandeza
do prazer derivado cai até a saturação;
2.Lei de Gossen: a maximização de prazer recomenda que se
escolha o tempo dedicado ao usufruto de cada prazer
singular ou o valor do último átomo de prazer.
As utilidades marginais comandam as relações de troca entre os bens.
Revolução Marginalista: Principais Representantes
Principais representantes:
• Willian S. Jevons: “Theory of Political Economy” (1871)
• Carl Menger: “Principles of Economics” (1871)
• Leon Walras: Element’s d’Economie Politique Pure (1874)
• Marshall: publicação do “Principles of economics” (1890)
Divisão em Escolas, Autores, discípulos e doutrina:
Escola Austríaca: Carl Menger; Ludwig von Mises; Friedrich Hayek; Eugen Von Bohn-Bawerk
Escola Lausanne: Walras e Pareto
Escola Cambridge: Marshall e A. Pigou
DIFERENÇA ENTRE OBJETOS DE ESTUDOS DOS CLÁSSICOS E DOS MARGINALISTAS
Clássicos: estudo de relações de produção entre pessoas no processo produtivo.
• Formas sociais do processo produtivo.
• O valor é determinado pela quantidade de trabalho incorporado nos bens.
Marginalistas: estudo das relações entre pessoas e produção material.
• Relação entre pessoas e coisas.
• O valor depende da utilidade marginal, ou seja, quanto mais raro e útil for um produto, tanto mais ele será demandado e valorizado e tanto maior será seu preço.
Bibliografia Sugerida
HUNT, E.K. História do Pensamento Econômico, São Paulo: Editora Campus, 1982.
FEIJÓ, R.. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Atlas, 2001;
NAPOLEONI, C.. O Pensamento Econômico do Século XX. São Paulo, Editora Brasilense, 1991.
___________________________________
Responsável pelo conteúdo e apresentação: Profa. Dra Yolanda Vieira de Abreu
lattes.cnpq.br/...
Para sugestão de temas, elogios ou críticas podem escrever para:
desafioseconomicos@gmail.com
Produção: Estúdio Jota Produtora
Direção: Jorge Rabello
Desenvolvedor da Vinheta: Junior Duarte (UFT)
Agradecimentos aos alunos de Economia da UFT